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[Crítica] Suburgatory - 2x14/15: T-Ball & Sympathy / Leaving Chatswin

O Oscar nunca mais será o mesmo.

Review:
(Spoilers Abaixo) 

Enquanto todas as outras séries estão se despedindo pra um curto hiatus, Suburgatory continua no ritmo frenético de bons episódios toda semana. Me sinto até mal em fazer uma Review dupla, mas sabem como é, precisamos recuperar o tempo perdido. Mas prometo que vou dar atenção merecida a cada um dos episódios pra que a gente não perca nada. Principalmente o Oscar, que já chegou cheio de revelações.

T-Ball & Sympathy, Tessa se transforma numa espécie de conselheira amorosa quando percebe que tem o relacionamento perfeito. Ela aproveita a saída repentina do namorado pra um jogo de futebol e decide investigar a relação entre o namorado do Senhor Wolfe com seu ex parceiro, que estão cada vez mais próximos. No começo parecia apenas uma obsessão em se meter na vida dos outros e que não passava de um engano, mas eles acabaram descobrindo da maneira difícil que Ask Tessa nunca está errada.

Com a ajuda da recém realizada sentimentalmente Lisa Shay, ela descobriu que Chef Alan iria se encontrar com o ex pra assistir a premiação do Oscar e tratou de levar Wolfe pra dar o flagra. Até cheguei a achar que isso era coisa da sua cabeça e que ela estava prestes a destruir o relacionamento, mas realmente estava rolando uma premiação do Oscar promíscua naquele apartamento com direito a estatueta pelada e premio de melhor beijo gay (!). Exatamente, tava rolando um adultério do tipo fantasia sexual bizarra que humilhou completamente o coitadinho do Wolfe. E logo depois dele ter patinado como uma diva pra impressionar seu amado igual no dia em que eles se conheceram, hahaha!

Bem, não posso dizer que não fiquei triste com a separação, mas nunca abriria mão desse desfecho bizarro por um final feliz. Até porque essa é uma das coisas que vão ficar guardadas pra sempre na nossa memória como o video musical da Dalia e a plástica da Dallas. E falando na família modelo de Chatswin, foi um dos poucos episódios em que eu não gostei do seu plot. Dallas só ficou brigando com Noah o tempo inteiro e decidiu vencê-lo numa partida de T-Ball infantil, tudo porque ainda há ressentimentos pela escolha da Carmen. George se meteu, eles brigaram, uma criança saiu com a perna quebrada e depois a paz voltou a reinar... Pelo menos por enquanto, porque Carmen continua sendo a mulher mais disputada daquela cidade.
Já em Leaving Chatswin, nosso subúrbio preferido ficou de luto. Marty, o idoso viciado em sauna acabou falecendo antes que pudesse tirar suas preciosas férias e isso levou George e Noah a procurarem um jeito de honrar sua existência. Primeiro fizeram um memorial onde ninguém o conhecia o suficiente para fazer um bom discurso, como Dalia, que cantou uma musica de casamento pro coitado. E depois foram atrás da garçonete cheia de personalidade pra quem comprou uma passagem, pois ela seria a mais indicada pra ficar com suas cinzas sem devolução.

Ou seja, depois de várias semanas trabalhando com aquele humor leve e estereotipado, tivemos que encarar o humor negro. E sim, a maneira como Chatswin lida com a morte é bem divertida, mas uma lição foi dada no final de tudo. Quando perceberam que poderiam ter uma vida como a de Marty, George e Noah prometeram que não deixariam isso acontecer com eles mesmos. Noah até tomou coragem e confessou que estava apaixonado pela Carmen, hahaha! Quem diria? Os roteiristas de Suburgatory sempre conseguem me impressionar com essas reviravoltas cômicas, e é por isso que Chatswin atualmente é o melhor lugar pra se passar uma temporada.

No final do episódio anterior, logo depois que Wolfe flagrou seu namorado lhe traindo com um gay careca pintado de ouro, Tessa descobre que só estava focando nos problemas dos outros pra ignorar os seus, porque Ryan não estava fazendo nenhuma viagem de jogador. Mas a mentira estava longe de ser uma traição. Ryan só tinha saído da cidade por alguns dias pra fugir das faculdades, porque elas lhe lembravam que o ensino médio iria terminar e que ele e Tessa iriam se separar.

É o velho drama da faculdade que vemos em todas as outras séries americanas, mas parece que nem a distância vai separar esses dois. Assim que percebeu que não estava pronta pra deixá-lo ir e que Ryan não estava pronto pra eliminar seu corpo perfeito em nome de uma boa faculdade, eles fizeram pazes e voltaram a ser o casal perfeito. Só que agora sem toda aquela insegurança sobre dois mundos diferentes estarem unidos. Como eu disse na Review passada, já está ficando cansativo ver esses dois toda semana tendo problemas, então espero que esses conflitos terminem por aqui. E se não terminarem, é só chamar o gay pra mais uma sessão de paulada que isso resolve... Ou não. 

PS: Por onde anda Sheila Shay? We all miss you =\
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