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[Crítica] Resident Evil - Degeneração


Direção: Makoto Kamiya
Ano: 2008
País: Japão
Duração: 97 minutos
Título original: Resident Evil: Degeneration

Crítica:

Conforme a franquia Resident Evil traçava uma bela jornada pelas bilheterias a cada filme lançado, alguns fãs dos jogos faltavam pouco tacar fogo nas pessoas envolvidas na produção. Mesmo com todas as reclamações, Alice assumiu e se fixou como a grande protagonista da franquia cinematográfica, para o ódio dos fãs dos games. Mas, para deixá-los alegres e controlados, Resident Evil rendeu mais uma franquia, feita em CGI. Eu diria que esse filme é feito especialmente para os fãs, que queriam ver algo coerente com a história apresentada na trama dos jogos.

A história deste primeiro filme gira em torno de Claire, que fica presa em um aeroporto, junto de outros sobreviventes, depois que o local é dominado por mortos-vivos. As coisas só pioram quando um avião explode metade do lugar, deixando os vivos com poucos lugares para escapar. Para controlar a situação e resgatar os vivos, é chamado Leon Kennedy, que tem muita experiência com o assunto. Com outros dois policiais, ele entra no local em busca dos sobreviventes, enquanto tenta entender como o vírus conseguiu escapar novamente...

Eu não conheço muito bem a história dos jogos, apesar de ter jogado bastante, eu nunca parei para prestar atenção na história e também nunca tive a oportunidade de jogar todos. Partindo deste pensamento, devo julgar este filme como outro qualquer e não como parte integrante de um jogo de vídeo game. Para os fãs, esta franquia é um verdadeiro prêmio, já que não desrespeitar a história dos jogos. Muito pelo contrário, a trama desse filme completa o conhecimento dos fãs dos games. A história deste filme se passa entre um jogo e outro, como se estivesse preenchendo um espaço vazio.

Não poderia estar mais satisfeito com a escolha dos protagonistas para esta primeira produção. Claire e Leon são os meus personagens favoritos no mundo dos games, e são justamente eles os que se encarregam de movimentar a trama neste filme. Infelizmente, Claire não tem muita chance de mostrar suas habilidades, já que não está armada na maior parte do tempo e na outra está incapacitada. O lugar de mocinha fica mesmo com uma policial que entra com o Leon no aeroporto.

Nem preciso falar do Leon, não é verdade? Adoro esse personagem, tanto que Resident Evil 4 foi o jogo que eu mais tive a oportunidade de jogar. Ele está tão perigoso e sagaz quanto costuma ser. Temos altas sequências de ação, de tirar o fôlego. Principalmente no final, onde descobrimos na prática os resultados de um novo, e ainda mais mortal, vírus. Aqui, temos algumas cenas únicas em câmera lenta. Diferente da franquia cinematográfica, os momentos em câmera lenta são usados em poucos momentos, mas que são preciosos e impactantes.

Para aqueles que desconhecem a história dos jogos, podem ficar tranqüilos. Não é preciso saber de nada para entender o roteiro deste filme. É como se fosse uma história separada, mas que também se encaixa perfeitamente na cronologia dos jogos. Um verdadeiro presente para as duas mídias. É isso que eu acho tão sensacional na marca Resident Evil, porque é uma história tão interessante, porque pode ser contada diversas vezes sem se tornar repetitiva. Uma das minhas partes favoritas, é La Plaga, que será explorada na continuação deste filme. Todos preparados para a Condenação?


Trailer Legendado:

Comentário(s)
3 Comentário(s)

3 comentários:

  1. Esse foi o primeiro filme de Resident Evil q eu assiste,nossa eu realmente amo esse filme,e a Claire e o Leon são meus favoritos também ^^

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  2. Cara acorda como vc diz que resident evil filmes é melhor do que a CG.

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  3. Você errou em um ponto... este filme serve como prologo de resident evil 5, mesmo tendo uma historia parcialmente separada e se encaixando no canon o filme mostra acontecimentos que revelamse no game.

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