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[Crítica] Twisted - 1x05/06: The Fest And Furious/Three For The Road

Kisses.
-A

Review:
(Spoilers Abaixo)

Aqui estou eu, depois de uma semana (ou três) longe dessa aventura, eu apareci. Gente, esse atraso foi algo completamente estúpido. O Mateus finalmente deu as caras e ia pegar a série de volta, então o chefe determinou que era melhor a série ficar comigo mesmo, por motivos de...esqueci. Só Deus sabe o que se passa na cabeça do Neff, o fato é que no meio dessa loucura, eu acabei me confundindo e pensei que já tinha criticado o quinto episódio. Só que adivinha? Eu não tinha criticado. Quem nunca, né? Acontece, desculpem-me, a vida continua. Vamos lá.

E só tenho um verbo pra definir esses episódios: amando. É impossível não ficar encantado por essa série que tem conseguido se manter acima da média do canal. Confesso que não conheço muito das pessoas por trás da séries, os roteiristas, produtores e tals. Mas convenhamos, eles têm feito um puta de um trabalho tem sido feito, não? O tom da série está corretíssimo  e agora podemos respirar quase que aliviados, afinal, a emissora cancelou Bunheads (who?) e The Lying Game (infelizmente, chorando, já com saudades), ou seja, as chances de Twisted ser renovada é altíssima. A pergunta é: tá valendo a pena? E a resposta (por mais que eu já esteja com saudades de Emma e Sutton) é sim. Está valendo a pena. 

A verdade é que me apaixonei por essa loucura que tenta fugir dos clichês e dos padrões da séries atuais. Têm tentado trazer algo novo e como já disse, eles têm conseguido. Vamos falar dos episódios então? Começamos com o primeiro baile da série, e confesso que esperava mais. Quer dizer, pouca gente do elenco teen estava no baile, o que foi realmente um saco porque esperava alguma coisa bombástica acontecendo. Mas o episódio não foi de todo ruim, foi bacana, mas faltou alguma coisa. 

Nem preciso dizer que a série tem pegado forte no romance entre os protagonistas da série, seguindo aquele excelente estilo de "fulano gosta de ciclano que gosta de beltrando que gosta do fulano". A questão é que nessa brincadeira, temos Rico que gosta de Jo, que gosta de Danny, que gosta de Lacey, que namora Archie. E lógico que hormônios estão aí, e muitas atitudes dos jovens da série, vão agir seguindo o coração. Ou seja, vão agir pra proteger a pessoa que ele ama. Agora, na hora de escolher entre quem amamos ou quem nos ama, quem eles escolherão?



O destaque nessa questão, ficou com Rico. Quem não quis sacudir Jo pra ela perceber que o pobre do Rico está sofrendo? Ele tendo que ver a garota que gosta dançando com outro deve ter sido dureza, e ainda tem que lidar com Jo que não para de falar no Danny o tempo todo. Quase uma obsessão, né? Tem horas que parece que ela quer tanto inocentar o Danny, que é pra poder ficar com ele, sem ter a dúvida de "meu namorado é um assassino?". Mas enfim, voltando ao lance do Rico, ele é aquele tipo de personagem que não tem como não amar - bem no estilo Stiles, Tara, Kenzi, Birkoff, Alec. Fico torcendo pra ele terminar com a Jo. 

O Rico viu Karen (é esse o nome da mãe do Danny, né?) jogando o tal colar da Regina/Tara no lago da cidade. E depois de ser manipulado pelo pai da Jo, ele acabou contando isso pra ele, pensando estar fazendo um bem pra Jo. Agora, é ver como o Kyle vai lidar com essa informação. Do jeito que ele é outro obcecado pelo Danny, é capaz dele se jogar no lago atrás desse colar.

Aliás, finalmente ouvimos uma explicação do porquê esse colar estava em poder do Danny, segundo ele, o verdadeiro assassino plantou o colar no quarto do protagonista. Se é verdade ou não, não sei. Sinceramente, ainda me pergunto até que ponto podemos confiar no Danny. Só aquele olhar que ele tem não me comprou.

Falando no Desai, Karen também roubou a cena. Ela descobriu que Danny tinha escondido o colar na poltrona preferida do pai, depois, foi na casa dos Materson porque precisava de companhia. Convenhamos que ela deve estar se sentindo bem sozinha, né? Ela interagindo com o Tess é bacana, porque tira a série somente da mão dos adolescentes. Ao contrário de outras séries do gênero onde só vemos os pais quando os adolescentes precisam dele. 

Confesso que a cena delas duas me rendeu várias risadas, o que foi aquele uso de ervas? Gente, praticamente morto com isso. A prova de que o mundo realmente está mais moderno, aonde que você imaginaria a sua mãe fumando com uma amiga? Nunca, né? Bom, e no meio dessa loucura, fuma daqui, fuma dali, Tess acaba soltando que se pegava com o Vikram depois dele já estar namorando com a Karen. O que óbvio, mostra que o passado dos adultos é tão interessante quanto o presente dos adolescentes.

Não tem como não dizer que Vikram foi o nome dos episódios, era óbvio que o personagem ia acabar ressurgindo, toda aquela história de "corpo não encontrado" só podia significar que o personagem ainda está entre nós. E na ativa. Deixa eu explicar, foi descoberto pela Lacey que Regina andou recebendo dinheiro e sendo ameaçado por alguém. Então, ela, Jo e Danny vão investigar - sim, os três juntos que é pra ter treta - e no meio da loucura toda, Jo e Lacey acabam descobrindo que quem morava no apartamento, de onde a carta foi enviada, era ninguém mais, ninguém menos que Vikram Desai.

Bom, parece que tem realmente algo de errado com os Desai's, né? Família toda trabalhada nas complicações, não consigo ver alguém que saia dessa história completamente inocente. O que aperta meu coração é o envolvimento cada vez maior da Jo e da Lacey nessa história. Hum, falando nisso, andei vendo uma teoria de que a Jo teria tudo pra ser a assassina da Regina. Será? Não sei, mas achei a teoria digna, se os roteiristas tiverem a ousadia de fazer isso, seria uma puta sambada na cara da sociedade. Mas não descobriremos isso tão cedo, né? Agora só me resta ir assistir o sétimo episódio (que finalmente saiu legendado!) e ver se consigo criticá-lo daqui a pouco. 
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