Especial

Foto:

[Crítica] Ripper 2 - Ressuscitando o Medo


Direção: Jonas Quastel e Lloyd A. Simandl
Ano: 2004
País: EUA
Duração: 89 minutos
Título original: Ripper 2: Letter From Within

Crítica:

Ele está de volta para pegar sua alma.

Eu já tinha me esquecido dessa franquia, mas um leitor aqui do blog me falou da série. Curioso, e querendo atender seu pedido, eu baixei os dois. O primeiro, como disse abaixo, é um suspense muito bom. Mas, o segundo é tão ruim que não merece ser uma continuação do filme de 2001.

Antes de mais nada, só quero dizer que esta crítica está cheia de Spoilers do primeiro filme. Então, se voce ainda não viu e, não quiser saber a identidade do assassino, não leia. Agora que isso já foi esclarecido, vamos continuar com a crítica...

A história mais uma vez segue a Molly (agora interpretada por Erin Karpluk), que depois de matar todos seus amigos no primeiro filme, está internada em uma clínica psiquiatra. Um médico indica a jovem um novo tratamento (completamente ilegal), que pode separar as personalidades e fazer o paciente encarar o próprio medo.

Molly então, decide experimentar e se muda para o local. Lá, ela conhece um grupo de jovens com problemas: uma piromaníaca, uma masoquista, um maníaco sexual etc etc. Em pouco tempo, o grupo vai começar a diminuir, já que uma figura mascarada começa a matá-los com sua espada (??).

O que eu posso dizer deste filme? Bem, ele realmente é péssimo. Vejamos porque: Em primeiro lugar, vamos falar do elenco. Completamente inútil, desde o princípio já sabemos que só estão ali para morrer. Sem contar que são rostos desconhecidos e que não vão fazer falta alguma.

O roteiro e a direção são as piores coisas do filme. Enquanto o roteiro usa de momentos ridículos e surreais (o assassino corta a cabeça de uma mulher numa boate e ninguém repara), a direção é tão lerda que faz o espectador ficar com sono. O assassino é digno de pena. Afinal, ele nunca chega ao ponto (que seria MATAR), ele prefere ficar arranhando a espada (?) na parede, fazer pose para a câmera, entre uma série de péssimos momentos...

Outra coisa absurda são os efeitos visuais. Meu Deus! O momento que a garota cai do prédio é digno de gargalhadas de tão ridículo. Ela fica girando em um fundo falso e como se estivesse na lua (!!). Outro "defeito" especial é o foguinho que sai toda vez que a espada toca em alguma coisa (se não tem efeitos suficientes para que botar isso?).

O final é um show a parte, totalmente confuso como o primeiro, mas muito, muito ruim. O roteirista quis fazer uma trama complicada com um final bombástico. Mas, o tiro saiu pela culatra! O final chega a desrespeitar o espectador (e a história da Molly) de tão idiota. Enfim, se quiserem se arriscar, a vontade...Nota 2,0.

Trailer:
Não encontrado.
Comentário(s)
0 Comentário(s)

Nenhum comentário