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[Crítica] Piratas do Caribe: O Baú da Morte


Direção: Gore Verbinski
Ano: 2006
País: EUA
Duração: 151 minutos
Título original: Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest

Crítica:

Alguém ainda tinha alguma dúvida que uma sequência para o primeiro Piratas do Caribe era certa? Claro não. A bilheteria do primeiro simplesmente surpreendeu a todos, transformando-se imediatamente num dos maiores sucessos da Disney. O sucesso foi tanto que os produtores receberam sinal verde para mais duas sequências, O Baú da Morte e No Fim do Mundo, que foram filmadas simultaneamente e fecharia o primeiro ciclo da trilogia.

A história, desta vez, foca mais do Jack Sparrow e segue um pacto que ele assinou há mais de uma década. Este trato foi fechado com Davy Jones, um pirata com um passado amoroso tão infeliz, que ele decidiu arrancar o próprio coração. Em troca de ser capitão de pérola negra por mais de uma década, Jack teria que servir como escravo no navio de Jones por 100 anos. Em paralelo a isso, temos o drama de Will Turner e Elizabeth Swann, que procuram Jack para limpar seus nomes e escapar de uma sentença de morte. Mas o que todos não sabem é que, um fera monstruosa, é comandada por Jones, o Kraken.

Sim, esta sequência traz tudo em que o primeiro foi consagrado, humor negro, um Jack Sparrow ainda mais louco, romance e boas cenas de aventura. Acho que a única diferença deste filme é o tom mais complexo. Quem não prestar bastante atenção nos fatos vai acabar se perdendo. O espectador tem que se esforçar para acompanhar todas as funções dos novos personagens e vilões. Sem contar que temos uma aventura à parte do Sparrow, onde ele busca o baú da morte do título. Não parece ter ligação, a princípio, mas depois se encaixa perfeitamente com a trama.

Apesar do que eu disse acima, temos ótimas sequências e cenas de ação totalmente voltadas ao humor negro. Destaco as cenas da ilha dos canibais. Ela é divida entre o Jack fingindo ser um Deus (com uma das maquiagens mais bizarras de toda a série), que será sacrificado, e o resto da tripulação, que está amarrada junta e servirá de sobremesa. Todas as tentativas de fuga são hilárias, principalmente as do Sparrow. Mas acreditem, a cena que os personagens lutam numa roda gigante é ótima também.

Tivemos tantos momentos emocionantes, mas existe um que simplesmente brilha. A grande cena do Kraken. Sim, ele é a grande estrela da sequência, assustador e muito bem feito. O Kraken aparece três vezes. Uma no começo, no meio e no final. A primeira vez ele nem dá as caras, apenas suga um barco, só para o espectador sentir o seu poder. Na segunda vez, já conseguimos ver seus tentáculos e ataque. Mas é apenas na última vez que o vemos completamente. Gente, o bafo dele deve ser mortal, perguntem ao Jack.

É claro que temos mais algumas questão que não levantarão no primeiro. Elizabeth parece estar apaixonada por Jack e o Will os vê se beijando. Parece drama de casos de família, e só poderemos acompanhar no próximo filme. Sim, ele é completamente dividido e dependente do próximo. A história fica incompleta apenas com este. E aí, marujos? Vão me seguir ou pular na água? OBS: Não percam a cena final, depois dos créditos.

Trailer Dublado:

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