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[Crítica] Resident Evil 3 - A Extinção


Direção: Russell Mulcahy
Ano: 2007
País: EUA
Duração: 94 minutos
Título original: Resident Evil: Extinction

Crítica:

Acabaram-se as apostas.


Chegamos a terceira parte da franquia e quem diria que depois da Extinção, poderia se ter algo mais, não é verdade? Pois parece que é só o começo, já que a Extinção marca a metade da franquia, já que os produtores prometem dar um fim na história no sexto filme. Pelo menos é o que eu espero. É muito ruim quando os produtores têm de estender uma trama e ficar enrolando. Se olharmos para esta franquia em geral, veremos que ela já foi muito esticada, sem necessidade. Por isso, é muito mais digno que termine enquanto ainda continua divertida. Porque sabemos que franquias grandes tendem a se tornar cansativas (Jogos Mortais mandou 'oi').

A história se passa anos depois do segundo filme e volta a seguir Alice em um ambiente pós-apocalíptico. Em uma Las Vegas abandonada, tomada pelo deserto, ela está ciente que é um perigo e deve-se manter longe de outras pessoas, até que possa resolver suas contas com a Umbrella. Não demora muito para ela ser obrigada a ajudar um grupo de sobreviventes, incluindo Claire Redfield, que procuram um lugar onde o T-Vírus não tenha chegado. Juntos, eles terão que enfrentar as mirabolantes atrocidades da Umbrella, corvos zumbis e muitos outros perigos, se quiserem se manter vivos e impedir, de uma vez por todas, que a humanidade acabe.

Este é o único filme que não começa de onde o outro parou. Temos uma grande passagem no tempo. Vários dos personagens sobreviventes do filme anterior não aparecem e também não são citados. Seus paradeiros permanecem um verdadeiro mistério e os espectadores têm razão de reclamar sobre este furo do roteiro. Outro detalhe mirabolante, é o fato de que Las Vegas se tornou um enorme deserto. Temos um pequeno comentário sobre isso, mas nada que explique porque aquilo aconteceu. Engraçado que era super fácil colocar um motivo qualquer sobre a Umbrella ter feito aquilo, já que a empresa do mal global está mais ativa do que nunca e realizando diversas experiências.

Dentre suas experiências, temos a Alice, que terminou o filme anterior super-poderosa, matando com a sua própria mente e deixando a entender que estaria sob o controle da Umbrella, ou seja, tornando-se vilã. Os fãs dos jogos até pensaram que ela mudaria para o lado negro da força, dando lugar aos personagens dos filmes assumirem suas devidas posições de heróis. Cara na poeira para os que esperavam isso. Alice continua nossa grande heroína absoluta. Convenhamos que ficaria sem graça se houvesse uma mudança de protagonista, certo? Esta franquia é dela. E quem surge para ajudá-la nesta sequência, é Claire Redfield (minha maravilhosa Ali Larter, Premonição), uma das grandes protagonista dos jogos. Sinceramente, ela não teve muito destaque neste filme, não tendo nenhuma cena com grande impacto (o que seria corrigido na sequência seguinte).

Ao contrário dos dois primeiros filmes, a fotografia desta sequência é bastante clara e amarelada. Muito bonita, por sinal. Aqui, temos menos terror e mais ação, misturando um pouco mais de ficção científica. A luta final, que tende a ser muito boa, deixa a desejar. Talvez se encaixassem melhor em X-men, porque, convenhamos, Alice já pode se inscrever para a escolinha do Xavier. Em compensação, temos diversas sequências de tirar o fôlego. A principal delas e a mais inusitada, é quando corvos zumbis aparecem em cena para um pequeno tira gosto. Cena tensa e muito bem feita! Os cachorros zumbis também deram as caras, bem no começo, como uma espécie de homenagem, em uma cena muito divertida. Ninguém mexe com a Alice!

Outro detalhe que foi mais explorado, foram as experiências realizadas pela Umbrella. Seu propósito não é revelado, obviamente, mas parece claro que ela quer uma super arma que possa controlar. Por isso tantos clones da Alice. Mas a Umbrella já deveria saber que cópias nunca são melhores que o original. Como comentários adicionais, devo dizer que o visual da Alice é o pior de toda a franquia. Seu cabelo está horroroso, assim como suas roupas, que não estão grandes coisas. Pelo menos pudemos ver um pouco mais de seu visual do primeiro filme, quando os clones apareciam. O desfecho é realmente inesperado e eu pensei que eles iriam ignorá-lo no roteiro do próximo filme, mas a história se mantém firme. Enfim, alguém está afim de um Recomeço?


Trailer Legendado:

Comentário(s)
3 Comentário(s)

3 comentários:

  1. A cena do ataque dos corvos zumbis é a minha preferida do filme,concordo com você Nefferson a Alice está horrivel nessa parte 3 e a cena dos cachorros foi muito legal,bem feito para aqueles idiotas tiveram o que mereciam HAHAA!!

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  2. vanessa vasconcelos reznor28 de setembro de 2012 às 22:47

    nossa nefferson,vc tirou onda da milla nesse filme,o cabelo dela num tá tão ruim assim vai? tadinha dela.quanto ao filme bem legal tbm.há,eu tbm adoro a ali larter

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  3. Esse filme é muito bom,pois tem a Claire!E é interpretada por uma das minhas atrizes prediletas,Ali Larter,a Alice ta com pior visual da franquia,mais ainda ta linda,e a cena dos corvos realmente é uma das melhores do filme,ah,sobre o furo no roteiro,tem uma Novel ou comics q fala oq aconteceu com os personagens,*SPOILER*a Jill ta com outros sobreviventes(A atriz q interpreta a personagem foi convidada pra voltar,mas ela estava filmando Eragon e teve q recusar) e a garotinha foi marta pela Alice(Por isso ela acha q é um perigo e c afasta de todos,ela foi morta por causa q a Umbrella estava controlando a Alice),bom é isso ae,espero ter ajudado.

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