[Crítica] O Albergue 3

Direção: Scott Spiegel
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 88 minutos
Título original: Hostel: Part III

Crítica:

Você se sente com sorte?

Sequência direto em DVD, todos temem. Depois da franquia de tortura de maior sucesso conseguir acertar duas vezes, todos os fãs ficaram desesperados ao saber que uma terceira parte seria feita. Não é pra menos! Alguém lembra do pesadelo que aconteceu com a franquia Anaconda? E a lista não para por aí. Apesar de tudo, quando saiu o trailer, apesar de ainda termos ficado com um pé atrás, ficamos um pouco aliviados. O terceiro filme poderia ser ruim, mas não seria péssimo... Certo?

A história do filme segue um grupo de amigos em uma despedida de solteiro, em Las Vegas. Quando um deles some, os outros têm que correr contra o tempo para descobrir sobre seu paradeiro. Logo, todos são capturados e presos em jaulas. Desesperados para saber o que está acontecendo, eles terão que usar sua inteligência em um jogo mortal, onde ricos sádicos pagam para ver desconhecidos morrendo. Mas como sobreviver quando a casa sempre ganha?

Fazendo uma breve comparação com os dois filmes anteriores, podemos considerar que houve uma pequena queda de qualidade neste terceiro. O Albergue 3 não é um filme ruim, mas perdeu um pouco do estilo dos anteriores. Parte disso deve-se ao fato do filme se passar na manjada Las Vegas. Os dois primeiros tinha aquele ambiente Europeu charmoso, isolado. É difícil explicar, mas tinha aquela proposta de um americano em um ambiente desconhecido que era realmente assustador.

E se o ambiente muda, é natural que as regras também mudem... ou evoluem. No caso, os ricaços não matam as vítimas com suas próprias mãos. Eles ficam na plateia, escolhendo as armas e destino dos personagens. Tudo gira em torno de pequenas apostas (como a vítima irá morrer, como ela irá implorar por sua vida etc), que acaba se encaixando perfeitamente com Las Vegas,mas perde para o sistema anterior, afinal, como diz o ditado “Se quer algo bem feito, faça você mesmo”.

As torturas também estão mais fracas e sem criatividade. Para mim, as melhores mortes são as do segundo. Uma das piores apresentadas neste filme envolve baratas e é completamente sem graça. Só há destaque para a burrice da personagem, que ainda conseguiu morrer daquele jeito idiota. Apesar do tom negativo da crítica, temos alguns pontos positivos, como a reviravolta final, um dos melhores momentos do filme.

Eu recomendo! Quem é fã tem que ver, afinal, dar um espiadinha não matará ninguém, não é verdade? Só quero deixar claro que este filme é mais fraco que os outros, mas isso não quer dizer que ele seja ruim, necessariamente. Os efeitos visuais estão bons, apesar de que eu tenha que admitir que faltou um pouco mais de gore. Onde estão os corpos mutilados? Onde estão as partes humanas espalhadas pelo chão? É tudo muito “limpo” neste filme. Deve ser porque estamos em Las Vegas. Temos que ser mais sofisticados, né pessoal?

Trailer Legendado: