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[Crítica] Offspring



Direção: Andrew van den Houten
Ano: 2009
País: Canadá
Duração: 77 minutos
Título original: Offspring

Crítica:

Quando eu falo em canibais, o que vocês pensam? Não! Eu não estou falando daqueles mortos vivos desesperados por uma boa carne fresca. Em Offspring, os canibais são uma tribo de selvagens (literalmente) que caçam seres humanos que vivem estupidamente longe da civilização. Eu não sei vocês, mas este tipo de história me deixou curioso, já que não é um tema muito trabalhado, principalmente nos últimos anos.

No começo conhecemos esta família estúpida e uns amigos que chegaram para visitar (e morrer) os velhos conhecidos. Não demora muito (não mesmo) e eles são atacados por uma tática muito bem elaborada por parte dos “selvagens”. Logo, os poucos sobreviventes, terão que se unir para sobreviver e escapar de seu tornar o jantar. Em paralelo a isso, os selvagens parecem ter uma estranha obsessão por pelo filho mais novo da pobre família, que poderá selar o destino de todos...

Alguns fogem, alguns são capturados (e outros morrem mesmo). E no meio disto tudo, descobrimos que os canibais querem uma coisa específica: O bebê. E o que eles querem com um bebê? Eu não sei responder muito bem, mas pelo que entendi, acho que os canibais pensam que comendo bebês seus “poderes” aumentam. Coisa estranha, não? Mas achei no mínimo interessante. É uma pena que o roteiro não pôde se aprofundar muito nisso, até porque, é meio difícil entender as intenções dos canibais, quando o único som que eles soltam, são ruídos.

A sequência inicial é bem interessante e dá ao espectador uma pequena dose do que está por vir. Crianças não são poupadas neste prólogo, fazendo-nos temer pela vida de todos, até dos bem pequenos, que geralmente não são expostos a muitos riscos em filmes de terror (tirando o cruel Herança Maldita). Confesso que adorei a cena que os protagonistas percebem a presença do inimigo. Acontece tudo muito rápido, numa cena brutal, de revirar o estômago.

E se você procura cenas sangrentas e nojentas, não vai se decepcionar. Temos vários momentos sangrentos e corpos mutilados para todos os lados. Destaco uma cena de tortura, onde um personagem mau-caráter induz um dos canibais a morder a virilha de uma vítima. Os personagens também são apresentados de uma forma diferente, saindo da mesmice. Gosto da idéia de pagar na mesma moeda, sendo que a única maneira de enfrentar a tribo, é sendo selvagem. Esta revolta das vítimas rende boas cenas de ação e resistência.

Eu acho que este filme não trás nada de novo ao gênero. Sinceramente, ele provavelmente será esquecido por muitos. Até porque a exposição da verdadeira personalidade humana diante de situações extremas já foi abordada de uma forma bem mais expressiva na franquia Jogos Mortais.

Um filme mediano com algumas situações tensas. Não irá mudar a sua vida, mas também não será uma perda total do seu tempo. O filme tem o seu valor, afinal de contas. Se você não estiver fazendo nada, assista. Se você só quer ver algumas tripas e corpos mutilados, assista também. Nota 6,5.

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