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[Especial] A Morte do Demônio - You're All Going To Die Tonight

Eu sempre soube que Evil Dead não seria apenas mais um filme de horror que seguiria as tendências Hollywodianas. Além de ser a refilmagem de um grande clássico que marcou minha infância, a produção parecia atender a todas as minhas expectativas quanto ao gênero. O elenco, a direção, o roteiro e as referências ao clássico, era tudo o que eu precisava para que fizesse dele o filme mais aguardado do ano.

Como resultado da minha ansiedade em demasia, acabei indo ao cinema na estreia e tendo uma das melhores experiências da minha vida. Evil Dead conseguiu me surpreender com sua criatividade e ousadia, do mesmo jeito que a primeira produção fez quando eu ainda era um pirralho. Então, nada mais justo que homenagear o remake da década fazendo um super post com as curiosidades e tudo o que você precisa saber sobre o universo criado por Sam Raimi. Mas cuidado. Uma vez que você liberta o mal, ele irá consumí-lo.

PS: Se você ainda não assistiu aos filmes da franquia original ou o remake, corra pras colinas pra fugir do Spoiler.

•Kunda
 
O primeiro Evil Dead nasceu no começo da década de 80, quando os slashers estavam se tornando um subgênero promissor para seus estúdios. Ele contava a história de cinco amigos que alugaram uma cabana pra passar um fim de semana e acabaram libertando demônios adormecidos na floresta depois de encontrar gravações com uma invocação.

Eu sei, é o velho clichê do slasher na cabana, mas The Evil Dead tinha uma proposta bastante diferente. Hoje se assistirmos ao original vamos ter impressão que era apenas uma brincadeira e dar graças a Deus que fazemos parte da nova geração do cinema. Mas naquela época era uma das coisas mais assustadoras que poderia existir. Imagina como deve ter sido assistir um filme onde amigos se mutilam e depois te levam pro inferno quando só o que você conhecia por terror era a história de psicopatas perseguindo babás no halloween? Exatamente, The Evil Dead foi quase uma revolução do trash e do gore que hoje em dia a crítica tanto detona.
O segundo filme estreou em 1987 para continuar a luta do nosso protagonista Ash contra as criaturas do inferno, porém, a sequência acabou “invalidando” o primeiro filme. Houve um problema com direitos de imagem e decidiram começar tudo de novo, como se fosse uma espécie de “semi-remake”. O filme começa com Ash e sua namorada indo pra cabana, depois vem a cena da possessão e aí sim a sequência inicia, exatamente de onde o primeiro parou e introduzindo vários novos personagens.

Já vi muitas brigas em fóruns pela preferência entre os dois filmes, mas na minha opinião, o segundo consegue ser superior. Como não amar a cena clássica da mão possuída? Como não vibrar de emoção na cena com a serra elétrica? Ash foi o herói da infância de muita gente, então, se há uma grande verdade a respeito do remake, é que não importa o quanto os personagens foram bons, eles nunca serão Ash.
Pro terceiro filme foi guardada uma história bizarra seguindo novamente nosso protagonista, só que dessa vez, um pouco distante do universo de The Evil Dead. No final do segundo filme Ash foi enviado para o passado, e no terceiro, ele é confundido com o salvador de uma profecia pelo povo local, que lhe dá a missão de ir atrás do lendário livro dos mortos.  No entanto, ele acaba ressuscitando o exército dos não-vivos pra mais uma sessão de trash como o público nunca tinha visto. 

O filme é maluco? Sim, ele é. E faz algum sentido? Não, ele não faz. Mas com certeza é um grande clássico que vamos lembrar para sempre. E se você discorda é melhor estar preparado, porque além do exército de mortos, vai ter que enfrentar a fúria do exército de fãs conservadores que fariam de tudo pra proteger a integridade do seu filme preferido. Como eu, e muitos de vocês que também adoraram esse delírio que foi Army of Darkness

Astratta
Para que nada desse errado na revitalização de uma franquia tão promissora como essa, os produtores do original foram mantidos a par do projeto. E junto do diretor estreante Fede Alvarez - e a escritora de Juno, Diablo Cody - eles conseguiram manter a essência da história como se Evil Dead nem tivesse envelhecido. Mesmo assim, ainda há diferenças gritantes entre ambas as produções que precisam ser colocadas em evidência.
Logo de início já vemos uma enorme diferença no propósito das vítimas. No original o grupo alugava uma cabana para se divertir como todos os slashers exigiam, mas agora suas intenções eram bastante nobres. Eles queriam apenas ajudar a amiga viciada a se desintoxicar, mesmo que tivessem que optar por um tipo de tratamento mais rígido. Além disso, a cabana não era alugada, ela pertencia a família de Mia e David. Muitos podem dizer que isso não faz diferença, mas pra mim é bastante relevante. Depois de assistir pela décima vez o original fiquei me perguntando porque alguém alugaria uma cabana sabendo que ali foi palco de um massacre demoníaco. A cabana ser da família de Mia e David e ter sido invadida deixou a existência do livro da morte num lugar como aqueles mais plausível.

No original também havia um livro indestrutível que invocava os mortos, mas os garotos não tinham perspicácia para traduzir as passagens, por isso a invocação acontece através de uma gravação que um estudioso fez antes da sua chegada. Ainda não sei qual das duas invocações eu prefiro, então vamos apenas dizer que ambas conseguiram me satisfazer.

Fora isso, as únicas coisas que mudam são aquelas que já esperávamos. O remake foi mais sangrento, mais nojento e mais violento, utilizando o mínimo de CGI enquanto permanecia altamente preocupado em ressaltar o trash para agradar os fãs do original. É tudo mais intenso, mais sombrio, como um verdadeiro filme pra maiores de 18 anos. Então vamos logo pular pros personagens porque estes sim sofreram mudanças bruscas.
David – interpretado por Shiloh Fernandez – seria o verdadeiro protagonista se os produtores não tivessem visto em Mia uma verdadeira sobrevivente. Ele foi escalado pra ser o novo Ash, o herói dessa geração, mas pouca coisa ambos têm em comum. Enquanto Ash tinha uma personalidade caricata e não fazia ideia de como lidar com a situação, David era mais sério, cético, e permaneceu no controle até seus momentos finais. Gostei tanto do personagem que sinceramente não me incomodaria que ele fosse o protagonista, mas fazer o que, né?
 
Jane Levy interpreta Mia, a irmã viciada de David por quem todos vão à cabana. No original, a irmã de Ash era a primeira a ser possuída e não conseguia sobreviver. Mas neste remake, ela é a verdadeira protagonista. É estuprada, possuída, destrói todos os amigos e ainda consegue sair intacta do inferno pra lutar contra o demônio. Nem preciso dizer que a Jane humilhou na interpretação, né? Quem a vê atuando em Suburgatory nem imagina do que a garota é capaz de fazer.
Eric – interpretado por Lou Taylor Pucci – é o personagem que eu menos gosto. Nunca consigo me identificar com o nerd ou o desajustado, mas seria injusto se eu dissesse que ele não fez um ótimo trabalho. Minha única reclamação é que ele não lembra em absolutamente nada o personagem em que foi baseado. Scott era um valentão, que abandonava os amigos, brigava com os outros e morreu como um verdadeiro covarde, não um nerd capaz de invocar demônios adormecidos e que nem consegue convencer que namora a gostosa do outro quarto. Bem, acho que deu pra entender porque prefiro o Scott.
Natalie é interpretada pela atriz Elizabeth Blackmore, uma who de Hollywood que deu a sorte de entrar pro elenco do remake mais promissor da década. Ela é baseada em Linda, a namorada de Ash do filme original. Não vejo muita diferença entre ambas se não a aparência, mas no original Linda não é uma das melhores personagens. Destaco apenas sua morte e a canção demoníaca, – no remake cantada por Mia – pois nem ser possuída de maneira decente ela foi. Já Natalie, conseguiu se destacar bastante em sua possessão, tanto que considero uma das melhores cenas do filme inteiro, junto com aquela em que corta seu braço.
E por ultimo, mas não menos importante, temos Jessica Lucas interpretando Olivia. Apesar do seu nome ser um dos primeiros citados quando alguém menciona o filme, seu personagem não conseguiu chegar viva nem até a metade, tanto no remake quanto no original. Hahaha! Tadinha, pessoal. Eu até simpatizei com a personagem, por isso não aceito que ela tenha ganhado uma morte épica no original e no remake apenas o que já estava previsto.

Montosse
Como todos devem saber, um filme sofre inúmeras alterações no roteiro antes de ser exibido no cinema. É por isso que sempre sobra bastante material para criar os extras de um Blu-ray ou de uma versão especial quando ele é lançado em DVD. Há roteiros gigantescos e minimalistas (sendo cada página equivalente a um minuto no longa) que precisam ser revisados várias vezes para que a montagem final possa agradar o público.

No caso de Evil Dead, muitas ideias foram jogadas fora ou alteradas pra que no fim, produção, execução e satisfação dos fãs pudessem fazer uma boa combinação. Agora vamos falar sobre as ideias que funcionário e aquelas que precisaram ficar de lado. Então se você prefere esperar o Blu-ray pra saber dessas informações, aconselho a parar por aqui. A não ser que você seja igual o Eric e não obedeça claras instruções.
Uma das maiores diferenças entre o roteiro original e a versão de cinema é a inexistência da Mia Maligna – como gosto de chamar. Ela na verdade era um coiote possuído, – que Mia assassinava depois da batida do carro - mas foi trocado por uma Mia Maligna devido a dificuldade que teriam em filmar com um animal. É indiscutivelmente mais fácil fazer um humano atuar, e como o diretor estava de mal com o CGI, tiveram que fazer essa mudança. 

Na verdade, a Mia Maligna não aparecia em nenhuma cena do roteiro original. Nem no começo e nem no final, quando o demônio volta a vida na forma da protagonista. O demônio original era pra ser uma junção dos rostos/vozes de David, Olivia e Eric. Todos dizem que acertaram em ter substituído a criatura por uma Mia Maligna, já que poderia ser um desastre. Bem, eu aprovaria a ideia, e gostaria de ter visto pelo menos uma arte conceitual pra saber como seria.
 
Outra mudança significativa envolveu o suicídio de David para salvar Mia no final do filme. Ao invés de ser atacado apenas por Eric possuído, no roteiro original ele também era atacado por Natalie e Olivia. A cena acontece mais ou menos desse jeito: David tranca Mia pra fora da cabana, é cercado pelos três amigos possuídos, então joga o isqueiro no ar fazendo tudo pegar fogo um segundo antes de ser possuído. Essa foi a mudança que mais me incomodou devido ao impacto que a cena poderia causar, e acho que muitos de vocês vão concordar. 

As outras alterações não foram tão relevantes como essas. Tivemos apenas alguns diálogos extendidos e cenas de interação entre os personagens. Como David e Natalie falando sobre o noivado na estrada antes de chegar a cabana, um prenúncio com David se queimando enquanto tenta consertar o chuveiro que mais tarde queimou Mia, e a ausência do estupro na árvore. Quanto a isso, o diretor revelou que não escreveu a cena pela polêmica que existe no filme original a seu respeito, mas que isso lhe foi cobrado mais tarde.
Além das alterações, o filme também sofreu uma série de cortes que provavelmente não agradou  a maioria dos fãs. Sim, estou falando da cena em que Mia canta a musiquinha chiclete do filme original, que tanto foi usada no material de divulgação. Como assim Mia não canta? Esperei por isso o filme inteiro! E o pior é que não houve motivos pra que a cena fosse cortada, tendo eu percebido vários momentos em que ela poderia ter sido encaixava sem prejudicar o resultado final.

Lembram de uma cena do primeiro trailer onde David está retalhando alguém com uma serra elétrica? Pois é, ela também foi cortada. Na verdade, a cena não existe em nenhuma versão dos roteiros, tendo como único propósito fazer os fãs acreditarem que ele era o novo Ash no começo da divulgação. Mas quem disse que não podemos criar teorias? Isso poderia ter acontecido depois de todas as mortes. Ele poderia estar desmembrando um de seus amigos para que suas almas encontrassem paz ou sei lá. Só não vou reclamar da propaganda enganosa porque talvez a cena tirasse o impacto de ver a Mia serrando o demônio no final. Bem, isso nunca vamos saber. 

Há também a cena em que Mia está andando pela estrada. Ela aparece no pôster oficial e no trailer, mas infelizmente foi retirada da montagem final. No roteiro original Mia está andando pela estrada segurando seu braço cortado até pegar uma carona. Lá dentro ela é possuída, olha pra câmera sorrindo e o filme termina. Seria um final melhor que o oficial? Sim, seria. Mas ficaria muito na cara que a sequência seguiria Mia do mesmo jeito que seguiu Ash, sendo finalmente possuído e depois salvo pela luz do sol.

Can'da
Apesar de ter esclarecido minuciosamente seu enredo, algumas pessoas ainda têm dificuldade em compreender o filme. Já conversei com vários amigos a respeito disso e percebi que eles sempre batiam na mesma tecla. Então que tal explicar de uma vez por todas que Evil Dead não é um simples filme de terror? Notem que não posso provar nenhuma das minhas teorias a seguir, mas elas fazem bastante sentido de acordo com o que vi e o que os produtores puderam nos informar.
Ter uma Mia Maligna não foi uma ideia aleatória pra evitar complicações na hora da filmagem com o coiote. E muitos de vocês devem ter se perguntado porque o demônio saiu na sua forma. Bem, a resposta está em uma cena do filme onde David e Eric estão conversando sobre o motivo de tudo aquilo. O demônio não possuiu Mia, ele ligou-se a alma dela, ele tornou-se uma parte dela. É como se algo tivesse lhe infectado e ela fosse o “paciente zero”, capaz de levar a “doença” aos amigos. É por isso que ele tomou sua forma no final, ela começou tudo aquilo, foi a partir da alma dela que o demônio ganhou mais uma chance de voltar a vida. 

E como funciona a possessão? Qualquer um que entrar em contato com Mia fica possuído? Não, não fica. A possessão ocorre do mesmo jeito que uma infecção. Ou seja, o vírus precisa entrar em contato com sua circulação sanguínea. Como no caso de Olivia, que engoliu o vômito da amiga. Ou como Natalie, que foi mordida e engoliu o sangue da garota. Mas isso pode gerar uma série de outras dúvidas que talvez ninguém consiga esclarecer. Afinal, como Eric e David foram possuídos? Se estivermos certos sobre a teoria de infecção, há algo que nunca vai se encaixar. 

Eric pode ter sido possuído na luta contra Olivia e David pode ter sido possuído depois que Eric fere seu pescoço. Mas cadê a infecção aqui? Não podemos esperar que o demônio simplesmente consiga se apossar da alma de qualquer um que esteja próximo e vulnerável quando o filme fez questão de provar que tudo seguia as regras de uma infecção.

Além disso, foi explicado porque acontecia todas aquelas coisas bizarras. Demônios não possuem pessoas apenas porque cortar seus rostos é divertido. Na verdade, o livro dos mortos era uma espécie de “roteiro” a ser seguido para que o demônio pudesse voltar a vida. Como o estupro da Mia e Olivia cortando o rosto no banheiro. Ele precisava possuí-las e depois seguir o “roteiro” pra tudo dar certo no final. Mas não sei se isso se aplica a possessão de Natalie. 

Nós vimos que ela resistiu a possessão, vimos que ela cortou o braço com uma faca elétrica pra tentar se salvar, mas cá entre nós, ninguém teria coragem de fazer isso com o próprio corpo. Até porque, ficou claro que apenas Eric sabia o que estava acontecendo, excluindo a possibilidade de Natalie poder saber ou achar que cortando o braço evitaria a “infecção”. Bem, de qualquer jeito, ela havia engolido sangue da Mia após vê-la cortar a própria língua. Então, pra quem acha que a infecção deu um jeito de voltar a ela milagrosamente, precisa lembrar desse detalhe.

Fear what You'll become
Estamos chegando ao final do nosso – quase – gigantesco artigo, então está na hora de fazer aquela (des)ungida seleção dos melhores momentos. O problema é que não há nenhum momento que não mereça ser mencionado. Sabe quando você assiste um filme e percebe que ele foi bom como um todo sem precisar de uma franquia pra se tornar um clássico? Pois é, estamos falando de Evil Dead.
No começo do filme temos uma cena bastante sugestiva de uma possessão demoníaca onde uma garota é queimada viva pelo próprio pai. É uma cena impactante, engraçada e que ainda explicou muita coisa sobre o que estava prestes a acontecer no restante do filme. Quer dizer, em partes, porque ninguém do elenco principal precisou ser queimado vivo pra acabar com a festa do demônio.

Muitos se perguntaram o motivo das inúmeras trocas de roupa da personagem de Jane Levy, até ficar claro que ela era mesmo a primeira garota possuída, mas no final voltava pra travar uma batalha sangrenta contra o demônio que tem a sua forma. Achei a ideia bem interessante, apesar da sua "ressurreição" não fazer o menor sentido. Se fosse tão fácil assim trazer uma pessoa de volta após a possessão, por que a garota do início do filme foi carbonizada? A não ser que apenas o primeiro possuído tenha direito de voltar a vida, já que foi ele quem começou tudo.
 
E como falar em melhores momentos sem mencionar as possessões de Mia e Natalie? Com Olivia e Eric tudo aconteceu de maneira previsível, mas essas duas simplesmente deram um show. Não entendo porque os críticos sempre deixam a atriz Elizabeth Blackmore de fora quando mencionam o filme se foi ela quem segurou as pontas sozinha um pouco antes do terceiro ato. Ela só precisou de um pé de cabra e uma máquina de pregos pra fazer da sua possessão uma das melhores do cinema, dando inveja até mesmo na eterna Linda Blair. Quem não ficou com o coração na mão quando ela arrancou vários dedos do Eric e começou a soltar pregos freneticamente na sua direção? 

Vale também ressaltar que sua possessão foi a mais demoníaca do filme inteiro. Enquanto Olivia ganhava uma morte rápida e Mia gargalhava como os demônios do filme original, o verdadeiro capeta estava entrando no coro da moça. Ela não queria saber de cortar o rosto ou gargalhar igual uma psicopata, ela só queria saber de matar, trucidar, esfolar. Não disse uma palavra, mas infligiu tantos danos aos protagonistas que quase lhes rendeu uma morte antecipada. Então se ouvir por aí alguém menosprezando a personagem, é só lembrar da surra de pregos que ela deu pra situar o indivíduo.
Melhor que isso só mesmo a batalha final entre Mia e seu Clone Maligno em meio a uma chuva de sangue. A cena do terçado conseguiu ser tão brutal quanto o trailer mostrava, Mia cortando sua mão com certeza já está na lista das cenas mais épicas dos filmes atuais, mas ela serrando a criatura no meio simplesmente não teve preço! Vou levar essa cena comigo pro resto da vida, e tenho certeza que muitos de vocês também. 

Até consigo ver daqui a quinze anos nossos filhos falando sobre filmes clássicos de horror. Espero que no futuro eles tenham a decência de levar em consideração filmes antigos, e que esses filmes consigam marcar sua infância do mesmo jeito que os clássicos oitentistas marcaram a nossa.

Agora que vocês já sabem o quanto o filme significou pra mim, quero saber a opinião de vocês. Se concordam, discordam, acrescentam ou se ainda não assistiram, mas foram convencidos a ir ao cinema depois de ler este artigo. É claro que reclamações também são bem vindas, afinal, isso aqui ainda é uma democracia. Então aproveitem, porque tenho a impressão de que todos vocês morrerão esta noite.

Bons sonhos, see you in hell.

PS: Créditos da montagem inicial a página A Morte do Demônio – Brasil

 
DE-LI-CI-NHA
Comentário(s)
3 Comentário(s)

3 comentários:

  1. Eu só não gostei de uma coisa, o filme não lançou no meu estado! Eu fiquei pulse da vida esperava esse filme desde que o trailer saiu, fui até no dia da estreia mas quando cheguei lá a droga da mulher falou que não iria lançar, tive que assistir outro. Quando foi hoje assistir online, gravado do cinema u.u

    Mas a não ser isso, eu amei o filme foi perfeito, desde a cena da garota sendo queimada viva até a chuva de sangue, que para mim esse final foi um dos melhores só perde para os arames da demônia de sillent hill

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  2. Eu assisti esse filme baixando pela internet já que na cidade onde moro ele não estreiou. Gostei bastante e não consegui deixar de sentir aquela pequena aflição em algumas cenas como na cena da Natalie cortando o braço com a faca elétrica.
    Ainda não consegui entender porque o David veste aquele vestido vermelho na Mia, qual a finalidade daquilo?
    O começo do filme é espetacular e mesmo sendo um remake conseguiu ser muito bom, alguns amigos meus até consideram melhor do que o original. O post ficou muito legal, parabéns.

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  3. Eu amei o filme, do começo ao fim! Já vi algumas vezes, e continuo a ver. Sou mega fã de filmes de terror, e nunca havia visto um tão real e tão bem feito... Esse diretor é fantástico! Nota 100000 pra esse filme...

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