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[Crítica] Suburgatory - 2x11: Yakult Leader

Todo mundo odeia Jojoba.

Review:
(Spoilers Abaixo) 

Lá se foi a primeira metade da segunda temporada de Suburgatory. Não posso dizer que o tempo passou rápido, porque esse não é um privilégio que pessoas ocupadas podem ter, mas quando se trata dos moradores peculiares de Chatswin, nunca é demais. A série mantém-se regular no enredo, nos plots e na audiência desde sua premiere, então, parece que esses onze episódios foram só o começo de uma longa jornada. Não esquecendo, é claro, de tudo o que a série já nos mostrou em sua primeira não tão divertida temporada. Para os que ainda têm dúvidas, sim, Suburgatory está em sua melhor fase, tendo superado sua temporada anterior antes mesmo de chegar na metade desta.

O episódio desse semana já começa numa cena hilária entre Tessa, Ryan e Sheila Shay enquanto mãe e filho disputavam num jogo de tênis. As referências sexuais – apesar de bizarras – foram engraçadíssimas, assim como as caras e bocas da Tessa ao perceber onde tinha se metido. E como agora é oficialmente um membro da família, Sheila resolveu lhe dar uma missão: Arrumar um namorado pra Lisa antes que ela envelheça e morra sozinha, já que – infelizmente – nem cogitava a possibilidade de voltar com Malik.

O plano A bolado por Tessa era bem simples e traria melhores resultados, mas como envolvia tecnologia e sites de relacionamento, Sheila preferiu fazer tudo a moda antiga. Ela preparou um esquema formal onde entrevistaria alguns candidatos, e de acordo com suas respostas, poderia selecionar aquele que iria ganhar um salário para namorar sua filha. Sim, Sheila Shay é uma vadia sem limites, mas no fim, só estava tentando evitar que Lisa pudesse se relacionar com o primo Tate, um gordinho mal intencionado que brincava com a comida e ainda estava no ensino fundamental.
Quando viu Lisa aproximando-se do enteado da Adele, Tessa resolveu seguir o plano A, e logo arrumou um encontro as cegas com um garoto culto que conhecera na internet. Ela só não contava que ele fosse Scott Strauss, seu ex namorado hipster e melancólico da primeira temporada. Ou seja, deu tudo errado. Queríamos que Lisa encontrasse um novo amor, mas só o que tivemos foi o Double date mais estranho da história do subúrbio, indo de cenas altamente gays entre dois garotos metrossexuais a uma conversa não tão interessante a respeito de Jojoba. Se Lisa não tivesse saído correndo e feito aquele discurso dramático sobre amor, só o diabo sabe até onde aquele jantar iria dar. 

Em paralelo a todos esses acontecimentos, tivemos o retorno de Yoni – que eu sinceramente não lembro quem seja – pra cuidar da depressão-pós-chester da cadela Yakult. Mas isso era apenas uma desculpa pra colocar Dallas contra George e permanecer na casa de hóspede dos Royce durante um mês, já que foi a falência depois de confiar na pessoa errada. O plot não foi tão divertido quanto o da Tessa e o namorado da Lisa, mas conseguiu me roubar algumas risadas, principalmente quando o tal de Yoni dava uma de guru do subúrbio. Se até mesmo as pessoas mais legais de Chatswin conseguem ser bizarras, um guru no mínimo estará no mesmo patamar.

Graças a perseverança de George e uma ajudinha da Dalia, Yoni foi desmascarado e a paz voltou a reinar novamente. Quem diria que Yakult só precisava dar uma caminhada pra recobrar a autoestima e voltar a ativa? Hahaha! Acho que depois dessa Dallas realmente vai começar a seguir os conselhos do George. O final até foi meio poético, com ele ensinando Dallas a viver no mundo real onde a filha estava quase reprovando em ciências. Será este o começo do fim da esquizofrenia de Dallas Royce? Bem, espero que não. E que o restante dessa temporada consiga ser tão bom quanto a primeira metade. Aqui não é American Horror Story, but the madness never ends.
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