[Crítica] Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Direção: Christopher Nolan
Ano: 2012
País: EUA / UK
Duração: 165 Minutos
Título original: The Dark Knight Rises
Crítica:
Um fogo ressurgirá.
Ano: 2012
País: EUA / UK
Duração: 165 Minutos
Título original: The Dark Knight Rises
Crítica:
Um fogo ressurgirá.
Parece que
não existem mais palavras para descrever o quanto Christopher Nolan é
talentoso. Ele tirou uma franquia da mediocridade e revitalizou a imagem do
homem morcego, para que a humanidade, enfim, pudesse deixar as produções de
Joel Schumacher para trás. Ele começou com o incrível Batman Begins, contando a
origem do super herói, e depois foi aplaudido de pé com o maravilhoso Batman –O Cavaleiro das Trevas, filme que imortalizou o ator Heath Ledger para sempre
mesmo em sua morte. E depois de dois filmes de grande sucesso, o mundo inteiro aguardava
o longa que encerraria a franquia, se perguntando se Nolan, novamente, iria
superar nossas expectativas. Mas, O Cavaleiro das Trevas Ressurge não só possui
um roteiro genial e impecável, como também, finaliza a trilogia de maneira épica
e arguciosa. E por isso, nós fãs só temos a agradecer.
Passaram-se
oito anos desde que Batman assumiu a culpa pela morte do promotor Harvey Dent e
desapareceu na escuridão. Seu sacrifício acabou lhe custando o bem mais precioso,
seu amor pela vida, e ele preferiu viver em reclusão a encarar a realidade no
mundo externo. Porém, a chegada de uma ladra perigosa e um terrorista mascarado
o obriga a enfrentar todos os seus temores e trazer o Homem Morcego de volta
para mais uma vez salvar Gotham City da destruição. O único problema é que,
para os habitantes de Gotham, Batman também é um terrorista.
A primeira
coisa que não se deve fazer a respeito deste filme, é compará-lo com o
anterior. São duas histórias distintas, com bases diferentes e pontos de vista
diferentes, que antes de ser comparadas, precisam primeiro ser compreendidas.
Em suma, nunca vamos encontrar um vilão como o Coringa do Heath Ledger no meio
de uma trama tão decisiva e disso todo mundo já sabia, mas desmerecer uma
produção por este motivo é um tanto antiético. Claro que não devemos fechar os
olhos aos pequenos equívocos cometidos durante a produção, só acho que a beleza
de O Cavaleiro das Trevas Ressurge
está justamente no que o difere do filme anterior.
Como sempre,
Nolan começa nos presenteando com ótimas cenas de ação para que depois, a trama
central comece a ser explorada. Mais uma vez Bruce Wayne se viu entre a desesperança
e a amargura, e trabalhar bastante encima de seus dramas é exatamente uma das
coisas que deixa a trama mais sombria. Não é um filme feliz, você não vai
encontrar prós em lugar algum para que alguém decida se vestir de morcego e
combater o crime a noite. Só o que vemos é um super herói no limite, que aceita
sua derrota porque de alguma forma, ainda acha que assim está beneficiando a
cidade que ele tanto ama. E esta, pra mim, é a real definição de super herói.
Aos poucos a
trama foi evoluindo, e com ela, a visão de Bruce sobre o que é realmente ser o
Batman. Se existe um momento certo para elogiar a atuação de Christian Bale,
este momento chegou. A cada filme que passa me convenço mais de que ele nasceu
para ser o Batman, e que não haverá outro em pelo menos mil anos. Sua atuação
merece um destaque maior nesta terceira parte, pois é quando o personagem está
no ápice de seu esmorecimento e exige um empenho maior do ator. Acho que dos três
filmes, este foi o que mais explorou a fraqueza humana de Bruce e sua visão desalenta
sobre o que é ser um super herói. Nada lhe machucava mais que ver seu alterego –
a única coisa que ele achava que havia de bom em si mesmo – ter se transformado
num nada.
Para
interpretar os vilões, foram escalados Anne Hathaway (Mais conhecida pelo filme
O Diabo Veste Prada) e Tom Hardy (Do
filme A Origem), e quanto a isso, nenhuma reclamação. O único problema foi a visão realista do diretor, que atrapalhou
bastante no modo como a verdadeira Mulher-Gato deveria ser introduzida. Claro
que não podíamos exigir que a moça fosse jogada de um prédio e depois ressuscitada
por gatos, isso seria um absurdo. Só acho que para ser Mulher-Gato, A
personagem precisava ser mais que uma ladra profissional que por acaso gostava
de cometer seus crimes vestida de felina. Nem mesmo o Pseudônimo “Mulher-Gato”
foi usado durante o longa, e por todos esses motivos, Anne não conseguiu ser o
destaque da produção. Atuou bem, seduziu a plateia e estabeleceu uma forte ligação com
Christian Bale, mas infelizmente (ou não) o posto de Mulher-Gato ainda é da
Michelle Pfeiffer.
Quanto ao
visual, o filme não consegue ser menos que um espetáculo. Óbvio que com seus
defeitos – como prolongar demais a história e explicar pausadamente coisas já
compreendidas-, mas não se pode negar que mais uma vez Nolan acertou em cheio,
e deu o melhor final de todos os tempos para uma franquia. Com grande ênfase no
“melhor final”, pois acho que nenhum fã conseguira imaginar um final tão
perfeito para um super herói que desde o começo demonstrava ter um futuro incerto.
É até difícil
falar bem de um filme sem parecer tão repetitivo, porque se fosse possível,
permaneceria aqui durante horas falando sobre o quanto os filmes de Nolan fizeram
o cinema evoluir. Então, basta apenas dizer que tivemos uma conclusão imponente
para uma das melhores trilogias do cinema, e que definitivamente, o herói foi transformado
em mito.
Trailer Legendado:
Trailer Legendado:
Eu amei esse filme, e acho que merece nota 5, achei o melhor da franquia, com tudo que é preciso pra um final épico. Claro que o Bane não supera o Coringa, mas isso não tira os créditos desse filme.
ResponderExcluirPra mim a Mulher-Gato foi um destaque e adorava cada uma de suas cenas.
Assisti duas vezes no cinema, porque na primeira a ansiedade me deixou com umas pequenas e bobas dúvidas, mas revendo todas foram respondidas, exceto [SPOILER] como o Batman voltou daquela prisão para Gotham tão rapido?
Tão rápido, me desculpa Douglas agora ele é rico, avião... Sei lá. Qualquer coisa. Memso que ele estivesse quebrado podia arranjar um jeito. Enfim, amei o final e adeixa pro cara: Robin *-*
ResponderExcluirPrimeiro, ele estava pobre, mas ele ainda tinha os meios deles, mas as pontes tavam destruidas e ngm sabia aonde ele estava estava (além de bane e aquela mulher que esqueci o nome). E mesmo assim, vc nao respondeu, vc disse: "Sei lá. Qualquer coisa. Memso que ele estivesse quebrado podia arranjar um jeito". Eu queria saber qual foi esse jeito, e vc nao respondeu.
ResponderExcluirrealmente os antigos filmes do batman foram bem thashs,essa nova trilogia ficou maravilhosa,muito legal mesmo.
ResponderExcluirEu tbm assisti no cinema,e simplesmente AMEI!! foi o melhor filme da trilogia sem sombra de dúvida,Nolan é O CARA,Douglas concordo com você a Mulher-Gato estava maravilhosa e prefiro ela do que a Michelle Pfeiffer,o vilão Bane estava espetacular e aquela mulher(que tbm esqueci o nome) me enganou direitinho fiquei surpresa com essa revelação achei o final perfeito Bruce Wayne merecia ser feliz e se aposentar depois de todo o sacrifício que ele fez pelos cidadãos de Gotham City.
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