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[Crítica] A Hora do Pesadelo 4


Direção: Renny Harlin
Ano: 1988
País: EUA
Duração: 93 minutos
Título original: A Nightmare on Elm Street 4: The Dream Master

Crítica:
Texto com Spoilers!

O verdadeiro mal nunca morre...

Aqui estamos em mais uma continuação, que, como todos sabemos, não é a última...nem a penultima. Parece que o Freddy ainda vai ter muito trabalho, mas dá para perceber que ele está se divertindo muito no caminho...

No começo, acompanhamos mas uma vez o drama dos três sobreviventes do filme anterior: Kristen (agora interpretada por Tuesday Knight, a outra era melhor), Joey e Kincaid (interpretados pelos mesmos atores, Rodney Eastman e Ken Sagoes, respectivamente). Os dois garotos querem seguir com suas vidas, enquanto Kristen acha que Freddy está voltando. Ela está certa e em pouco tempo, o vilão da garras de aço, elimina os últimos descendentes dos que o mataram.

Mas, se a vingança acabou, qual a história do resto do filme? Bem, antes de morrer, Kristen, transfere seu poder para Alice (Lisa Wilcox), irmã de seu namorado. Agora as regras são diferentes, Freddy não pode simplesmente entrar nos sonhos dos adolescentes. Ele precisa do poder de Alice para que possa entrar na mente deles.

Desesperado, e com medo de dormir, Alice se vê em uma situação difícil, já que cada vez que ela dorme um de seus amigos morre. Como deter um poder que você controla? Difícil, muito difícil. Mas ao final, quando não há mais nenhuma vítima, é óbvio que o velho Freddy vem atrás da mocinha, que descobre um negócio sobre "O mestre dos sonhos" e com apenas um vidrinho faz o vilão perder todas as almas que já conquistou (Que vidrinho mágico, né?!).

Como disse antes, o nível está caindo a cada filme. As mortes estão ficando ridículas (transformar uma menina em barata? WTF?) e sem nexo. O roteiro tenta se esforçar em trazer algo novo, mas acaba fazendo uma palhaçada. O temível Fred agora coloca óculos escuros, come pizza de almas etc etc, ou seja, não é muito respeitável, é apenas divertido.

O ponto forte é que o roteiro ainda tenta trazer alguma conexão com a última sequência (até tranzendo os sobreviventes), deixando o filme ligado aos outros e ficando menos perdido. Os efeitos ainda estão em um ótimo nível. Nota 8,0.

Trailer:

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