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[Crítica] Once Upon A Time - 2x20: The Evil Queen


A vingança é um final. Não um começo.

Review:
(Spoilers Abaixo)

A crítica dessa semana está levemente atrasada (e eu percebo que isso é um eufemismo). Mas agora que diversas outras séries já acabaram e só restam mais dois episódios de Once Upon A Time vindo por aí, é bastante improvável que algum atraso volte a persistir. A questão é que estamos a um passo da Season Finale, que promete ser chocante. Estou ansioso? Claro. Estou intrigado? Definitivamente. Estou desmotivado com diversas coisas que apareceram na série? Com certeza. Enfim, entre mortos e feridos, com ou sem magia, nada poderá nos preparar para o final dessa temporada.

Pelo que parece, o final desse ano focará mesmo no embate entre a Tamara e os mocinhos. Não há mais tempo para desenvolver mais nada e a identidade malvada cretina da Tamara ainda nem foi descoberta, o que deve vir à tona na próxima semana. Nem preciso dizer que DETESTO essa personagem. Provavelmente é um ponto positivo, considerando que a série estava precisando desesperadamente de um vilão que não fosse carismático. Se esse é o caso, a Tamara é perfeita, porque tenho certeza que todos querem vê-la sofrer, tendo uma morte lenta e dolorosa (quem sabe com a própria arma de choque?).

A série perdeu credibilidade comigo desde que a Tamara matou um personagem mágico de madeira com uma arma de choque de esquina. E olha que eu já engoli toda aquela história dos anões e como eles nascem. Enfim, tudo em torno da Tamara e sua parceria com o desconhecido em busca do pai é muito mal feita. Nunca imaginei que matar seres mágicos fosse tão mais fácil do que com os humanos. E agora a Tamara apresenta um novo truque na manga: Ela pode acabar com a magia alheia. Não quero nem pensar nos milhares de furos gritantes que gira em torno dela. Vamos apenas calar a boca e esperar ela morrer.

A parte do episódio mais sensacional definitivamente foram os flashbacks. Conseguimos testemunhar uma nova perspectiva do complicado relacionamento entre a Evil Queen e a Snow White. E, pela primeira vez desde que foi resgatada do cavalo, elas tiveram uma interação sincera, com direito a conversas amigáveis e tudo mais. É claro que a Snow não sabia que a Regina estava na sua frente, mas foi muito legal ver o amor dentro do coração da Snow contaminando a escuridão do da Regina. No final ela estava praticamente implorando por um recomeço, mas é muito difícil recomeçar sobre os corpos de toda uma aldeia.

Enquanto isso, de volta à Storybrooke, Emma finalmente está prestando para alguma coisa. Depois de um breve encontro com a Tamara, ela ficou cheia de suspeitas. E tudo o que ela precisava era de uma frase falsa saindo de sua boca. No começo achei que os roteiristas iriam pisar encima dos poderes secretos da Emma sobre a mentira alheia, mas ela finalmente foi funcional. E por causa dos super-poderes e a vontade louca de desmascarar uma vadia, Emma e o Henry fundaram a Operação Louva-a-Deus. Sinceramente, eu achei o nome super brega. Devia ser algo como Operação Vou-Acabar-com-teu-Veneno-Vadia, mas eu entendo porque eles não usaram esse excelente nome.

No final de tudo, traições e mais traições. Não podemos confiar em mais ninguém hoje em dia. E por causa de um bracelete - que saiu facilmente no Hook, mas agarrou como sanguessuga no braço da Regina -, Regina está presa em um corpo de magia. Provavelmente será torturada, então imagino se ela irá brincar com a mente do cara, revelando coisas sobre o seu pai. Além disso, vale lembrar que os feijões passaram do tempo e foram tostados, mas a Regina ainda guarda uma mudinha na sua casa. Agora só resta esperar e saber se Storybrooke ainda estará de pé para um novo ano.
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