[Crítica] Goblin - O Sacrifício

Direção: Jeffery Scott Lando
Ano: 2010
País: EUA
Duração: 91 minutos
Título original: Goblin

Crítica:

Ele quer o seu mal.

Primeiramente, devo pedir desculpas aos leitores que gostam das críticas aos filmes, porque o blog parece que só está recebendo atualizações sobre as séries, mas é que esta semana foi super fraca e todos os filmes que eu vi, foram péssimos. Tanto que eu não consegui assistir a nenhum completo. Mas fiquem tranquilos, todos eles darão a cara por aqui e serão chacinados, é claro. O "terror" (no mal sentido) da vez, fica por conta de Goblin - O Sacrifício.

O filme segue a história de uma bruxa que colocou uma maldição sobre toda uma cidade. De acordo com a lenda, no dia de halloween, o Goblin se levantará de sua tumba e roubará as almas das crianças. Nos dias atuais, uma família decide passar o final de semana no mato e acaba descobrindo que a lenda é real e que todos na cidade sabem dela. Agora, eles terão que se unir, antes que o Goblin os mate e toma a alma de seu bebê. Mas como matar um espírito?

Basta ter o conhecimento de que é a Playarte que está distribuindo este filme e ver a capa do DVD nacional para saber que deve se afastar. Convenhamos, né pessoal, os avisos de "perigo" estão sambando na nossa cara. Agora vocês podem estar se perguntando por que eu assisti, certo? Pois é, eu não sei. Talvez eu só precisasse de um filme tosco para destruir aqui no blog, ou talvez eu queria ser um "piloto de testes", me sacrificando para que vocês não cheguem nem perto.

Essa é mais uma produção SyFy, então vocês já devem saber o que esperar. Como eu disse na crítica da última produção deles que eu assisti, A Raiz do Mal, todos esses filmes são idênticos, só muda o monstro/bicho assassino. Desta vez é um Goblin, mas, sinceramente, isso não faz a menor diferença. Se fosse o Leatherface, a Fada dos Dentes ou o lobo mau, tudo acabaria do mesmo jeito. Eu fico imaginando quando eles terão a coragem de lançar um filme sobre uma joaninha mutante. Afinal, acho que eles já usaram praticamente todos os bichos e seres mitológicos possíveis, então acho que é apenas uma questão de tempo.

Os efeitos visuais são ridículos, mas até que dá para aturar mais do que as outras produções. Até porque, na maioria das vezes, não requer uma criatura em CGI dura e sem movimento, tirando o final, é claro, onde o diretor insiste em jogar na nossa cara aquela coisa mal-feita. Por um minuto eu achei que estava jogando P2. Pelo menos eu gostei dos brincos de ossos do monstro. Cheio de estilo!

Nem queira que eu comente sobre os atores. Eles são muito ridículos! A protagonista, com todo o seu drama e pirraça, é facilmente superada pela loira vadia. Aliás, ela é a melhor personagem do filme, pena que não viram isso e mataram logo a garota. Não pense que isso é spoiler, porque o filme não poderia ser mais clichê. Não sei como eles podem fazer uma coisa tão ruim. Seria difícil fazer personagens mais espertos? E quando a gente acha que não pode piorar, um deles fica parado, em choque, esperando a morte, enquanto a criatura tem que percorrer todo o caminho para matá-la. Acho que seria mais fácil que a vítima fosse andando até ela, pouparia o esforço da caminhada.

Eu espero muito que algum dia, pessoas realmente talentosas coloquem as mãos nesses filmes. Poderia sair histórias realmente divertidas, mas por enquanto, tudo o que temos é um bando de lixo mal-feito. Eu sei que tem gente que gosta, mas eu simplesmente acho muito bobo. Só deixo as minhas esperanças que, como o povo fala, é a última que morre. E isso deve ser verdade mesmo, porque já morreu meu orgulho, minha dignidade, meu espírito... Enfim, nos encontramos no próximo bicho estranho que aparecer. Nota 3,0.

Trailer:
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