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[Crítica] Mask Maker



Direção: Griff Furst
Ano: 2010
País: EUA
Duração: 89 minutos
Título original: Mask Maker / Mask Maker

Crítica:

Esconda sua máscara.

Eu acho que já comentei aqui no blog antes, mas sabe aqueles filmes que você espera a bastante tempo e parece ser ótimo, mas quando você vai assistir, não chega nem perto do esperado? Pois, é! Isso aconteceu com Chain Letter e agora, está acontecendo de novo. Mask Maker pode até enganar pelas cenas do trailer, fazendo o espectador acreditar que se trata de uma volta alucinante aos slashers dos anos 80, mas ele não é nada disso.

A história gira em torno de um casal universitário que compra um casa no meio do nada. Para passar o fim de semana, eles convidam um grupo de amigos para muita bebedeira e curtição. Mas a casa guarda um passado sombrio e ele está prestes a retornar. Depois que um dos jovens remove um objeto sagrado de um túmulo, o corpo de um assassino fica livre para vagar e vingar a morte sua mãe, que foi brutalmente assassina pelos moradores da região. Agora, eles terão que correr... ou sucumbir a sua vingança.

Os fãs de terror vão logo perceber que Mask Maker não é nada original. Parece até uma grande colagem de outros filmes do mesmo estilo. Existe uma forte influência de O Massacre da Serra Elétrica, pelo fato do assassino arrancar o rosto de suas vítimas e usar sobre seu rosto deformado (Leatherface mandou um oi). A segunda chupada do roteiro é sobre Sexta-Feira 13, com a incansável vingança de Jason pela morte de sua mãe. Na verdade, este filme vai ainda mais além, copiando descaradamente a cena em que uma personagem se veste como a mãe de Jason para enganá-lo.

E se em O Massacre da Serra Elétrica ninguém confundia o Leatherface com um de seus amigos, neste temos vários personagens idiotas levando machadadas e ainda pensando se tratar de um colega. Será que eles são tão idiotas a este ponto? E o pior, com seis possíveis vítimas em potencial, o roteiro gosta de focar nas safadezas e conversas. Para se ter uma idéia, quando o primeiro dos jovens morre, já se passaram 50 minutos. Isso porque o filme quase não tem uma hora e meia. E se há tanta demora, você já pode imaginar que, quando eles começam a morrer, é da forma mais insignificante possível.

De seis personagens, temos apenas duas perseguições, sendo que a última (a da final girl) não demora nem dois minutos, deixando muito a desejar. A última perseguição, que eu gostei, foi a do namorado da protagonista, realmente é muito boa. Principalmente a parte que ele está escondido no feno e o assassino começa a espetá-lo (algo muito parecido pôde ser visto no filme Herança Maldita). Mas o resto não merece nem ser comentado. Aliás, a protagonista é tão burra, que o filme chega ao cúmulo de só ter restado ela viva, e ela não saber que existe um perigo iminente.

Para acabar de uma vez por todas com qualquer chance de ser bom, o filme ainda fecha com um desfecho apático e previsível. Se eu já não estava indo muito com a cara do filme antes, depois da última cena, eu percebi que tinha detestado. Agora vocês me perguntam, se tiver uma sequência, eu vou assistir? Sim! Eu ainda tenho esperanças que algo positivo possa sair dessa história. Até porque, o assassino é bem sinistro e foi uma das poucas coisas que eu gostei em Mask Marker.

Então o filme é péssimo? Não! Ele é apenas ruim. Acreditem, eu posso nomear um milhão de filmes muito piores. Mas agora, para ele conseguir se bom, ainda falta muito. Destaco uma das mortes, que foi muito bem feita, quando a protagonista está escondida no feno e é obrigada a ver outro personagem morrer. Garanto que os efeitos visuais desta cena são muito bons. Mas é basicamente isso, porque as outras mortes mal são mostradas. No caso de gostar desse tipo de filme, é sempre recomendável reassistir os antigos Sexta-Feira 13 (e o novo, que eu adoro). Nota 6,5.

Trailer:

Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. Juro que torcia por aquele final desde os 50 minutos de filme kkkkkkk, ô filminho chato hein, sem falar nos plágios citados acima percebidos no exato momento em que acontece. Realmente não se fazem mais Slashers como antigamente, é o jeito rever Sexta Feira 13 adoidado.

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