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[Crítica] As Múmias do Faraó


Direção: Luc Besson
Ano: 2010
País: França
Duração:
107 minutos
Título original: Les aventures extraordinaires d'Adèle Blanc-Sec

Crítica:

Filmes de múmias já renderam muito nos cinemas. Um forte representante disso é a franquia A Múmia. Composta por três filmes de sucesso e o planejamento de um quarto. Outra parte interessante deste tipo de filme é a perspicácia dos protagonistas, que sempre conseguem escapar de armadilhas bem arquitetadas e a morte certa.

Em As Múmias do Faraó, a história acompanha a bela Adèle, uma mulher aventureira que procura uma múmia curandeira para que a mesma possa curar sua irmã. Agora você pode estar se perguntando: como ela pode querer que uma múmia morta a milhares de anos faça alguma coisa? Mas existe um velho neste filme que consegue reviver as coisas.

Seus talentos ficam bem comprovados quando ele faz um ovo de pterodáctilo eclodir, liberando uma fera mortal (bem, nem tanto) sobre a cidade. As coisas se complicam quando descobrem que a culpa sobre a 'liberdade' do pterodáctilo é do velho-revive-coisas e ele é condenado a guilhotina. Desesperada, Adèle tem que bolar um plano rápido para salvar a vida do professor antes que seja tarde demais...

Parece ser no mínimo interessante, não é mesmo? Mas acalme-se na cadeira e continue lendo. As Múmias do Faraó não é um filme sério. Na verdade, ele sofre de bipolaridade. Mistura cenas de comédia, drama e ação. Tudo jogado é em um enorme liquidificador e batido sem a menor cerimônia. Então nem todos irão gostar das 'brincadeiras' do roteiro.

Um grande exemplo disso é o começo, tendo como auxilia um narrador para explicar um pouco da trama. De maneira bem infantil. Depois somos seguidos de uma cena de ação bem legal nas tumbas do faraó (sempre com doses cavalares de comédia). Isso deixa o filme mais família. E é aí que ocorre um dos maiores problemas. Em certa parte, a protagonista toma banho e seus peitos ficam a mostra. Não vejo nada de errado em ter peitos na tela, mas ficou meio intragável com a direção que o filme estava tomando. Foi dispensável e vergonhoso.

Destaco a comédia, é claro. Ela quem sustentou todo o roteiro nas suas passadas bruscas de personalidade. E as reviravoltas que são realmente interessantes, como o engano com a múmia e a cena final envolvendo um famoso navio...São por essas sacadas que vemos que As Múmias do Faraó poderia render muito mais, porém, se contentou em ser apenas mais um.

Serve como diversão passageira, mas não recomendaria uma sessão no cinema (até porque já saiu de exibição). Mas para quem não tem nada de melhor para fazer, dá para assistir tranquilo em uma tarde com a família. OBS: Ponto para o filme por ter colocado uma mulher como a protagonista. Geralmente, nesse tipo de filme, elas são apenas as parceiras dos heróis. Adèle é bonita, engraçada e corajosa. Cumpriu bem seu papel. Nota 7,5.

Trailer Dublado:

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