[Crítica] American Horror Story - Asylum | 2x04: I Am Anne Frank: Part 1
Não
existe nada mais perigoso que ouvir Dominique-Nique-Nique.
Review:
(Spoilers Abaixo)
Primeiramente,
gostaria de agradecer ao Nefferson por ter assumido a Review da semana passada quando
eu não pude. Ele demonstrou ser um verdadeiro life saver, então, muito
obrigado, e sinta-se a vontade pra cobrar o favor qualquer dia desses. Mas o
problema do meu computador já foi resolvido, e graças a Baby Jesus, bem a tempo de ter a chance de
resenhar mais um episódio perfeito de American Horror Story. Quem disse que
após a tempestade vem a abonança, com certeza ainda não passou uma noite no Asilo
Briarcliff.
Diferente
dos outros episódios, este não começou mostrando os acontecimentos do presente.
Ele começa introduzindo a mais nova hóspede do Asilo Briarcliff, que foi
acusada de insanidade após assumir a identidade de Anne Frank. Acho que todos
conhecem essa história, né? Anne Frank foi uma adolescente judaica que viveu na
época do holocausto e morreu aos quinze anos num campo de concentração. Ela
ficou mundialmente famosa após ter seus diários publicados onde narrava o que
ela e a família tiveram que passar na época da perseguição aos judeus. Ou seja,
se a morte de Anne Frank havia sido comprovada, alguém que diz ser ela só pode mesmo
estar com problemas mentais.
Ainda
não entendi o motivo de terem dado vida a Anne Frank em American Horror Story
quando existe um abismo enorme entre as duas histórias, mas quem sou eu para
criticar os surtos de criatividade do Ryan Murphy? Se ele acha que pode trazer
a maldita Anne Frank pra sua história, que traga. Se ele acha que pode levar o
Freddy Krueger pra fazer uma visita ao Asilo Briarcliff, que leve. Se ele quer
colocar a Hebe Camargo e Dercy pra fazer um dueto de Dominique-Nique-Nique, que
coloque (!!). Ele sempre vai ter meu respeito por ser o criador dessa série
maravilhosa, então, não tive dúvidas que a introdução de Anne Frank seria um
ótimo complemento.
Desde o começo ela já havia provado que chegou pra desestruturar aquele lugar. E entre um mistério e outro, ela nos ajudou a conhecer um pouco mais sobre a vida do Doutor Arthur, contando
relatos da época em que ele era um nazista e torturava as mulheres do seu
alojamento. É óbvio que tudo não passou de conversa fiada pra irmã Jude, por já
estar acostumada a ouvir os maiores tipos de devaneios de seus pacientes. Mas,
quando uma denuncia chegou aos ouvidos da polícia sobre Arthur guardar materiais
obscenos e recordações nazistas, Jude mudou de lado, e provavelmente levará
essa história até o fim. A não ser que Anne faça isso com as próprias mãos.
Ela
não é a coitadinha que quase morreu num campo de concentração, ta? Ela tem uma
personalidade forte, e um senso de justiça que vai lhe levar longe. Foi a
única com coragem o suficiente para enfrentar a Irmã Jude e o Doutor Arthur, e
é exatamente por isso que eu acho que ela não vai durar muito. Ela já conseguiu
roubar a arma de um detetive e encurralar o Arthur, mas ainda estamos no
episódio quatro, não pode acontecer nada que facilite a fuga dos nossos
protagonistas antes da temporada chegar ao seu ápice. Então, acho que ela vai
ter mesmo um fim trágico.
Sobre
os pacientes, parece que o conflito entre sanidade e loucura estava mesmo em
alta. Enquanto Kit tentava aceitar que ele havia sido o responsável pela morte
de sua amada e de todas as outras mulheres, Lana estava passando por uma terapia
de aversão, visando na cura para sua homossexualidade. Foi a cena mais
perturbadora da série inteira, nem tenho palavras pra descrever. Mesmo sendo
ficção, a cena foi intensa demais, e me deixou num estado de angústia que não
sei explicar. Tudo graças a atuação extraordinária de Sarah Paulson, que eu
aplaudo de pé. Acho que depois dessa um Emmy é mais que merecido.
Também tivemos um momento pra Grace no meio disso tudo, e eu gostei bastante de saber um pouco mais do seu passado e dos motivos que lhe levaram a estar ali. Ela assassinou mesmo o pai e a madrasta, mas foi apenas uma auto defesa. Seu pai lhe abusava desde que ela era uma criança, e a madrasta não estava disposta a fazer nada para ajudá-la. Matá-los foi o único jeito que ela encontrou para ter paz, e passar por louca era a o único jeito de evitar que sentasse na cadeira elétrica. Só espero que isso não atrapalhe no seu relacionamento com o Kit. Eles formam o casal perfeito, e precisam aproveitar antes que a Irmã Jude faça uma ungida esterilização para impedi-los de fazer sexo. Pfvr, muita polêmica, muita confusão.
WTF da Semana: A linda história de amor entre Rudy e sua mão.
Promo 2x05 "I Am Anne Frank - Part 2" Legendado
Mds, "WTF da Semana: A linda história de amor entre Rudy e sua mão." que coisa horrorosa ! kkkkkkkkk
ResponderExcluirGostei da review, só faltou falar da coitada da Shelley... Que fim desgraçado ela tomou, né? Já aconteceu tanta coisa q nem parece que AHS ainda tá no 4º episódio D: Que venha mais 8 \O/
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