[Crítica] Dracula - 1ª Temporada
Status: Cancelada
Duração: 45 minutos
Nº de episódios: 10 episódios
Exibição: 2014
Emissora: NBC
Crítica:
A lenda ganha uma nova vida.
Depois de anos descansando em sua tumba, o ícone de horror absoluto, Dracula, está de volta para uma nova adaptação da história clássica. A NBC estava tão confiante nesta produção que pulou a etapa de piloto e encomendou logo dez episódios para a primeira temporada. Infelizmente, depois de perder a força da audiência, essa encomenda será a única que a série receberá. Mas o que levou os espectadores a perderem interesse na série? Houve algum erro de estratégia por parte da emissora? Vamos saber um pouco melhor sobre esse drama, assim como os melhores e piores pontos desta primeira - e única - temporada.
A história, reimaginação do clássico romance de Bram Stoker, se passa na década de 1890 e acompanha a história de Dracula, um homem que vive uma vida dupla em Londres: ele diz ser Alexander Grayson, um empresário americano interessado em trazer a ciência moderna para a sociedade vitoriana; mas, na verdade, ele quer se vingar de quem lhe fez mal há centenas de anos. No entanto, seus planos tornam-se instáveis quando ele conhece Mina Murray, uma garota que parece ser a reencarnação de sua falecida esposa. Agora, Dracula terá que esconder seus sentimentos para o bem de seus planos e, principalmente, de sua amada.
A série foi jogada às sextas-feiras, o que muitos diriam que o canal não estava muito confiante na produção. De fato, é exatamente o contrário. As sextas têm sido uma grande surpresa para a NBC, que emplacou o sucesso sobrenatural, Grimm. Sem contar que Dracula faria uma ótima dobradinha com a veterana. O começo obteve o retorno esperado, mas, com o passar das semanas, a audiência de Dracula foi caindo drasticamente. Muitos ainda pensaram - eu, inclusive - que a produção ainda teria mais uma chance, assim como foi o caso de Hannibal.
Mas não foi apenas o nome conhecido que garantiu um segundo ano para a série do serial killer canibal, mas sim, a recepção positiva entre os críticos e os fãs da série - algo que não aconteceu com Dracula. Esta série recebeu críticas mistas, o que pode ter sido determinante para o seu cancelamento. A NBC está mais madura atualmente, e está disposta a manter um programa se ele alcançar um certo reconhecimento. Infelizmente, Dracula não teve manteve uma boa audiência, e muito menos boa recepção. É uma pena mesmo, porque apesar da série não ter ido muito bem nesta temporada de estreia, mostrou muito potencial nos seus últimos episódios.
O maior problema do enredo foi não ter conseguido alcançar um equilíbrio entre política, romance e terror. Este último elemento foi o mais negligenciado nos primeiros episódios da temporada, o que certamente desestimulou os espectadores que estavam ansiosos para ver o ícone do terror reinar novamente. E, apesar da quantidade limitada dos episódios, devo confessar que a história se arrastou muito mais do que deveria. Os roteiristas tinham o objetivo de reservar os conflitos mais interessantes da história original para a próxima temporada, o que acabou prejudicando o primeiro ano.
Pelo menos quando a série engata de verdade, ela não para mais. Os melhores episódios, obviamente, são os dois últimos. Lucy ganha mais destaque na trama, assim como o seu destino choca-se com a realidade do filme - resultando em uma das melhores cenas da série. O confronto final entre o Dracula e a Caçadora também é de tirar o fôlego. É uma pena mesmo que esta série tenha sido cancelada antes de mostrar a que realmente veio. Como já disse, o segundo ano tinha muito potencial, e certamente teria se saído muito melhor que este primeiro. Recomendo a série, mas não esperem muita coisa, porque todas as tramas ficam sem resolução.
¡A mí sí me gustó! En general me parece que la historia de Drácula es maravillosa es uno de los clásicos de la literatura, sin embargo hay muchas versiones que para bien o para mal han logrado atraer la atención del público, cada una con sus puntos a favor y en contra, al final del día es cuestión de ser tolerante y quedarte con la versión que más te guste.
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