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[Crítica] The Originals - 1x10: The Casket Girls


O poder de uma mulher vingativa.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Finalmente retornamos da grande pausa de final de ano, e já fomos brindados com um episódio maravilhoso. No começo deste ano, estou fazendo uma retrospectiva de todas as séries que passei a acompanhar nessa última Fall Season, e certamente The Originals é uma das melhores estreias que marcaram 2013. A série também não perdeu fôlego neste ano, tornando-se ainda mais eficaz no desenrolar de sua trama. Só me pergunto até quando o Klaus vai deixar de ser o vilão de sua própria série? Parece que isso vai demorar, mas julgando pela audiência, temos todo o tempo do mundo.

E antes de começar a falar sobre o episódio em si, tenho que comentar sobre o prêmio que a série levou no People's Choice Awards 2014. Joseph Morgan se garantiu na categoria de Ator Preferido. Não poderia deixar de ser diferente, não é mesmo? Morgan está diabolicamente afiado na pele do vilão Klaus. As cenas com maior carga dramática são o ponto alto de sua atuação, sem contar os momentos mais leves em que o personagem sempre tem uma fala ácida para soltar. Prêmio mais do que merecido. Aliás, a emissora também leva essas prêmios em consideração, o que mais uma vez consolida o caminho de The Originals para a renovação.

Voltando a falar sobre o episódio, devo admitir que o poder esteve com as garotas essa semana. A primeira cena foi um daqueles flashbacks que eu tanto adoro. Apesar de construir o centro da trama dessa semana, a história das tais "casket girls" foi apresentada de uma forma completamente superficial. Eu entendo que o episódio não era sobre elas, e muita coisa estava acontecendo, mas esperava por mais algum outro flashback seguindo o do início. Mas é óbvio que esse detalhe não tirou nada do brilho do episódio em si. De fato, as garotas do título foram apenas usadas para fazer um paralelo com a situação atuação da Rebekah. Graças a Deus ela resolveu esquecer dos homens e se dedicar a ser uma vadia vingativa. Estava mais do que nada hora!

Outra personagem que brilhou na história foi a Davina. A garota simplesmente foi caçada até pela SWAT nesse episódio. Todos estavam querendo saber onde encontrá-la. Mas o seu melhor momento mesmo foi quando ela finalmente resolveu confrontar o Klaus e os outros. No melhor estilo "bruxa má", ela acabou com eles. Destaque para o Elijah se afogando em sangue. Mas, no final, quem ficou com o coração sangrando foi a própria Davina. Seu namorado morreu. Definitivamente não esperava por isso, mas suspeitei logo quando ele deu a garrafa de água para ela. Digo, nunca aparece ninguém sequer bebendo água e, de repente, ele sente a necessidade de oferecer um pouco a ela? Sabia que tinha coisa. É uma pena que ele morreu, porque poderia render bons plots para frente.

Mas o fim desse romance adolescente também pode render bons momentos dentro da trama. Digo, Davina e Rebekah agora estão unidas. Os homens pensam que estão no poder, mas as garotas estão planejando tocar o terror internamente. O que eu mais gosto nessa série é que as lealdades mudam de uma semana para outra. E o fato do roteiro estar sempre resgatando os personagens avulsos - como o ex-melhor amigo do Marcel que foi enterrado no jardim -, também é digno de nota. A guerra pelo reinado nunca acaba, apenas muda de foco.

Não há muito mais do que falar. Temos a Cami, que agora se lembra de tudo. E também temos a tensão sexual latente entre o Elijah e a Hayley. Esses dois estão quase conseguindo me engravidar da tela. Aliás, fico pensando até quando vai durar e se algo irá mudar agora que a ex-namorada morta do Elijah parece estar vindo para mais uma rodada de bruxaria. A própria Davina disse que ela representa o mal, então o que podemos esperar? Só sei que as bruxas acabaram de ganhar um grande reforço para o seu lado. Elas estavam um pouco apagadas na batalha por Nova Orleans, mas creio que não ficarão de fora por muito tempo. Que a bruxaria intensa comece!
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