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[Crítica] American Horror Story - Asylum | 2x01: Welcome to Briarcliff (Season Premiere)

Doença mental é a explicação mais elegante para pecado.

Review:
(Spoilers Abaixo)

American Horror Story pode ser considerado uma das maiores obras primas do medo da atualidade. Para que uma história de horror fosse narrada nos dias de hoje sem que fosse vítima de clichês universais, Ryan Murphy criou uma nova abordagem. Mais sombria, inteligente e regada de humor negro, que mudou os aspectos do horror convencional e fez com que seu começo desorganizado fosse ofuscado pela brilhante Season Finale. Agora - ganhando um subtítulo bastante peculiar – American Horror Story nos leva direto ao próximo estágio de horror que vai fazer dessa Fall Season um pouco mais medonha. Sejam Bem-Vindos ao Asilo Briarcliff.

Depois de uma campanha de marketing monstruosa e uma espera quase interminável, finalmente entendi o motivo pra tanto alvoroço. Ryan Murphy conseguiu surpreender mais uma vez com os frutos de sua mente pseudo-doentia, e isso com certeza deve ser tomado como um elogio. Graças a ela tudo o que ele toca faz um sucesso estrondoso, e com esta segunda temporada da minha série de terror preferida, não vai ser diferente. Uma vez que em questão de foco, criatividade e dinâmica, a estreia da temporada passada é superada facilmente.

Agora, ao invés de uma casal assombrada pelos espíritos furiosos de ex moradores, estamos dentro do Asilo Briarcliff, uma das maiores residências sobrenaturais da América. Isso, para os mais inteligentes. Mas para os céticos, é apenas um lugar que pode lhes render boas horas de diversão. Foi isso que os jovens recém casados Leo e Teresa pensaram antes de se tornarem as vítimas mais recentes de uma história de horror iniciada ainda nos anos 60, que fez do Asilo Briarcliff o ultimo lugar onde queriam estar.

Para responder todas as nossas perguntas fomos levados de volta à sua época de funcionamento, quando o local abrigava criminosos perversos e pessoas instáveis cuja liberdade poderia fazer vítimas inocentes. Conhecemos a Irmã Jude (Interpretada pela maravilhosa Jessica Lange), uma freira egocêntrica que tortura seus pacientes em nome de sua religião e está em busca de provas concretas de que o Médico do local submete seus pacientes a experiências que os levam a morte. Foi para suas mãos que levaram Kit (Interpretado por Evan Peters, o Tate da temporada passada), um jovem garoto vítima de extraterrestres que foi acusado por três crimes que não cometeu, incluindo a morte da mulher que amava. Seu apelido? Cara Sangrenta. E sua punição? Continuar vivo.

Temos também a repórter Lana Winters, que deveria ser a protagonista feminina, mas em nenhum momento desperta qualquer conexão com o público. Seu drama homossexual pareceu até mais uma desculpa para continuar abordando temas polêmicos, cota uma cota qualquer que toda série corajosa deve ter. Talvez isso mude no decorrer dos episódios, porque o destino que lhe aguarda não é dos melhores, uma vez que ela está nas mãos de uma freira sádica e presa num asilo que é rodeado por criaturas derivadas de experiências científicas com um belo apetite por carne humana. Achar que essa história vai ter um final feliz é quase um privilégio.

A única coisa que me incomodou de verdade foi a quantidade de informações desnecessárias, que poderia ter sido reduzida para que as coisas ficassem melhor explicadas. Foi como uma amostra grátis de tudo o que está por vir com bastante núcleos e abordagens, no entanto, sem espaço para que detalhes fossem dados sobre cada um. Sinto até que só teve espaço pros nossos veteranos, Jessica e Evan, mais uma vez nos fazendo achar que deveria existir um Oscar para quem atua em seriados. Deve ter sido pelo ótimo trabalho na temporada passada que eles foram reaproveitados, e dessa vez, com bem mais notoriedade. Se existe algo nesta temporada parecido com protagonista, com certeza é um desses dois.

Mas, entre uma irregularidade ou outra, não há nada que faça o telespectador sentir que toda essa espera não valeu a pena. Sinto que Ryan Murphy ainda não mostrou do que é capaz, e que daqui pra frente, vou precisar me esforçar muito para encontrar um ponto negativo. American Horror Story é uma das poucas séries que visa fazer um bom trabalho antes de pensar no lucro ou no divertimento, e na pior das hipóteses, se sai como uma obra de arte.

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Comentário(s)
7 Comentário(s)

7 comentários:

  1. Freira sádica E tarada pelo padre.

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  2. mais uma vez nos fazendo achar que deveria existir um Oscar para quem atua em seriados...
    Emmy mandou lembranças...

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  3. Jessica Lange ganhou o Emmy o o Globo de ouro pela primeira temporada e acho que vai ganhar de novo

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  4. Espero que ela ganhe, porque merecer ela já merece <3
    E o anônimo não entendeu o que eu quis dizer /okay

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  5. Amei essa Season Premiere,sinto que a cada episódio essa trama vai ficar cada vez melhor,a irmã Jude se faz de santa mais é uma safada,ela táh doida pra pegar o Monsenhor rsrs,gostei da cara que o doutor fez quando viu aquele chip saindo do pescoço do Kit agora ele sabe que o garoto estava falando a verdade,coitada da Lana vai sofrer horrores naquele hospício.


    PS:Anônimo,o que o João quis dizer é que no Oscar deveria ter uma categoria para seriados por que o Emmy é pouco para as excelentes atuações dos atores em AHS.

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  6. Achei essa série um lixo. Tem de tudo, serial killer, loucos, sádicos, freiras más, demônios, médidos loucos...
    Um LIXO.

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  7. Ei anônimo se.vc.acha essa série um lixo, vou te idicar Icarly, deve ter tudo que vc gosta lá, kkkkkkkkkkkk

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