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[Crítica] Anjos da Noite 2: A Evolução


Direção: Len Wiseman
Ano: 2006
País: EUA
Duração: 106 minutos
Título Original: Underworld: Evolution

Crítica:

O mal não morre. Ele evolui.

Depois do enorme sucesso de público e crítica, era óbvio que uma sequência de Anjos da Noite viria alguns anos mais tarde. Ainda mais se considerarmos o gancho final, que dá um caminho totalmente emocionante para uma Parte 2. Desde o primeiro, já era possível imaginar uma grande franquia, pois a história da guerra entre as raças é interessante e foi feita para render por filmes e filmes. Por este motivo, não é de se surpreender que a franquia já esteja com quatro títulos.

A história volta a seguir a vampira Selene, que agora se tornou uma fugitiva entre os de sua espécie e é perseguida pela espécie rival. Ao lado de seu companheiro híbrido, Michael, ela tenta impedir que Marcus, o único outro híbrido existente, tente libertar o seu irmão de sua prisão eterna, o que traria destruição para as duas espécies e resultaria no fim da raça humana. Agora, Selene e Michael terão que descobrir aonde é o lugar da tumba do irmão de Marcus para poder impedi-lo, porque o destino de todos depende disso.

O mais interessante desta sequência, é que ela resgata o espírito e a mitologia do original e o completa. A segunda parte começa exatamente de onde o anterior parou, onde mostrava o Marcus se tornando o segundo híbrido existente. É claro que ele é muito mais perigoso que o Michael, uma vez que, ele é um ancião, ou seja, é muito mais forte. Essa questão de quem é mais forte realmente é levantada nesta sequência. Enquanto no primeiro, tínhamos a Selene lutando como podia para sobreviver, neste, sabemos que não é só de determinação que vive o guerreiro.

Michael, por si só, é mais forte do que a Selene. Então é indiscutível que Marcus é insuperável aos seus olhos. Mesmo assim, ela luta e corre desesperadamente para detê-lo, já que é a única que pode ter a localização da sepultura. O passado está muito “presente” neste filme, se me perdoam o trocadilho. Já no começo, somos apresentados a uma sequência de ação no passado, mostrando como os vampiros – atualmente, anciões – prenderam o irmão do Marcus. Ele não tinha controle algum e nunca se transformava em humano. Um perigo para todos, que deveria ser eliminado.

Sabemos bem mais sobre a linhagem sanguínea que originou os vampiros e lobisomens e também sobre o passado da Selene, que tinha sido apenas citado no primeiro filme. Neste, temos um bocado de flashbacks, mostrando que o ataque a sua família não foi tão aleatório como aparentava ser. Acho muito divertido quando os roteiristas conseguem revelar algo oculto em uma história já apresentava. E é justamente isso que acontece nesta sequência. Ficamos a par de muitas coisas que desconhecíamos.

Definitivamente uma sequência digna. É impressionante como Anjos da Noite não me decepciona. Em algumas outras franquias (até em Resident Evil, que eu adoro), eu costumo gostar mais de uns filmes do que de outros. É sempre comum ter aqueles que consideramos mais fracos, mas isso não acontece comigo em relação a esta franquia, por isso a considero tão interessante. Devo destacar a fotografia gótica e as belas paisagens e cenários sombrios, inóspitos. Mas o fato é que, se você não gostou do primeiro filme, provavelmente não irá gostar de nenhum da franquia, porque eles seguem um estilo parecido. Um estilo que eu adoro. Enfim, está na hora de olhar para o passado, vocês não acham?

Trailer Legendado:

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2 Comentário(s)

2 comentários:

  1. eu curti muito a participação de Tony Curran
    como o markus corvinus,

    ele é um ator lindo e experiente.

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