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[Crítica] Se Beber, Não Case! Parte III


Direção: Todd Phillips
Ano: 2013
País: EUA
Duração: 100 minutos
Título original: The Hangover Part III

Crítica:

O fim.

Depois de dois casamentos fora do comum, vocês nunca mais irão vê-los da mesma forma. O primeiro Se Beber, Não Case! certamente se tornou uma febre. Fez um enorme sucesso entre os críticos e bilheteria. Sucesso suficiente para conseguir sinal verde para uma sequência. Ainda que a segunda parte não tenha conseguido agradar os críticos, também conseguiu um bom retorno do público. Porém, essa sequência serviu como cartão amarelo para os produtores, que pretendiam seguir para uma terceira parte.

A história desse filme gira em torno dos mesmos caras das partes anteriores. Porém, dessa vez, não há casamento para comemorar. Muito pelo contrário. Eles são reunidos em uma espécie de intervenção depois que o pai do Alan morre. A intenção é internar o Alan em uma clínica para que ele se torne uma pessoa melhor. Sem controle como sempre, ele consegue ultrapassar ainda mais os limites comuns. Com a gangue de lobos reunida mais uma vez, eles partem com essa missão. Infelizmente, no meio do caminho, são sequestrados por alguém do seu passado que quer acertar as contas...

Por que o segundo filme não conseguiu críticas positivas? Basicamente porque ele era uma cópia descarada do primeiro. Não me entendam mal, eu realmente gostei da sequência, mas não pude deixar de perceber que toda a estrutura da história era reciclada. Até mesmo o paradeiro do sujeito desaparecimento era parecido com o original. Enfim, os produtores realmente pareciam determinados a concertar esse erro, então entregaram uma terceira parte completamente diferente dos moldes anteriores. Sem casamento, sem ressaca. Nem preciso dizer que isso descarta tanto o título original quanto o nacional, mas eles foram inteligentes o suficiente para não mudá-los.

O mais interessante dessa terceira parte é que ela foi realizada com o objetivo de cortar as pontas soltas dos filmes anteriores e trazer de volta vários dos personagens que já apareceram, como o traficante burro, Doug, que apareceu no segundo filme, e a prostituta, Jade, com quem o Stu teve um caso no primeiro filme. Aliás, até mesmo o bebê do original volta a aparecer, agora bastante crescido. Foi realmente um presente aos fãs da franquia essa sequência para fechar a trilogia com chave de ouro. Apesar de seguir uma história ligeiramente diferente, tem toda aquela loucura dos que fãs amaram nos anteriores.

E como citar a franquia sem comentar sobre os bichos exóticos que aparecem nele? Apesar de não ser tão marcante quanto nos filmes anteriores, essa terceira parte trouxe uma girafa super amigável – logo no começo do filme. E também vários galos de briga – que mereciam mais destaque que aquilo. É claro que nenhum deles chega aos pés do macaco (Parte 2) ou do tigre (Parte 1). Curiosamente, esse é o único filme da franquia em que o Mike Tyson não faz uma participação especial. Em contrapartida, também há uma cena final no meio dos créditos que deixará qualquer querendo uma quarta parte.

Enfim, eu adorei a proposta e fico feliz que os roteiristas quiseram dar um desfecho especial para os fãs da franquia. Afinal, há diversas outras franquias de sucesso que se mantém com seus finais abertos (como Anjos da Noite). Caso vocês estejam se perguntando, não teremos uma quarta parte. Pelo menos é isso que todos os envolvidos afirmam. E eu estou satisfeito com isso. Mas sabemos que nunca podemos afirmar uma coisa com toda a certeza, porque sempre somos surpreendidos. Eu estou satisfeito e feliz que resolveram encerrar antes que se tornasse cansativo.

Trailer Legendado:

Comentário(s)
2 Comentário(s)

2 comentários:

  1. Eu tambem simplismente amei o filme onde se teve um verdadeiro final satisfatório.
    Sobre sua critíca adorei potém você esqueceu de falar sobre " o esperado e imaginavel casamento de Allan" e sobre acena pós créditos que é brilhante.

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  2. Quiseram inovar, ótimo, mas fugiu completamente da essência da franquia. Esse terceiro filme foi, sem dúvida, o mais fraco. Era pra ser uma comédia, e eu só ri em umas duas ou três cenas... O segundo pode não ter sido criativo, por repetir a fórmula do primeiro, mas trouxe vários momentos cômicos.

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