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[Crítica] Velozes & Furiosos 5 - Operação Rio


Direção: Justin Lin
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 130 minutos
Título original: Fast Five

Crítica:

Depois de ver que a volta às origens resultou em uma excelente bilheteria, os produtores não poderiam parar por aí. Eles definitivamente aprenderam que botar o foco em personagens desconhecidos não dá muito certo. Os espectadores querem ver Vin Diesel! Isso é fato. E se é isso que o público quer, é isso que o quinto filme da saga trás. Prepare-se para muita ação e adrenalina para o melhor filme da franquia até o momento.

A história começa exatamente onde o quarto parou. Vin Diesel sendo resgatado à caminho da prisão por sua irmã, Mia, e seu namorado Brian. Perseguidos pela polícia do país, o trio se muda para o Rio de Janeiro. É claro que os problemas nunca param de aparecer e eles vão ter problemas com um político corrupto. Além de serem perseguidos por bandidos e policiais corruptos, o trio de "heróis" terão que lidar com agentes dos EUA fortemente qualificados.

A primeira coisa a se dizer é que eu gostei muito do início. Para quem não se lembra, o final do quarto mostrava Dom Toretto indo para a cadeia num ônibus penitensiário. Mas logo aparecia sua irmã, Mia, e Brian O'Conner. Não mostrava o que acontecia a seguir, só deixava uma idéia que eles iriam libertar o Toretto. Pois o início do quinto filme mostra justamente a continuação desta operação "liberdade". E devo dizer, espetacular.

Para quem achou que esta sequência não poderia superar a anterior, quebrou totalmente a cara. Eu fiquei de boca aberta no cinema. As cenas de ação estão ainda mais loucas. Mais uma vez, o filme já começa explosivo, não devendo nada ao começo do quarto. Adorei a perseguição na favela. Mia e Brian pulando em cima dos barracos foi realmente impagável.

Outra coisa muito legal é a volta de vários personagens que já passaram anteriormente na pela franquia. Dentre eles, vale ressaltar Tyrese Gibson e Ludacris (ambos do segundo filme), Matt Schulze (do primeiro), Gisele Harabo (do quarto) e Sung Kang (do terceiro). É ainda mais legal porque eles aparecem mais na história. O roteiro não foca apenas nos protagonistas, deixando assim, espaço para os coadjuvantes.

E por falar em protagonistas, gostei muito da notícia da Mia estar grávida. Acho que deixou a situação mais delicada e ela se tornou ainda mais importante (sinto como se o público a tivesse "adotado"). Mas o grande destaque fica por conta do confronto de titãs. A luta entre Dwayne Johnson e Vin Diesel foi de arrepiar. Esse é o tipo de coisa que o espectador tem esperado desde o primeiro filme. Dois gigantes quebrando o pau (e paredes, vidros, janelas etc). Fujam para as colinas (ou peguem pipoca e assistam).

Eu me sinto seguro em dizer que a franquia só melhora a cada filme (desconsidere o terceiro), coisa rara de acontecer na maioria dos casos. É comum vermos franquias grandes perdendo o fôlego a cada filme (Jogos Mortais, por exemplo), mas não com Velozes e Furiosos. Eu já ouvi boatos que os produtores querem mais filmes. Não acho que o final deste tenha dado alguma ponta para uma sequência, mas se eles querem lançar quem sou eu para impedir? Pode vir na fúria, porque eu sou veloz.

Trailer Legendado:

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