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[Crítica] Scandal - 2ª Temporada


Status: Renovada
Duração: 42 minutos
Nº de episódios: 22 episódios
Exibição: 2012/13
Emissora: ABC

Segredos sujos sempre são descobertos.

Crítica:
Spoilers Abaixo!


Apesar de ter tido uma temporada de estreia curta, Scandal não decepcionou e foi renovada para uma segunda temporada completa (com vinte e dois episódios). Desde o começo, os números da série nunca foram surpreendentes. De fato, eles eram apenas aceitáveis, o que deixava os fãs preocupados. Seguindo completamente na contramão, essa segunda temporada não só cresceu o número de episódios, como também os de espectadores. Como adiantei na crítica anterior, essa é uma das séries de maior sucesso da ABC atualmente. O aumento nos números é justificável, considerando que o enredo é excelente, trazendo uma nova perspectiva semanal aos seus espectadores.

A história desenvolvida na primeira temporada foi apenas o início do propósito geral da série. Apesar desse segundo ano dispor de mais episódios, os casos semanais enfrentados pela equipe de Olivia Pope perderam destaque e passaram a ser trabalhados como plano de fundo. Em praticamente todo esse ano, foram os dramas da própria Olivia Pope que tiveram que ser consertados, principalmente nos episódios finais - e provavelmente no próximo ano. Sua vida pessoal ganhou bem mais destaque que a profissional e, por diversas vezes, elas se cruzaram, causando uma verdadeira tempestade na vida da protagonista.

Comecemos a falar dos homens na vida da Olivia. Ser a amante do Presidente dos EUA não é para qualquer um. Apesar da relação deles ter altos e baixos, eu fui perdendo meu respeito pelo Fitz no decorrer dessa temporada. O enredo cria toda essa expectativa, apenas para reafirmar que os protagonistas estão se iludindo em um amor impossível de acontecer. É por isso que o roteiro acerta ao acrescentar um novo personagem, Jake Ballard, como possível novo interesse amoroso da Olivia. Jake é oposto do Fitz, mas eles são parecidos em diversos pontos. Ambos são homens de poder e não têm uma vida simples. A grande diferença é que o Jake não é casado.

Por falar em casamento, não podemos esquecer da Mellie, a mulher do Presidente, que foi humilhada em diversos pontos da história e obrigada a ver seu marido falando publicamente que é apaixonado por outra mulher. Mellie é odiada por muitos fãs da série, mas eu a considero uma das personagens mais intrigantes. É impressionante a capacidade dessa mulher de estar do baixo uma semana e depois conseguir se reerguer na outra. Mellie, antes de ser uma esposa traída é um animal político. Apesar de sua visão ficar borrada quando se trata do seu marido, ela não faz nenhum movimento sem pensar. Por isso tem a facilidade em dar a volta por cima em difíceis situações.

Outro personagem marcante que merece destaque é o Cyrus. Apesar de bater de frente com a Olivia Pope em diversos momentos, ele nunca deixou de ser amigo dela, e, no final do dia, eles estão bebendo vinho. Essa é uma das relações mais incríveis dessa série. Porém, Cyrus também tem o seu lado negro e um assassino profissional na lista de contatos. Apesar de ter tomado diversas atitudes horríveis, não dá para não gostar do personagem. O único lado negativo é o seu relacionamento com seu marido, James. Além de manter um relacionamento a base de brigas e ameaças, James é extremamente chato e já deveria ter morrido há bastante tempo.

O foco desse segundo ano foi em torno de uma conspiração em torno da votação para Presidente, que deu ao Fitz o cargo de Presidente. Acontece que as votações para Presidente foram adulteradas, fazendo de Fitz o vencedor, quando ele deveria ter perdido. Olivia, Mellie e Cyrus são alguns dos nomes que formam Defiance, o grupo responsável pela fraude. Nesse ano, o enredo girou em torno das provas deixadas para trás e os conflitos entre eles para deixar a fraude sob os panos. Enfim, essa temporada conseguiu ser ainda mais surpreendente que a anterior e tenho certeza que direi o mesmo a respeito da próxima. Nos encontramos nas conspirações políticas da vida.
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