[Crítica] Suburgatory - 2x04: Foam Finger
White men can’t what?
Review:
(Spoilers Abaixo)
Ah,
como eu amo o Subúrbio. E é por isso que eu não consigo ficar longe dele por
muito tempo. Sei que o Nefferson foi um ótimo guia turístico, mas ele não
pertence a este lugar sagrado. Até porque ele ainda tem muita coisa pra
resolver lá pelos arredores de Mystic Falls, então, Chatswin está novamente sob
meu poder. Se a globalização das loiras ricas não for concluída com sucesso,
talvez a gente consiga sobreviver por aqui. Mas por enquanto, vamos apenas
aproveitar a viagem.
Eu
não queria dizer, mas fiquei chatiadíssimo por ter tirado uma folga logo quando
Suburgatory iria apresentar o melhor
episódio da temporada. Como o Nefferson disse na Review passada, foi tudo
perfeito, sem tirar e nem pôr. A minha sorte é que a série está sempre se
superando e eu tenho certeza que o melhor episódio deste ano ainda está por
vir. Foam Finger pode não se encaixar
nesta ideia, mas também não deixou espaço para nenhum ponto negativo.
Ele
começa mostrando George e Dallas em clima de romance após aquela linda cena na
chuva, mas, como o diabo ainda cobra pedágio pra quem mora no subúrbio, nem
tudo é um mar de rosas. Além de Dallas curtir fazer um espetáculo sempre que
tem a oportunidade, ela parece ter um problema com sexo, e já se sente nas
nuvens e totalmente satisfeita apenas com dois segundos de pegação. Mas até aí tudo bem, George sempre soube que Dallas
era um pouco, digamos... Excêntrica, e achou que a situação poderia ser
contornada. O problema começou quando ela decidiu espalhar pra todos que George
abala suas estruturas na cama e fez o subúrbio inteiro parar suas vidinhas
pacatas pra se dedicar a nova fofoca do momento.
Nem
preciso dizer que George não gostou nada dessa situação, né? Ele sempre foi
bastante discreto e recatado, e prefere namorar a moda antiga. Se bobear nem
passa da posição papai e mamãe quando está com uma mulher, porque isso seria
avançar demais. Mas enfim, esse não é um assunto pro horário nobre. Poderemos discutir sobre a vida sexual
decadente do Senhor Altman em off, mas por enquanto, vamos focar em Dallas e
sua esquizofrenia simples.
Eu
sinceramente nunca vi ser humano mais louco. Ela ultrapassa todos os limites da
realidade, e acha super normal viver como se estivesse num desenho animado. Não
bastava ter sido suspensa no ar com a fantasia da Lady Gaga, tinha que chamar o
coral da igreja pra ver ela e George fazendo sexo (!). Isso tem algum
cabimento? Bom, talvez para os moradores de Chatswin, mas para um Nova Iorquino
bem tradicional como George, aquilo não passava de um grande indício de que
Dallas precisava de tratamento psicológico. E é exatamente por isso que nós a
amamos, não é? Quem precisa de sanidade quando se é uma diva do subúrbio? Fuck the normal, I want a Meat Dress for Glamour!
Ta,
não vamos exagerar. Dallas pode gostar de um espetáculo e de tudo o que foge do
normal, mas nunca usaria um vestido de carne porque acharia que isso poderia
lhe engordar. Na verdade, existe algo bem romântico por trás de tanta
insanidade. Ela só queria fazer com que George se sentisse bem, porque sua
experiência lhe dizia que todos os homens gostam de se sentir como os
Super-Heróis-Do-Sexo. O que não deixa de ser verdade, mas para isso dar certo,
eles precisam primeiro fazer o sexo, né? Era um item muito importante pra fazer
seu namorado se sentir bem.
No
fim, eles terminaram o episódio super numa boa, como um casal de verdade, e
finalmente Dallas teve a chance de comprovar tudo o que havia soltado aos
quatro ventos. Parece que a espera pra ver George e Dallas
juntos realmente valeu a pena. Espero que na próxima semana tenha mais
insanidade, e que ele voltem a aprender um com o outro como ser o casal
perfeito. Ainda não tenho um nome em conjunto pros dois, e estou aceitando sugestões
pelos comentários, então, mãos a obra.
Pra
fechar o episódio, tivemos a história de Dalia pela primeira vez encarando como
é ser uma outsider. Ela deixou as K.K.K desamparadas para se tornar a BFF da
nova esposa do seu pai. Porém, nessa relação, apenas Dalia estava sendo a
amiga. Ela se afastou das amigas, desistiu da vida que levava, pintou o cabelo
pra agradar a moça, e como recompensa, foi excluída da festa de casamento onde
seria dama de honra. Foi o que bastou pra ela aceitar cometer suicídio social e
participar do show de mágica de Evan, o nerd do colégio.
Por
sorte, a Super Tessa surgiu das cinzas como uma fênix para trazer nossa Dalia
Bitch de volta e impedir que as K.K.K se desviassem do caminho da luz. Mas não
foi nenhuma missão impossível. Dalia nunca teve dificuldade em ser Dalia,
então, só do que ela precisou foi um empurrãozinho. Levar um fora de um nerd
pode mudar suas perspectivas de vida, sabia? E no caso de Dalia, também se
tornar uma praticante de macumbaria. Depois dessa ultima cena to até pensando
em fazer uma consulta com a Mãe Dalia. Tarô, Búzios, Mandinga, Despacho, trás a
pessoa amada em três dias úteis e impede que os ingressos da Lady gaga sejam
vendidos. Acho que está dando certo.
Sdds do Ryan, quem sentiu?
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