[Crítica] American Horror Story - Asylum | 2x06: The Origins of Monstrosity
O Diabo sempre sabe de tudo.
Review:
(Spoilers Abaixo)
Depois
de vários episódios impressionantes com ótimas reviravoltas e um roteiro a todo
vapor, eis que o Asilo Briarcliff finalmente encontra calmaria. Nem parecia que
estávamos apenas no episódio cinco, devido ao ritmo acelerado com que as coisas
têm acontecido. Mas, The Origins of Monstrosity quebrou o ciclo e resolveu dar
algumas explicações antes que a série pudesse brincar de novo com nossa pressão
cardíaca. Para vocês que aqui estão novamente para me acompanhar em mais uma
visita ao Asilo Briarcliff, é melhor tomarem cuidado com o fazem. Nem tudo é o que
parece ser, e o diabo sempre sabe de tudo.
Começamos
esse episódio mais uma vez mostrando os acontecimentos do presente. A polícia
invade o Asilo Briarcliff após uma chamada anônima – que provavelmente deve ser
do fantasma do verdadeiro Bloody-Face - e descobre os corpos de quatro pessoas.
Entre eles, os três garotos que decidiram brincar de Bloody-Face e assassinar
um jovem casal. A cena termina sem dar muitas explicações, e então, somos levados
novamente a 1964 para mais uma dose de puro horror... E também uma boa aula de
história.
Quem
nunca se perguntou o que levou os residentes de Briarcliff a se tornarem
monstros? Pois bem, The Origins of
Monstrosity está aqui para esclarecer os fatos. O episódio decidiu focar no
passado dos personagens para que pudéssemos entender tudo o que estava
acontecendo. Como por exemplo, o que levou um psiquiatra de sucesso a se
transformar num assassino esfolador de mulheres. Não esperava ganhar as respostas
tão cedo, mas, sua história conseguiu me impressionar.
Assim
como a maioria dos serial killers, Thredson também sofreu traumas na infância.
Ele cresceu sem mãe e sem pessoas que pudessem lhe dar amor e carinho, então, essa
se tornou sua obsessão. Como não conseguiu estabelecer uma conexão com os
cadáveres a que tinha acesso na faculdade de medicina, ele resolveu perseguir
mulheres e arrancar suas peles para sentir calor humano, já que nenhuma delas era
qualificada para assumir o papel de sua mãe. Mas em Lana ele conseguiu ver uma
figura materna, e revolveu poupar sua vida se ela estivesse disposta a lhe dar
o que ele achava que tinha direito: Um amor de mãe.
Não
é a ideia mais original para criar um serial killer, mas não deixa de ser
interessante, concordam? E é exatamente por isso que eu adoro serial killers. Suas
mentes perturbadas com uma visão distorcida do certo e errado me fascinam,
ainda mais a de Thredson, que não conhece mais a linha tênue entre ficção e
realidade. Ele acha que qualquer mulher com a idade de sua mãe por lhe dar o
carinho que nunca lhe deram, e entre várias que não fizeram o requisito e foram
iliminadas, ele encontrou Lana, a única que parecia lhe entender, e por quem
obviamente ele também sentia uma atração sexual. Nas ultimas cenas – onde felizmente
nossa Lana Banana não morreu – ele finge que é um bezerrinho mamando nas tetas
da mamãe vaca e finalmente recebendo o amor de mãe que ele tinha direito. Sei
que muitos de vocês devem ter rido da cena, mas eu não pude, achei doentia
demais. E uma tortura enorme pra Lana. Coitada, ta sofrendo mais que Maria do
Bairro. Mas se souber manipulá-lo e entrar em seu joguinho, talvez consiga sair
ilesa.
Quem
também teve uma sessão de regressão foi o Doutor Arthur, ou como a pombagira
que reside nas entranhas de Sister Mary Eunice diria, Little Han. Não houve nenhuma
novidade a respeito de seu passado como nazista, se era isso que vocês
esperavam. Só nos mostraram o momento em que ele recebeu a bênção do padre para
realizar suas experiências. Então, o drama dele ficou por conta das artimanhas
da Sister Jude para destroná-lo. Não, ela não saiu de Briarcliff, apenas teve
uma recaída e foi fazer cosplay da Bruna Surfistinha por uma noite. Mas no
outro dia já estava firme e forte para comandar o Briarcliff.
Bom,
como eu disse na Review passada, ainda é muito cedo para que os vilões recebam
algum castigo. Então eu já esperava que toda essa história não desse em nada.
Antes que Jude pudesse ter a confirmação com seu ajudante de que Arthur
realmente era um nazista, Lúcifer usou Sister Mary Eunice para matá-lo e impedir
que Arthur se desse mal. Afinal, ele é o diabo. Além de sempre saber de tudo,
ele vem pra matar, roubar e destruir. E com certeza ajudar Arthur a transformar
todos aqueles pacientes em monstro dá mais lucro pra ele.
Aliás,
também tivemos um pouquinho do passado da Sister Mary Eunice, no tempo em que
ela fazia parte do elenco de Glee e viva sofrendo bullying. Só não entendi o
motivo do flashback, pois não é mais ela quem reside naquele corpo. A não ser
que o demônio tenha decidido assumir sua identidade, mas enfim, esta possessão
não deixa de ser uma das melhores coisas que já aconteceram nessa temporada. Essa
semana ela fez strip tease pro crucifixo, instruiu uma criança a aceitar sua
personalidade homicida e ajudou o Doctor Monster a continuar com seus
experimentos. Nunca houve possessão tão diva, né? Hahaha! Linda Blair, morra de
inveja.
Insanidades adicionais:
- A
garotinha psicótica que acabou de entrar no Asilo Briarcliff terminou o
episódio esfaqueando sua mãe, graças aos conselhos da Sister Mary Eunice.
Então, acho que ela vai voltar semana que vem pra mais uma homenagem ao
Ghostface.
- Arthur
ameaçou o Padre dizendo que se contasse as pessoas os experimento que ele faz,
iria revelar seu segredo. Ou seja, até os ungidos daquele lugar têm culpa no
cartório. Infelizmente a ameaça fez com que ele fosse até o hospital matar
nossa Shelly, mas não estou triste. Ela já sofreu demais, e a morte era a única
maneira de libertá-la e parar com seu sofrimento.
-
Na próxima semana talvez a gente saiba o que aconteceu com Kit, porque ele não
teve destaque algum. Nem ele e nem Grace. Bom, contanto que não o coloquem na
cadeira elétrica, está tudo bem.
- A noiva do Adam Levine ainda está viva, e acabou de ter um encontro com outro Bloody-Face. Agora, reparem na aparência dele, é mesmo uma mulher ou eu estou vendo coisas?
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Pfvr, chatiadíssima com papai.
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Acho que na verdade Mary Eunice ainda tem um certo comando de seu corpo, como se ela estivesse aceitado o demonio e estivessem unidos. Pra mim, quando ela estava narrando o flashback, era a própria e não o demônio
ResponderExcluirConcordo com o comentário acima, a irmã Eunice era pura e burra, mas quando o demônio entrou nela, ela tomou consciência das coisas e ficou esperta...
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