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[Crítica] ChromeSkull: Não Descance em Paz


Direção: Robert Hall
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 93 minutos
Título original: ChromeSkull: Laid to Rest 2

Crítica:

O mal está sob a pele.

Ui, sequência! Todos choram de indignação. Sinceramente, todos que viram o primeiro filme, sabem que não era necessário outro filme, até porque, o final do original não dava pontas para uma possível Parte 2. O serial killer havia sido morto... De um jeito bastante eficiente e convincente. Mas, os envolvidos do original, quando questionados sobre isso, só resolveram dizer que o verdadeiro mal nunca morre. Mesmo ele sendo humano e completamente destruído (digo literalmente), somos obrigados a assistir a “ressurreição” do assassino mais violento dos últimos tempos. Mas agora eu pergunto, será que era mesmo necessário?

A história, desta vez, segue uma espécie de agência secreta que atende as necessidades de ChromeSkull, o assassino do primeiro filme. Depois de o encontrarem praticamente morto, eles conseguem dar um jeito de salvá-lo e se livram das pontas soltas. Não demora muito para o seria killer se recuperar e a agência prepará-lo para um novo jogo, com uma garota com uma estranha doença envolvendo cegueira, chamada Jess. Se recusando a participar de uma nova perseguição sem ter concluído a anterior, um dos membros da agência questiona o assassino e, intimamente, se prepara para tomar o seu lugar. Agora, todas as vítimas terão que saber jogar, em um jogo onde dois assassinos disputam suas presas.

Vocês lembram o que eu disse sobre o roteiro simples e despretensioso, sobre um serial killer perseguindo uma garota qualquer? Pois bem, este plano acabou de ir pro água abaixo. No roteiro desta sequência, somos apresentados a um novo mundo de conspirações, onde o assassino é protegido por um bando de pessoas e o objetivo disso tudo nunca é explicado para nós. Porque eles estão encobrindo um assassino? Porque estão querendo que ele mate? Porque têm tanto poder? Nós nunca saberemos, pelo menos não nesta sequência – quem sabe na próxima?

Uma das coisas que eu mais gostei, foi o fato do filme continuar exatamente onde o anterior parou, ou seja, com a protagonista do primeiro (aqui interpretada por outra atriz, mas muito semelhante a original). Achei trágico o fim dela e confesso que gostaria que o segundo filme girasse em torno dela também. E não pensem que ela é a única que volta. O outro sobrevivente, interpretado por Thomas Dekker, também está de volta. Seu papel é um pouco maior que o anterior, mas, no final de tudo, não se mostra muito importante. Sendo seu retorno, eu esperava que o roteiro finalmente pudesse fazê-lo protagonista, mas ele está mais para auxiliar.

Para os que gostaram da violência explícita, gratuita e descontrolada do primeiro filme, ficarão felizes ao saber que, nesta sequência, temos o dobro de mortes e violência. Eu não cheguei a contar, mas pode ser que tenhamos o TRIPLO de mortes. Elas acontecem o tempo inteiro, da forma mais bizarra e violenta possível. Tudo feito com efeitos de maquiagem, banindo de vez os criticados efeitos em CGI. Destaco a morte de uma personagem que é aberta em dois pedaços na vertical. Sim, foi muito brutal, nem tentem imaginar.

Acho que, no final de tudo, o filme cumpriu o que prometeu. Trouxe mais cenas sanguinolentas que o primeiro e expandiu os conceitos do original. Mesmo eu não gostando muito dos caminhos que o roteiro desta sequência levou a história, eu admiro seus pontos positivos. Agora, devemos esperar por uma terceira parte, porque o final deixa uma ponta ENORME para mais um. E se, mesmo sem um gancho em potencial, temos sequência, imagine quando a história está completamente aberta para mais um? Nota 8,0.

Trailer:

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