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[Crítica] The Walking Dead - 4x01: 30 Days Without an Accident (Season Premiere)

Ninguém pode voltar atrás.

Review:
(Spoilers Abaixo) 

Nos ultimos anos, só no que a mídia tem falado é em zumbis. Inúmeras são as produções que tentam implementar os mortos vivos a nossa geração desde que saíram de moda. Mas entre elas, destaca-se The Walking Dead, que vem batendo os próprios recordes a cada temporada, tornando esta era dos zumbis inesquecível. Por este motivo, fiquei bastante receoso quando fui designado a continuar com as reviews da série aqui no blog. Primeiro, porque ainda estou meio poser, tendo começado a acompanhar só depois que a 3ª temporada estreou. E também, porque ainda não tive a oportunidade de ler as HQ’s. Então, qualquer equívoco, qualquer sugestão, é só comentar por aqui que estarei as suas ordens.

Antes de comentar o episódio em si, devo dizer que fiquei bastante dividido com a temporada passada. A primeira metade teve uma dinâmica incrível, mas após o hiatus, o ritmo foi desacelerando, e a temporada terminou sem entregar aquilo que prometeu. Isso não só arruinou a nostalgia necessária de season finale, como também, nossas expectativas para a temporada que vinha a seguir. O que iria acontecer com os novos moradores da prisão? Para onde foi o Governador? E onde estava a batalha final que tanto almejamos? Infelizmente, a história havia terminado de maneira incompleta.

Então inicia uma nova temporada, e ca pra nós, com um episódio pra ninguém botar defeito. Esta première, basicamente, mostrou tudo o que eu sempre apreciei na série. Ação, drama, bons efeitos, boas atuações, e o mais importante, uma nova proposta para esta quarta temporada não ficar cansativa. Ricky e seu bando continuaram na prisão, o Governador já não é uma ameaça, mas os conflitos não terminaram. O número de zumbis está crescendo consideravelmente, e trinta dias sem acidentes foi o melhor que os sobreviventes conseguiram.
Mas em trinta dias, também houve bastante mudança. Hershel arrumou uma perna nova pra não ser acusado de bruxaria, já que ele apareceu com duas botas nas fotos que vazaram. Carol criou uma escolinha de leitura pras crianças de Woodbury, mas não pro Carl, porque ele já é hominho. E Ricky decidiu transformou a prisão na fazenda do Pastor Valdemiro, com direito a porcos, cavalos, éguas e... Bom, por enquanto é só, mas talvez eles tenham vários gatinhos no porão pra fazer churrascada aos domingos. E é claro, esta foi a melhor ideia que esse homem já teve na série. Porque agora, a prisão parece Woodbury, e há dignidade ao invés de apenas uma relutante existência.

Com a chegada de Michonne, após uma longa caçada ao Governador, os sobreviventes decidem organizar uma ronda para pegar suprimentos num antigo acampamento militar. Lá eles encontram um mercado livre de zumbis, mas vocês sabem que isso é apenas circunstancial. Quando um dos novos personagens derruba uma estante inteira de bebidas, os walkers que estavam no telhado começam a desabar devido a infiltração no teto do estabelecimento. Foi uma coisa muito linda de se ver, algo de cinema mesmo. O que foi aquele zumbí pendurado no teto pelos intestinos? O que foi aquele zumbi com o crânio derretendo? Simplesmente pirei com essa cena.
Enquanto isso, Ricky saia sozinho numa ronda solitária e se deparava com a destruição psicológica que o apocalipse zumbi causou as pessoas. Ele conheceu uma mulher sofrida na floresta, que mesmo parecendo a louca do filme “O iluminado”, não teve coragem de negar ajuda. Não houve nada inovador neste plot, a não ser no final, quando ela o ataca e depois comete suicídio. Dizendo ela, porque não aguentava viver sem o amado. Foi uma cena bastante emocionante, que levantou as questões de vida e dignidade para Ricky. Porque no final, ela tinha mesmo razão. Não existe vida sem dignidade. Uma vida sem dignidade, é apenas uma existência. E ninguém deveria ser obrigado a viver com isso.

Agora, sobre os novos personagens, nem precisamos nos preocupar em gravar os nomes. Mais cedo ou mais tarde eles vão encontrar o caminho da luz – ou escuridão, quem sabe? – e teremos que lhes dizer adeus. Um deles é o personagem do Kyle Gallner (Conhecido pelo filme Evocando Espíritos), que só serviu pra dar uma beijoquinhas na Beth e ser a primeira vítima deste ano. Tivemos também a participação de Vincent Martella, o Greg de Todo Mundo Odeia o Chris. Sim, ele estava novamente fazendo o papel de um cagão, mas no final ganhou bastante credibilidade quando morreu em uma queda e se transformou em zumbi. Acho que ele vai tocar o terror no próximo episódio, e com certeza fazer mais vítimas. Vamos ver o que os roteiristas guardaram pra gente. 

Walk With Me: 
- Karen, a personagem de Melissa Ponzio (Mais conhecida por seu papel em Teen Wolf) continua firme e forte na matança de zumbis, e agora até engatou romance com Tyreese. Nunca shippei, mas eles ficaram muito bem juntos.
- Uma camisinha estourada deixou Glen e Meg aflitos, achando que estariam prestes a colocar mais um bebê naquele mad world. Mas foi apenas um alarme falso, quem sabe na Mid-Season Finale, né?
- Nada do Governador. Mas ainda tenho esperança que a Michonne corte ele no meio com a espada, hahaha!

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Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. Você não falou sobre a doença misteriosa dessa temporada. O Greg não morreu pela queda. Ele estava doente. Provavelmente tem ligação com os animais abatidos e o zumbi na cerca que tinha os olhos sangrando. Acho que os vivos estão começando a sucumbir com o vírus que está pelo ar.

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