[Crítica] Continuum - 1x04: Matter Of Time
War is on, bitches! XOXO
Review:
(Spoilers Abaixo)
I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-D-O. Essa palavra me define bem depois de
assistir o episódio. Enquanto algumas séries chegam em suas finales com o desenvolvimento
zero de suas tramas (cof cof Touch cof
cof), Continuum ainda em seu quarto
episódio, já nos dá mais o que falar do que a série, já citada, deu em uma
temporada inteira. Mais uma vez, e muito satisfeito – já que eu não gosto de
escrever review negativa, a não ser
que eu tenha levado um fora e precise descontar minha raiva – escrevo uma crítica
totalmente positiva do episódio (e conseguentemente da série).
Já começamos pela grande complexidade que Continuum traz. Eu gosto de como a série aborda tudo com uma grande
dúvida, ao contrário das produções do gênero, os próprios personagens não sabem
o que fazer ou como proceder, eles erram, acertam, erram mais um pouco. Não
existe um gênio sabe tudo por trás dos acontecimentos. Até agora, nem nós nem os
personagens sabemos em qual a teoria de viagem temporal o roteiro vai se
basear. Eu acho bacana ver que os personagens estão tão perdidos quanto a
gente, sem saber se as atitudes deles em 2012, interferirão no futuro ou
contribuirão para que ele aconteça. Conseguentemente, não sabemos se os flashes
(já é quase uma palavra em português, pfvr) que vemos do futuro, são flashbacks ou flashfowards. Isso me deixa com um gostinho de quero mais, mais e
mais.
Um ponto principal do episódio foi justamente essa questão de como
as atitudes dos personagens podem alterar o futuro. Uma vez que Kiera foi
obrigada a deixar Melissa sair impune de um crime (lê-se assassinato), para que
a cientista pudesse criar uma tecnologia que impediria uma crise de energia no
futuro conhecido por Kiera. Ou seja, se Melissa fosse presa, provavelmente o
futuro teria sido alterado, ao menos é o que a protagonista pensa. Será que
Kiera vai passar por cima dos seus valores morais a fim de manter o futuro tal
como ela conhece?
A decisão de deixar Melissa fugir, pode ainda ter causado
problemas entre Kiera e Alec, já que FINALMENTE (!) os personagens se
encontraram pessoalmente, e o nerd se
mostrou pouco compreensivo com a atitude de Kiera, e ainda comparou ela com o
grupo Liber8, dizendo que ambos estão brincando de Deus. Uma briga entre os
dois poderia causar uma grande mudança no futuro, afinal, sabemos que Alec já teria
um papel importante no futuro, imaginem agora que ele tem acesso a super roupa
justa da Kiera.
Outro destaque do episódio foi obviamente a volta de –A Edouard
Kagame, que apareceu todo montado no bitchismo
e no budismo (?), que já declarou uma guerra fria ao mundo. Mas eu gostei da
abordagem que o líder da Liber8 usou, ao contrário, do que o grupo estava
fazendo. Quem precisa de violência, quando se tem o conhecimento do futuro?
Parece que vamos ter uma nova Guerra Fria (quem não sabe do que eu tô falando,
recomendo um pouco de History Channel)
instalada no mundo, e isso me gusta
mucho.
Parece que agora temos, pelo menos quatro personagens querendo
mudar o mundo a sua maneira: Kellog, Alec, Kiera e Edouard (que nome mais
Kagado, não?). Cada um seguindo sua ideiologias, alguns aliados por circunstância,
cada um com seus principios e valores, e todos com um mesmo objetivo, ter um
futuro que contribuia com seus desejos pessoais. Uma hora essas ideias opostas
vão acabar se cruzando. E eu tenho impressão que quando isso acontecer, mais
alguns personagens vão voltar ou se adiantar no tempo...JÁ QUERO MAIS, MAIS E
MAIS DESSA SÉRIE!!!
P.S.
Desculpa pelo atraso
nessa review, gente. Meu PC deu uns problemas pra variar...A verdade é que esse
computador tá um lixo, literalmente. Se alguém quiser me dar um novo e se
tornar o novo patrocinador do blog, fique a vontade. E sim, eu já nasci
atrasado, de 10 meses.
Gostei muito do episódio também. Aliás, Continuum melhora a cada episódio (se não melhora, mantém a qualidade pelo menos).
ResponderExcluirAchei esse ep. mais fraco que os anteriores, mas com certeza o 5º é o melhor!
ResponderExcluiras críticas do Ricardo são as melhores, me desculpem os outros.
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