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[Crítica] Sinbad e o Minotauro


Direção: Karl Zwicky
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 88 minutos
Título original: Sinbad and the Minotaur

Crítica:

Um mito. Um guerreiro lendário. Uma batalha titânica.

Puta merda! Vocês sabem aquela sensação estranha que o seu cérebro manda? Do tipo “Não veja este filme de jeito algum, seu maldito”? Pois é! É incrível como o nosso cérebro reconhece um perigo de longe. Ele cansou de me alertar sobre Sinbad e o Minotauro, eu até escutei por um tempo, mas quando o filme magicamente apareceu em minhas mãos, eu resolvi dar uma chance a ele. Não vou nem enrolar, já entrou para os piores filmes que eu já vi na minha vida. Com direito a nota zero e tudo! Vamos aprofundar a ruindade logo abaixo.

A história segue Sinbad, um ladrão que segue em busca de aventuras e sabe-se lá o que mais. Depois de roubar um treco esquisito, que eu esqueci o nome, ele é perseguido por um feiticeiro cruel. Junto de uma garota, que ele também roubou do tal feiticeiro, e o resto de sua tripulação, o nosso herói vai em busca do tesouro que o treco indica. Chegando na ilha, eles são surpreendidos por habitantes estranhos e uma criatura sedenta por carne humana, o minotauro. Logo, todas estas tramas irão se encontrar e ninguém ficará seguro quando o minotauro sair de seu labirinto e tentar matar a todos.

Sim, a sinopse acima parece uma droga, eu realmente não tentei fazê-la parecer interessante. Estou sinceramente com raiva deste filme, por ter me feito perder mais de uma hora preciosa da minha vida. Um momento único, que nunca mais voltará. Eu poderia até ter ajudado uma velhinha atravessar a rua, mas não, eu estava vendo esta porcaria. E já vou logo avisando que se vocês baixaram, não vale nem a pena assistir. Por mais desesperado que vocês estejam, é melhor ficar no tédio.

É tanta ruindade num filme só que eu nem consigo saber por onde começar. Ah, sim! Pelos (de)efeitos visuais. Caraca, que porcaria de minotauro era aquele? Parecia mais uma cria do inferno de um jogo de Playstation 2 mal feito. E se vocês pensam que o diretor tenta poupar as cenas com CGI, já que não tem recursos suficientes, está muito enganado. Ele faz questão de mostrar a criatura logo nos primeiros minutos. Tenho certeza que é para alertar os espectadores da qualidade da “obra”. Uma cena que eu morri de rir, foi quando o protagonista mostra seu barco ridículo, também feito em CGI. E o mais engraçado, é ver como o diretor supre esta falta de barco.

Mas fiquem tranqüilos, este não é o único defeito do filme. Na verdade, todo o filme já é um defeito, sinceramente. O elenco é ridículo e dá para gargalhar com suas tentativas de interpretações. O cenário é tão precário que parece que foi feito todo de papel machê. Tudo é uma grande porcaria, num filme sem atrativo algum. E sabem o que é pior? O desfecho do filme nunca chega. Eu mesmo pensei que ele acabaria numa certa hora, mas como no filme O Albergue, a tortura nunca termina. Quando os ridículos créditos finais subiram, eu estava com um oco na minha cabeça, como se tivesse sido lobotomizado.

Que se dane o livre arbítrio! NÃO ASSISTAM ESTA PORCARIA. E sabe o qual o melhor? Quem teimar em me desobedecer terá uma punição cruel, que é justamente assisti-lo. Bem, se afastem, se escondam, corram... Façam tudo, mas fiquem longe desta bomba atômica que atende pelo nome de Sinbad e o Minotauro. Se quiserem um filme com o Deus-Touro e que seja bom, assista Minotauro, lançado pela Flashstar há alguns anos. OBS: Tem um personagem que fica com um chifre de um metro e meio cravado no peito e não morre nunca! Oi? Nota 0,0.

Trailer:


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