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[Crítica] Muita Calma Nessa Hora


Direção: Felipe Joffily
Ano: 2010
País: Brasil
Duração: 92 minutos
Título original: Muita Calma Nessa Hora

Crítica:

Este ano, o cinema nacional simplesmente arrebentou. Sim, pessoal! E eu estou falando das comédias, e não dos filmes com tiros made in favela. De cabeça, logo me vem dois grandes exemplos, Cilada.com e De Pernas Pro Ar. Mas, estreando de forma tímida, tivemos uma outra ótima comédia, Muita Calma Nessa Hora. Eu não pude conferir na tela grande, porque ele foi lançado em um tempo conturbado, onde muitas produções boas estrearam ao mesmo tempo, mas aqui estou, reconhecendo meu erro, porque fui eu que perdi.

A história segue um trio de amigas que vão passar um fim de semana em búzios, onde devia ser a lua de mel de um delas, que foi traída. Logo, cada uma se mete em um problema. A chifruda-traída só quer dar pro primeiro que aparecer e tirar do pensamento que só deu para um homem a vida inteira. A loira gostosa quer evitar homens e parar de fumar. E a indecisa quer que todos lembrem seu aniversário. Em paralelo a isso, temos uma hippie e sua amada samambaia, procurando um homem com um sol tatuado nas costas.

Gente! Vocês não estão me entendendo. Eu estou morrendo de rir até agora. São tantos momentos únicos neste filme, que eu nem sei por onde começar. Talvez o que mais elevou o nível desta comédia, seja a quantidade de participações especiais. Atores veteranos na arte de fazer ir, fazendo ponta em flashbacks e situações bizarras. Mas não pensem que é só nos flashbacks que reina a graça, o filme todo é engraçado.

Primeiro vamos falar da hipponga. Que relação simbiótica é aquela com a samambaia? Eu simplesmente quase tive um infarto quando ela deu sorvete para a planta. E o desfecho do que acontece com o sorvete é hilário. Ri litros com essa cena. Aliás, a hippie, que parece inocente, de boba não tem nada. Ela prova isso, logo no início quando pega o “sanduíche de atum” do cara que lhe deu carona. “Sanduíche” este, que rendeu ótimas cenas, com os personagens encima do muro, pensando. É cada pensamento bizarro que não tem como o espectador permanecer sério. “Se esse muro cair, fudeu”.

Dentre as participações especiais, destaco a do Bruno Mazzeo, traindo desesperadamente sua noiva (basicamente reprisou seu papel em Cilada.com, né?). Mas o inusitado mesmo foi ver o que aconteceu com a camisinha. A cena da cartomante charlatã também é demais. Eu morri de rir pensando que o mesmo deve acontecer na vida real. Bem, não tão debochado, né? Mas definitivamente acontece.

Eu nem preciso dizer que recomendo, né? Pelo amor de Deus. Eu praticamente escrevi esta crítica rindo, não tem como eu dizer não. Agora parem de ler e vão procurar este filme nas locadoras ou googles (eu sei que 90% de vocês, baixam filmes. Se eu pudesse atirar uma pedra, eu atirava, mas não posso! Brincadeira, baixem a vontade) da vida. E aí? Qual será a próxima surpresa nacional a caminho? Cruzando os dedos para que seja De Pernas Pro Ar 2. Nota 9,0.

Trailer:


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