[Crítica] Suburgatory - 2x01: Homecoming (Season Premiere)
Chegamos em Chatswin, bitches.
Review:
(Spoilers Abaixo)
Sejam Bem-Vindos a Chatswin. A cidade onde todos os seus sonhos se realizam, só que exatamente ao contrário. Sei que vocês não esperavam me ver por aqui, mas a partir de agora, estou assumindo as críticas de Suburgatory a pedido do Senhor Ocupado Nefferson e vou ser seu novo guia turístico. Sabe como é, né? Foi só implantar um flagrante de camisinhas nas coisas dele pra madá-lo de volta pra cidade grande e ficar com a série só pra mim. Então, é melhor irem se acostumando. Pois se Tessa Altman estiver certa, escapar não é uma opção.
Suburgatory só não foi minha sitcon preferida da
Fall Season de 2011 porque até agora nenhuma conseguiu superar 2 Broke Girls. Em compensação, enquanto
a história de Max e Caroline está cheia de altos e baixos, Suburgatory conseguiu manter o nível até o final, para que
terminasse sua temporada de forma positiva e garantisse a renovação pra Fall
Season deste ano. Nada mais justo, afinal, não é sempre que nos deparamos com
uma sitcon inteligente que consegue trabalhar com temas estereotipados e ainda
ser original.
Acho que isso é o que mais me atrai na série, ser diferente
de todas as outras sitcons ainda que trabalhe com clichês universais. Minha
única preocupação quanto a estreia de sua segunda temporada era saber se ela
continuaria a mesma, considerando o nível de drama exagerado na Season Finale
que não deu espaço algum pra comédia. Por sorte, isso foi logo superado, e o
plot da temporada passada seguiu de maneira simples e divertida, do jeito que tinha que
ser.
O episódio começa com Tessa voltando para Chatswin após ter
passado o verão inteiro com sua avó em Nova York, e um tanto decepcionada por
não ter conseguido se reconectar com a mãe do jeito que esperava. No entanto,
ela descobre que sua mãe gostava de cantar, e que aprender a tocar violão para o
show de talentos da cidade pode ser a chance que ela tem de seguir seus passos.
O que claramente, faz George pirar.
Ainda não entendo esse interesse repentino da Tessa em
conhecer mais a mãe que mora na Europa e obviamente não quer vê-la. Mas, é um
ótimo drama, e fez com que as cenas finais fossem emocionantes. George deixar
seu orgulho de lado pra encorajar a filha a subir no palco e tocar do jeito que
a mãe dela fazia? Há um ano atrás isso seria completamente impossível. George sempre teve medo de qualquer coisa que pudesse lhe afastar
de Tessa mais do que já está, e isso inclui uma obsessão básica em querer ter
algo em comum com a única pessoa que ela poderia amar do mesmo jeito que o ama.
Acho que ele está amadurecendo, de certa forma, mas provavelmente vai precisar de
alguns calmantes quando a ex mulher finalmente der as caras.
E falando em calmantes, que tal distribuir algumas doses no cano
de água potável dessa cidade? Porque os moradores estão precisando de alguma
coisa que segure essas pererecas e mantenham eles calmos. Estou falando da Dallas
e do Noah, dois dos morados mais insanos que já habitaram aquele solo amaldiçoado.
Eles resolveram travar uma guerra pela posse de Carmem, a empregada mais
disputada do Subúrbio, e a única salvação de duas pessoas que não sabem fazer
absolutamente nada. Foi divertido vê-los em pé de guerra, e mais ainda o
desfecho. Zerinho ou um pela empregada? Really? Foi pra isso que Noah gastou
milhões de dólares comprando presentes de suborno? OH NOM NOM NOM NOM NOM.
Acho que a única coisa boa que saiu dessa disputa cor de rosa
foi a Dalia, coitada. Ficou tão abalada que se tornou uma grande filósofa e
recitou o poema mais bonito que eu já ouvi na minha vida. “Quando seu dia está escuro, uma Babá pode iluminá-lo acendendo a luz.
Quando você está com fome e não está num restaurante, uma babá pode ligar pro
restaurante e pedir comida. E quando você está na praia, mas só vê um rastro de
pegadas, é porque sua Babá está carregando você”. LINDO! PROFUNDO!
MAGNÍFICO! E nós te entendemos, Migs. Todos realmente precisam de uma Babá. E a
pior coisa disso tudo foi o que eu disse dois segundos atrás.
Ainda temos a família Shay, sempre roubando a cena com suas
tradições bizarras e seu estilo de vida pseudo-lunático. Dessa vez, Lisa
tentou chantagear a mãe dizendo que se não recebesse o solo de uma apresentação
que sempre fazem no concurso de talentos, ela contaria ao irmão que ele era
adotado. Mas o tiro saiu pela culatra. Sua mãe a fez perceber que se contasse
pra ele e ele fosse atrás da mãe biológica, as duas ficariam sozinhas na mesma
casa, 24 horas, protagonizando cenas de horror durante meses. Realmente não há nada
pior que passar um tempo sozinha com Sheila Shay, então, vocês já devem
imaginar a decisão que ela tomou. Agora pensa pelo lado positivo Lisa, você tem
um namorado. Mas por causa da fantasia de gatinha manhosa, talvez não por muito
tempo.
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