[Crítica] Ripper - Mensageiro do Inferno

Direção: John Eyers
Ano: 2001
País: EUA
Duração: 114 minutos
Título original: Ripper: Letter From Hell

Crítica:

A história se repete...

Este filme foi lançado no comecinho do século XXI, e naquela época estavam em auge os suspenses sobre assassinos mascarados (Alguém disse 'Pânico'?), ou seja, todas as regrinhas de um bom suspense estão aqui: a vadia que transa e morre, as perseguições, e, especialmente, a reviravolta no final, que revela a identidade do assassino.

A história segue Molly, uma garota durona, que no passado foi a única sobrevivente de um massacre. Cinco anos depois dos assassinatos, Molly (A. J. Cook, a garota que tem a premonição no 'Premonição 2') vive anonimamente e estuda sobre serial Killers na turma do professor Kane. A trama se complica quando seus colegas de estudo começam a aparecer mortos. Não podendo confiar em ninguém, Molly, se vê em uma situação difícil. Será um dos seus amigos que está fazendo isso? Ou o temível assassino do passado voltou para terminar o que tinha começado?

Esta é a base do filme, o roteiro inteiro gira em torno disso. É perceptível que foi um tanto elaborado, pois a duração total é de quase 2 horas, e não dá para perceber isso. Ao contrário, o tempo passa rápido. Então, podemos concluir que não é um filme ruim.

As interpretações estão boas, nada excelente. Apenas o suficiente para que o resultado fique bom. Temos algumas figuras conhecidas hoje em dia como Bruce Payne, Emmanuelle Vaugier, entre outros...

E o que falar o final surpresa? Bem, pode ter deixado muita gente confusa, pois foi muito rápido. Apesar de ter sido uma revelação idiota, surpreende em mostra um final diferente de outros filmes do tipo. E pode ser, ou não, aberto a uma continuação (infelizmente teve).

Os efeitos especiais estão bons e a direção também. Um bom suspense no estilo dos anos 90. Quem gosta de 'Pânico', 'Lenda Urbana' etc, pode assistir que vai gostar. Nota 8,0.

Trailer: