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[Crítica] Hold Your Breath


Direção: Jared Cohn
Ano: 2012
País: EUA
Duração: 87 minutos
Título Original: Hold Your Breath

Crítica:

Quando passar por um cemitério, jamais se esqueça...

Eu adoro quando um filme usa de uma lenda urbana para basear o seu roteiro. Temos as diversas histórias de fantasmas e até mesmo a franquia Lenda Urbana, que segue a trajetória de um serial killer que mata suas vítimas usando mortes conhecidas de lendas urbanas. O meu ponto é que pegar essas ideias do dia-a-dia e fazer uma história de terror é sempre interessante. O roteiro deste filme, por exemplo, pode parecer se encaixar nesta introdução, porém, é apenas lobo em pele de cordeiro. Não entenderam? Vou explicar mais sobre isso mais para frente. Por enquanto, vamos logo à sinopse.

A história do filme gira em torno de um grupo de amigos que decidem ir acampar longe da cidade. Passando por um cemitério, um deles não consegue manter o fôlego e acaba respirando quando não deve. A crença é que quando se passa de carro por um cemitério, você deve prender a respiração, senão espíritos malignos podem possuir o seu corpo. Mostrando que a lenda é verdadeira, o personagem que não segurou o fôlego é possuído por um serial killer que está prestes a espalhar terror e morte por onde passar. Porém, pegá-lo não será tão fácil quanto se imagina, uma vez que ele tem o poder de passar de corpo em corpo, sem poder ser identificado.

Como vocês podem ver, a história é baseada em uma possível lenda urbana para prender o fôlego ao passar na frente de um cemitério. Porém, ela não existe. Foi criada especialmente para o roteiro deste filme. Não estou falando que isso é uma coisa ruim, mas todo o desenvolvimento dessa história é ridículo. Então quer dizer que todas as pessoas que passam por um cemitério podem ser possuídas a qualquer momento? Isso quer dizer que quase todas as pessoas já estiveram com um espírito no corpo em algum momento da vida, certo? É uma ideia muito ridícula. Se ainda tivesse uma circunstância especial para o espírito sair, poderia ser um POUCO aceitável, o que não é o caso aqui.

E o roteiro é o menor dos problemas, certamente. A direção é uma porcaria, assim como a produção. Temos alguns efeitos práticos, mas muito CGI. E este é um pouco com um orçamento limitadíssimo, então vocês podem esperar por muitas cenas toscas, com efeitos digitais de décima categoria. E o engraçado é que algumas cenas são absolutamente desnecessárias. Mortes violentas podem ser feitas sem o maldito CGI ruim. Mas a direção e o roteiro imploram por usá-lo. Para que explodir um carro se não há condições financeiras para isso? Era melhor ter feito algo mais simples, porém, eficiente.

Mas não vão pensando que isso é tudo. Se o roteiro ou a direção não funcionam, vocês não têm ideia da ruindade do elenco. Acabou me deixando com vergonha. E o pior, tem uma atriz que eu gosto e estava começando a traçar uma carreira legal, Katrina Bowden (Tucker & Dale Contra o Mal e Piranha 2). Espero que esta porcaria de filme não condene a sua carreira e que ela possa se reerguer com o futuro Nurse 3D, que promete ser um dos filmes mais aguardados do gênero no próximo ano. E o mais engraçado é que nem ela se salva desta porcaria, entregando uma atuação medíocre, no mesmo nível que a produção. Será que ela estava devendo um favor para alguém? Enfim, espero que ela nunca mais se humilhe deste jeito.

Destaque para o prólogo. Não estou falando isso de uma forma positiva, só quero destacar uma das piores sequências de todo o filme. Atores estranhos e atuações piores do que as dos jovens que iriam morrer futuramente. E ainda temos diversos clichês com separações e casais que param o carro no meio da estrada e saem para transar, como se fosse algo tão importante quanto buscar gasolina. Enfim, corram desta porcaria de filme, porque ele não merece vocês e nem as suas estrelas. Abaixo a cotação fica com apenas um pontinho porque eu ri em diversos momentos. Fujam para as colinas e não se esqueçam de prender a resp... Fuck that shit.


Trailer:

Comentário(s)
4 Comentário(s)

4 comentários:

  1. Nossa, eu fiquei com medo que essa lenda fosse real, imagina, o mundo inteiro cheio de gente com espirito... não faz sentido.

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  2. vanessa vasconcelos reznor30 de dezembro de 2012 às 22:46

    porra mano,hoje tá difício hein? mais um que passarei longe.

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  3. Deve ser um otimo triller......

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  4. Cara eu gosto das críticas do blog, so acho que vc devia parar de colocar a sinopse no meio da crítica por toma todo o espaço.

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