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[Crítica] Once Upon A Time - 4x02: White Out


Quando sobreviver não é o suficiente.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Once Upon a Time continua sua jornada de introduzir e desenvolver os personagens de Frozen, e, ainda mais importante do que isso, misturá-los com os nossos conhecidos heróis. Fiquei surpreso com a escolha inicial dos roteiristas para ligaram as duas tramas. Geralmente, as coisas mais importantes estão sempre diretamente ligadas ao Rumpels ou à Regina. Obviamente que, com o passar das informações, já deu para perceber que o Rumpels estará bastante envolvido no destino que levou a pobre Anna, mas, mesmo assim, é interessante ver que o primeiro contato da personagem com alguém que conhecemos foi o David - ainda não tão encantado.

Posso soar repetitivo, mas não me canso de dizer o quanto a atriz Elizabeth Lail conseguiu capturar a alma contagiante da Anna do filme. Apesar dela ser uma atriz novata - que além da participação da série, só é creditada como atriz em mais dois curtas -, todos devem reconhecer que ela samba na cara de diversos atores que já participaram dessa série (Henry, alguém?). Mas para não ser recalcado, tentarei manter as coisas positivas neste parágrafo. Estou ansioso por mais cenas envolvendo a Anna, e, principalmente, saber onde a jornada dela a levou. Pelo menos, depois deste episódio, sabemos que ela está viva. Mas onde ela está? E por que sua irmã pagou o pato? Na verdade, essa última pergunta é bem fácil de ser respondida: ela foi atrás da irmã.

E já que estamos falando da Elsa, não posso deixar de dizer que a personagem também teve uma grande importância nesta semana. Aposto que ninguém realmente acreditava que ela fosse a vilã dessa primeira metade, mas este episódio contribuiu para acabar com qualquer suspeita deste tipo. Assim como no filme, Elsa é mais uma vítima do que uma vilã. O ponto alto deste episódio foi a interação entre ela e a Emma. É interessante ver que o roteiro não está sendo forçado, e as interações entre os personagens estão fluindo de forma natural - assim como a introdução da história em Anderelle.

Nos minutos finais deste episódio, o roteiro introduziu a verdadeira ameaça da temporada. E a cena não poderia ter sido mais divertida, atrevida, congelante e bitchesca. Elizabeth Mitchell (que é conhecida pela sua participação em séries como Revolution, Lost e V: Visitantes) mal apareceu e já mostrou que tem o que é preciso para ser uma excelente vilã (o que foi aquela dedada no sorvete, minha gente?). Como já havia imaginado, os roteiristas devem focar na origem dos poderes da Elsa, uma vez que esta nova personagem tem o mesmo "dom". Vocês realmente acham que a Rainha de Anderelle nasceu deste jeito? Eu acho que não.

Neste episódio ainda tivemos algumas cenas realmente muito fofas entre a Emma e o Hook, que têm mais química separados por um paredão de gelo do que muito casal abraçado por aí (#recalquemodeonparte2). Quero que o roteiro dê mais destaque para esses dois. Não posso reclamar muito, até porque, a Season Finale do terceiro ano foi um verdadeiro presente para os fãs da série, que focou justamente nesses dois personagens, e os aproximou muito mais do que esperávamos. Agora está na hora deles terem A conversa. E os produtores já disseram que veremos o Hook com roupas normais este ano. Será que ele vai ficar tão bem quanto fica nas suas roupas de pirata? E o lápis de olho? Está permitido, produção?

Enfim, essa review se encerra focando na mensagem que o episódio quis passar. Sobreviver não é viver. Do que adianta suprimir os seus desejos e se manter na sua zona de conforto se essa situação nunca o deixará completo? Às vezes, é preciso ser corajoso para alcançarmos os nossos objetivos. E é isso que o David fez - ainda que tenha sido muito rápido o jeito que ele aprendeu a lutar. E, ainda nesta moral do episódio, gostaria de compartilhar um vídeo emocionante. É um discurso do ator Jim Carrey, que simplesmente é inspirador e tocante (e tem tudo a ver com o que esse episódio transmitiu).
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