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[Crítica] Grey's Anatomy - 12x01: Sledgehammer (Season Premiere)


São doze temporadas bebê, não doze episódios.

Review: 
(Spoilers Abaixo)

Mais uma veterana está de volta, e tenho um carinho especial por está série, já que ela entrou na minha vida somente no ano passado e se tronou minha segunda série preferida da vida. E após tantas temporadas muitos dos que ficaram pelo caminho e aqueles que nem mesmo nunca deram uma chance ao show perguntam: "Ainda vale a pena?". Respondo sempre com um sorriso no rosto o maior SIM de todos. Se tem uma coisa que nunca vai acontecer é eu parar de amar Grey's Anatomy.

Após o longo hiatos da temporada passada, essa espera com certeza não foi prolongada pela ansiedade. Não me entendam mal, estava morrendo de saudades, mas não porque tinham deixado alguma grande trama em aberto como é de costume nas seasons finales de Grey's. Deste vez um novo começo era prometido, com a partida de um dos personagens mais queridos e protagonista masculino da série. A dúvida que ficava era se a atração tinha folego para continuar, e mais importante se ainda teria alguma história após a morte de Derek. Shonda, toda sua equipe e o próprio elenco enfatizavam em entrevistas que sim, Grey's Anatomy poderia viver sem o seu Mc'Dreamy. Claro, é impossível responder essa pergunta agora, pois estamos recém na season premiere, mas durante a temporada será possível analisarmos toda essa situação. Mas pensem, vivemos a morte de George, Sloan, Lexie e tivemos que dizer adeus a Izzie e Cristina, então não podemos estabelecer agora uma resposta definitiva.

GA volta para nossas vidas cumprindo a primeira promessa que era trazer algo novo, ou melhor, um recomeço. Isso é até enfatizado no texto de abertura e encerramento de Meredith, que questiona o próprio telespectador com uma afronta, perguntando porque ainda estamos aqui, de mão dadas com esses personagens. Shonda também prometeu uma temporada "mais leve" mas não sei bem o que ela quis dizer: se não teremos mortes de protagonistas ou se a série irá mais para a comédia dramática como em suas primeiras temporadas. Pois bem, nesse premiere, apesar de alguns casos chorosos, tivemos realmente momentos engraçados, que enfatizam essa leveza do roteiro.

Um acontecimento interessante que se montou na finale da temporada passada é a questão das três "irmãs" estarem morando juntas. Meredith, Amelia e Magie prometem bons momentos durante o tempo delas juntas em tela, pois desde agora percebe-se o quanto as três estão confortáveis com seus papeis e suas parceiras de cena. Apesar de termos um pequeno embate entre Amelia e Grey nesse início, só para render mais cenas engraçadas, percebe-se que o trio tem potencial para o lado cômico como também dramático.

Em questões de caso da semana a série nunca desaponta e o principal foi as pacientes adolescentes apaixonadas que tentaram se suicidar. Apesar do texto já ter trabalhado questões semelhantes anteriormente, é interessante ver como estas histórias sempre podem tomar novos rumos e perspectivas diferentes. Mais uma vez temos questões levantadas sobre religião e felicidade, e isso nunca é demais.

Essa volta lindíssima só mostra que a decisão de não encerrar a série ainda é mais que válida. Grey's tem seu público fiel não só lá na América do Norte como no resto do mundo, e isso é mais que uma justificativa para a série continuar por mais algum tempo. Outros personagens também tiveram seus momentos e não vejo a hora de ver o embate entre April e Jackson, que aparentemente estão em um momento de crise, já que ela escolheu a missão ao casamento. Callie também foi destaque sendo a cabeça por trás do início da desconstrução do preconceito da mãe de uma das pacientes. É bom ver que após todo esse tempo, os roteiristas ainda se preocupam com seus personagens mais antigos, dividindo seu tempo em tela com os novos rostos. E não podemos esquecer, que venham os novos internos, saudades de sangue novo.
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