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[Crítica] American Horror Story - Asylum | 2x11: Spilt Milk

Ela é durona, mas não é um docinho.

Review:
(Spoilers Abaixo)

E a novela finalmente chega ao fim. Quem iria imaginar que faltando apenas dois episódios pra Season Finale American Horror Story fecharia seus ciclos e iniciaria um novo estágio para sua trama? É até difícil acreditar que depois de tantas idas e vindas agora estamos aqui, prestes a testemunhar a queda definitiva do Asilo Briarcliff. Mas em contra partida, fico feliz em saber que todas as insanidades que a série nos mostrou até aqui finalmente tenham nos levado a algum lugar. Agora, temos que lutar contra Briarcliff pelo lado de fora, e o que está por vir até mesmo o diabo duvida.

Para começar uma nova jornada, não tivemos que resolver nenhum assunto pendente. Na verdade, nada ainda foi esclarecido, mas a trama conseguiu avançar de maneira absurda essa semana. Parece até que a Season Finale foi dividida em três partes, e que este é apenas o começo do grande final. Já não existe mais Arthur, Mary Eunice, Satanás, ou uma freira sádica que faz seus pacientes sentirem como se estivessem no purgatório. E agora, também não existe mais Bloody-Face. Há apenas um passo entre Lana, Kit e a queda de Briarcliff, que é exatamente a proposta para esse final de temporada.

Tudo começa quando a Madre Superiora – que eu com certeza não fiz questão de gravar o nome – decidiu ajudar Lana a fugir. Mesmo com a sanidade questionável de Jude, ela resolveu acreditar que Lana havia sido colocada ali dentro contra sua vontade, e que ela poderia ser a pessoa que exporia as práticas desumanas que cometem dentro do Briarcliff. Eu sei, é bom demais pra ser verdade, mas elas conseguiram. Lana saiu de Briarcliff, levou a confissão de Thredson até a polícia, e assim, ajudou Kit a ser novamente livre para viver uma vida feliz ao lado de Grace numa casinha do subúrbio. Claro, com o bebê do ET bilú fazendo parte da família também.

De início, achei que tudo aquilo era um sonho da Lana ou uma ilusão troll por causa da satânica tarja preta distribuída para os pacientes. Porque não era possível, gente. Ela passou por tanta cosia e não conseguiu fugir de lá, daí chega a Vovó Piedade com um plano de conspiração fazendo cosplay da Nikita e ela consegue sair. Como assim, produção? Não gostei nada dessa história. Foi tudo surreal demais, e tão fácil que com certeza as chances dos nossos personagens preferidos ganharem um final feliz já são quase nulas. Porém, se Ryan Murphy tivesse medo de arriscar, a série com certeza não estaria do jeito que está hoje. Sempre surpreendendo, fugindo do clichê e deixando nosso coração na mão. Então quem sabe, mais pra frente, essa nossa roupagem possa se tornar grandiosa.

Dentre os destaques, temos o confronto entre Lana e Thredson, que acontece logo depois da saída de Lana pela porta da frente do Briarcliff. A cena foi rápida, prática e conclusiva, do mesmo jeito que a morte de Mary Eunice e Arthur. Então, se eu não tive o que reclamar do desfecho dos vilões anteriores, também não tenho o que reclamar aqui. Porque diferente de outras séries, Asylum não seguiu o padrão. Tenho certeza que se fosse exibida pela CW eles dariam um jeito do Thredson fugir, se esconder em algum lugar e ir atrás de Lana quando ela pensa que já está segura. Mas não, Lana estourou os miolos dele antes que pudesse dizer “mamãe”, e provou que o sapatão dela é o poder, hahaha! Eu não poderia imaginar um final melhor pra essa trama.

Depois do acerto de contas, passou-se nove meses, e Lana teve seu bebê. De acordo com ela, só resolveu gerar a criança porque estava cansada de tantas mortes em sua vida, e não queria estar envolvida com nada disso, mesmo que acreditasse que seu bebê era um monstro. Acho que essa foi a única coisa que não gostei do episódio – tirando o clima de final de novela -, porque não consigo relevar previsibilidade. Desde que o filho do Bloody-Face apareceu eu fiquei esperando que Lana perdesse o bebê e iniciasse um mistério sobre quem geraria a criança, mas dessa vez o tio Ryan decidiu seguir o caminho mais fácil.

Agora só precisamos saber como Lana vai se livrar dele e o que ele vai fazer no presente, já que está contratando prostitutas pra fazer um feat com a Musica Mama, da Valesca Popozuda. E também o que ela vai fazer agora que Jude – a única que podia lhe ajudar a derrubar Briarcliff – foi dada como morta. Ela poderia pedir a ajuda de Kit, mas isso se ele não estivesse tão ocupado por causa do retorno de Alma e o filho que ele gerou dentro dela. Ou seja, Lana vai precisar rebolar legal enquanto esses alienígenas estacionam seu disco voador na garagem da humanidade pra dar algumas explicações, antes que o final feliz vá por água abaixo.

Mas será que tem como piorar? Lana e Kit já sobreviveram a uma freira sádica, criaturas canibais, tratamento de choque, Bloody-Face e a versão gay do próprio diabo. Então, quão difícil vai ser lutar contra alguns alienígenas não crueis e um Padre sem pureza? Pra mim, o tio Ryan guardou muitas surpresas pra esse terceiro ciclo de Asylum. E é melhor aproveitarmos essas duas ultimas semanas como hóspedes em Briarcliff. Porque algo me diz que se não o fizermos, vamos morrer tentando. Até semana que vem.

PS: Quero mais Pepper nesse final, Pfvr.

Promo 2x12 "Continuum" Legendado
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1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. pelo o promo do proximo episodio parece que a Lana não vai mas ajudar. ;/

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