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[Crítica] Grey's Anatomy - 9x04: I Saw Her Standing There

Duas histórias de qualidade. Outras nem tanto. Mas uma temporada que vem emocionando.

Review:
(Spoilers Abaixo)

Sim, é isso que resume essa nona temporada de Grey’s. Não que esteja ruim, pelo contrário, está conseguindo ser melhor que a oitava, onde tudo foi embromação do início ao fim culminando com um final revoltante. É que grande parte do que se passa dos episódios tem sido de histórias repetitivas e sem graça.

A Bailey, por exemplo, desde quando ela tem de implorar por cirurgias? Ou quando que ela virou a piadista da Sala de Operação? Acredito na evolução de um personagem, mas não na mudança da essência dele. E, infelizmente, foi isso que fizeram com nossa Nazi. Espero de verdade que esse quadro seja revertido, quero a Mean Bailey de volta. O terror dos internos, atendentes e Chefe de Cirurgia.

Outra história sem graça, é a de Meredith e Derek. Nessa nona temporada eu esperava uma Meredith que estaria aprendendo a lidar com a perda da irmã, não uma atendente wanna-be-bad com medo de ferir o ego do marido. Como o próprio Hunt falou, o medo da Meredith é que o Derek, ao ver o sucesso dela se sinta um nada, deixe a barba crescer e vá beber todas no trailer. Espera um pouco, nós já vimos isso. Fico feliz de ver que isso não vai acontecer e que o Derek está aceitando o sucesso da esposa ao invés de se revoltar por não poder operar e ter de dar aulas a internos que dão à palavra insignificante um novo significado.

Uma personagem que vem me ganhando a cada episódio é a April. Esse jeito de menina puritana e beata da fazenda é simplesmente apaixonante. E quando entra em conflito com os desejos carnais e a vontade de transar se torna hilário. Tem sido divertido ver, não somente ela, mas o Jackson também, tentando resistir à química que existe entre eles. Sem sucesso é claro. E assim a menina pura acabou virando a ninfomaníaca. Quem te viu quem te vê Kepner!

Mas uma história realmente gostosa e boa de ver é a da Yang. Sair de Seattle só trouxe pontos positivos. Não que eu concorde com a relação “amigos com orgasmos” dela com o chefe, mas sim com a amizade dela com o Dr. Thomas. É divertido vê-los se farpando como os melhores amigos fazem e que o Dr. Múmia acabou virando a Pessoa dela ali na clínica. Tanto que para não perder o único amigo acabou ajudando-o a vencer os receios e se atualizar na medicina. Tudo isso sem mudar a essência da personagem. A única coisa que falta é ela se acertar com o Owen, algo que infelizmente está longe de acontecer. Enquanto isso o coitado sofre forever alone em Seattle.

O melhor mesmo de todos os episódios de Grey’s nessa temporada tem ficado por conta de Callie e Arizona. Acho que todos vão concordar comigo. Enquanto Arizona tenta aceitar a nova condição e se abrir para o tratamento, Callie tenta lidar com a culpa que sente. Tem sido de cortar o coração ver as duas brigando. Ver a Arizona estourar a cada palavra que a Callie diz. Ver que a Callie tem dormido na ex-casa do Mark para evitar a esposa e saber dos pesadelos dela.

Mais uma vez destaco as atuações da Jessica e da Sara que estavam impecáveis. E agora com toda a jornada que Arizona terá de trilhar na adaptação à prótese ela começa a perceber que deixar o grande amor da vida dela de fora não é uma atitude inteligente ou justa. Afinal, todas as decisões que Callie tomou foram para mantê-la viva. Foi lindo ver a Arizona finalmente começando a dissipar todo o ódio do coração, e dando uma chance à esposa.


Grey’s começa a entrar na fase que todos queríamos: a adaptação de Arizona e a volta dela ao hospital. Fortes emoções estão a caminho. Não percam, eu espero vocês.
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