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[Crítica] Once Upon A Time - 2x14: Manhattan


A covardia é genética.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Pode ser que eu tenha subestimado por poder deste episódio na crítica anterior. Apesar de não focar nos futuros e diabólicos planos dos vilões para o final da temporada, fomos presenteados por mais reviravoltas e confrontos imperdíveis. Tudo bem que valeu mais pelo confronto do que ela reviravolta, até porque, tenho certeza que a maioria já sabia o que iria acontecer. Enfim, sem mais delongas, vamos começar a comentar sobre o episódio em si.

Começarei falando dos flashbacks, o que é raridade por aqui. Se em alguns episódios eu considero os flashes do passado um tanto quanto desinteressantes, devo confessar que este realmente me prendeu. Como sempre, as storylines do Rumpels e da Regina são sempre as mais interessantes. E, claro, tenho certeza que passaremos a descobrir o momento em que a Cora se entregou às trevas, mas por enquanto vamos nos focar bem no início do Rumpels. Acho que essa é a história mais antiga já apresentada do personagem, o que é maravilhoso, já que - mais uma vez - testemunhamos que nada é o que parece.

Havia um bom motivo para Rumpels ter se tornado o covarde da cidade. Ele feriu a si mesmo para escapar da batalha. Mas isso não é tudo. O seu destino girou em torno da profecia de uma espécie de Oráculo. Adorei a caracterização da personagem. Os seus olhos rasgados no rosto deram um toque sombrio que a série vinha precisando. Gostei das reviravoltas do flashback. Não importa quão saibamos sobre o futuro, ainda seremos surpreendidos por ele. Então foi muito interessante ver que o Rumpels, tentando fugir do seu destino, acabou caindo nele.

Já no mundo real - muito real, por acaso - em Manhattan, Emma usou os seus dons para descobrir onde o filho do Rumpels morava (o apartamento, eu digo). Depois de uma pequena perseguição, o choque (só que não): O filho do Rumpels é o pai do Henry. Essa reviravolta estava sendo comentada em toda parte, então é um pouco difícil vocês terem sido pegos desprevenidos. E a primeira cena dessa temporada foi especial para determinar essa reviravolta. Um pássaro levou uma nota dizendo "Quebrada", que fazia menção à maldição. Isso não aconteceria se ele fosse um simples ladrão. Por este motivo, ninguém se surpreendeu, o que não deixou de ser divertido de se acompanhar.

As emoções realmente estiveram à flor da pele. Muitos gritos, mentiras no ventilador e promessas que precisavam ser cumpridas. Emma estava disposta a deixar Bael para trás, mas ele não estava disposto a fazer o mesmo. E, então, não demorou muito para que todas as verdades viessem à tona em uma cena cheia de emoção e expectativa. Só foi mesmo quebrada por causa do drama desnecessário do Henry quando descobriu que seu pai estava logo à sua frente. Primeiro que ter um pai vivo e presente é muito melhor do que um bombeiro morto. Segundo que não faz sentido você sair para a escada de emergência, quando pode apenas se isolar em um quarto. Enfim, só estou brincando.

A grande questão é quando veremos o Bael perdoar o seu pai e, por consequência, a Emma o perdoar. O episódio trouxe uma breve aparição do Pinóquio e finalmente soubemos que o tinha dentro da casa. A resposta é um papel com uma frase "Eu sei que você é o Baelfire". Então dá para entender porque a Emma está tão nervosa. Ele simplesmente fugiu do seu passado. Acusa o seu pai de ser um covarde, mas não consegue olhar para o próprio umbigo. Triste. Bem, não podemos esquecer que a Oráculo disse que o Henry seria a ruína do Rumpels. O que ele fará com essa informação? Matará o próprio neto? Bem, vamos acompanhar.

PS. Já viram a promo do próximo episódio? The mother of all evil is waiting for you.
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