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[Crítica] Presos no Gelo


Direção: Roar Uthaug
Ano: 2006
País: Noruega
Duração: 97 minutos
Título original: Fritt Vilt / Cold Prey

Crítica:

Eles foram parar no lugar errado.

Mais uma vez trago até vocês uma série de postagens especiais, desta vez, com a franquia Presos no Gelo. Os filmes são da Noruega e chamaram atenção aos fãs do gênero por nos apresentar um slasher eficiente. Ao total são três filmes, sendo o último, uma prequel.

Na história, um grupo de amigos vão até umas montanhas (nem precisa falar que é afastado de tudo, não é?) praticar snowboarding. A merda acontece quando um deles cai e quebra a perna. Desnorteados como uma barata envenenada, eles encontram um hotel abandonado e, logo vão perceber que não é tão abandonado assim.

Slasher de muito sucesso em todo o mundo. Reconhecido pela grande maioria dos admirados do horror. Mas porque tudo isso? Presos no Gelo resgata os melhores elementos de outros slashers antigos, além de repaginar alguns clichês, apresentando idéias criativas. Talvez, uma das coisas mais interessantes, é a ordem das mortes. A primeira morte é uma surpresa e choca o espectador (geralmente, esse tipo de personagem chega a formar o 'trio sobrevivente').

Ingrid Bolsø Berdal interpretou a final girl e está de parabéns pela interpretação. Nos trouxe uma sobrevivente forte, que sabe se defender e inteligente. Que não precisa de homem para se proteger. Tanto que participou de uma ótima e tensa perseguição final. Fez tanto sucesso que a sequência continua a jornada dela. Se você não viu o trailer não pesquise no google para não estragar a surpresa.

O assassino é um show à parte. Tem uma história pessoal própria (pouco explorada neste, mas abertamente mostrada no terceiro). Ele é enorme e forte. Os ataques são sempre violentos e ele ainda tem o fator de conhecer muito bem o local. Em determinado momento do filme, as vítimas entram numa sala e encontram diversos objetos pessoais de várias pessoas (destaque para a caixa cheia de alianças), mostrando que muitas vidas foram tiradas antes no local.

Aqui encerro minha crítica ao primeiro filme e peço para os que não assistiram (ou nunca ouviram falar dele), que procurem nas locadoras. Ele foi lançado pela Focus Filmes, sem muito destaque. Mas é uma jóia rara do gênero e merece ser visto.

Trailer:

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