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[Crítica] O Retrato de Dorian Gray



Direção: Oliver Parker
Ano: 2009
País: UK
Duração: 112 minutos
Título original: Dorian Gray

Crítica:

Para sempre jovem. Para sempre amaldiçoado.

A primeira versão do livro foi publicada em 1890 e foi escrita por Oscar Wilde. Com o passar do tempo, seu único romance foi adaptado diversas vezes. E esta é a mais nova versão de um clássico. Partes deste livro foram usadas contra o próprio autor no jugamento que teve. A grande polêmica era o conteúdo homossexual presente em determinadas passagens.

Na história, Dorian Gray (Ben Barnes) é um jovem inocente que posa para Basil, um pintor muito talentoso. A tela fica uma perfeição e tudo vai muito bem para o jovem. Então ele conhece Henry, um homem que não segue regras e leva o inexperiente Dorian a conhecer sua visão de mundo...

A situação fica tensa quando Dorian começa a perceber pequenas diferenças em sua imagem no quadro. Cada ação tomada pelo protagonista que corrompe sua alma, reflete diretamente em sua imagem pintada. O quadro representa o estado que sua alma está e quão sinistra ela vai ficando a cada atitude errada do personagem.

Devo dizer que o diretor consegue retratar muito bem essa corrupção da alma. Ben Barnes está excelente como Dorian. No começo percebemos a ingenuidade e depois um ótimo trabalho de perda de valores. Tenho que dizer também a coragem da produção de deixar as tão polêmicas partes homossexuais do personagem central, que apesar de serem poucas...são marcantes.

Os efeitos visuais estão muito bons e a ambientação também. Eu só queria que tivessem mostrado um pouco mais do quadro, seria legal vê-lo se deformar aos poucos. Mas o resto está perfeito. Ao final só podemos pensar que uma situação dessas é possível e deve acontecer muito, mas diferente do filme, não temos um quadro nos mostrando quão ferrada está nossa alma. Nota 9,0.

Trailer [Fan]Dublado:

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