[Crítica] Velozes e Furiosos

Direção: Rob Cohen
Ano: 2001
País: EUA
Duração: 106 minutos
Título original: The Fast and the Furious

Crítica:

Viva a vida um quilômetro de cada vez.

Acho que todo subgênero tem aquele filme especial que a maioria dos espectadores lembram quando lhe vêm a cabeça. Esse subgênero, de corridas ilegais e adrenalina automobilística, foi dominado quando Velozes e Furiosos estreou. Sem dúvidas, este filme (que iniciou uma enorme franquia) é o mais indicado. Depois dele, vários outros tentaram o mesmo estilo e fracassaram miseravelmente. Fúria Sobre Duas Rodas foi um dos melhorzinhos que foram lançados depois, mas ninguém consegue ultrapassar esta franquia.

No filme, o agente Brian O'Conner (Paul Walker) se infiltra no mundo das corridas ilegais. Ele está atrás da verdade sobre uma série de roubos a caminhoneiros e suspeita que Dom Toretto (Vin Diesel) seja o responsável. Tudo muda quando ele se apaixona pela irmã de Toretto, Mia (Jordana Brewster). Logo, ele se vê dividido entre o maravilhoso mundo das corridas e seu dever como policial. Como fazer o certo quando todos os rótulos começam a cair?

Muitas pessoas podem ver a franquia (principalmente os primeiros) apenas como filmes de carros velozes, mas isso não é bem verdade. Sempre teve outra trama paralela envolvendo roubos e policiais. Logo nesta primeira parte, temos bastante disso. Brian O'Conner questiona a todo o momento o que é certo. Já que os "bandidos" não são o que pareciam ser.

Além disso, temos muita adrenalina e velocidade sem limite. Quem é fã de corridas não vai ficar decepcionado. A sequência final é de tirar o fôlego. E o melhor, ela é dividida em três partes. Como se o filme tivesse se encerrado três vezes. Temos o resgate do caminho, a perseguição ao verdadeiro mal e a disputa entre os dois protagonistas. Este último é, sem dúvidas, o melhor. O desfecho é simplesmente empolgante.

Os protagonistas são atores conhecidos. Paul Walker e Vin Diesel são os protagonistas que são amigos, mas adoram competir um com o outro. E Jordana Brewster e Michelle Rodriguez interpretam suas respectivas namoradas. Destaque para a Rodriguez, que mais uma vez interpreta uma mulher durona (parece que estes são os papéis preferidos dela).

Eu tenho quase certeza que grande parte de vocês já viram este filme alguma vez na vida. Então a recomendação fica para reassistirem. Eu, por exemplo, nem lembrava direito da história e muitas coisas acabaram sendo uma surpresa. Se você por um milagre não assistiu, assista. Se não é seu tipo de gênero preferido, fazer o que né? Agora, com licença. Irei correr para a sequência.

Trailer: