[Livro] My Last Lie - Capítulo 1: Lie to Me
Don't Lie Again.
Finalmente, a
chuva havia cessado. O temporal que dificultava o caminho que Bela tinha que
percorrer parecia ter lhe dado uma chance. Na estrada onde estava, os faróis
permitiam-na ver apenas três metros a frente de seu carro azul, a lua tinha
desaparecido completamente. Ela aproveitava a estrada molhada e vazia para
exagerar na velocidade e chegar mais rápido onde queria.
Não fazia nem
vinte minutos que sua melhor amiga Lola Ridell havia ligado para seu celular
dizendo que seu carro enguiçou na volta de uma rave e precisava de ajuda. Ela
não podia simplesmente ligar pra outra pessoa quando fora proibida pelo pai de
sair de casa, ficaria sem fazer suas atividades preferidas se ele descobrisse
que sua pequena Charlotte tinha desobedecido suas ordens e beijado três rapazes
que não sabia o nome em plena Terça-Feira.
Se não estava
enganada, a fazenda onde a amiga estava ficava depois da saída da cidade de
Ridgefield. Bela recostou-se no banco do motorista e tirou a mão esquerda do volante.
Colocou seu cotovelo na janela aberta e apoiou a cabeça na mão, deu um suspiro
de cansaço quando percebeu que toda aquela escuridão não iria acabar. Quase
atropelou um corvo no meio da estrada que comia a carniça de um animal morto,
seu grito a teria assustado se já não tivesse superado seu medo de animais
barulhentos.
Rapidamente
passou os olhos pelo retrovisor, sempre fazia aquilo quando estava dirigindo.
Fitou seus olhos castanhos claro e o cabelo quase da mesma cor, que poderia
estar liso ou malmente encaracolado dependendo de seu humor de cada dia. A pele
era branca, e os lábios carnudos, tão carnudos que ela não se atrevia a colocar
um batom vermelho, ou ririam dela na escola. Apenas um batom da cor de sua pele
e uma leve maquiagem completava o look, Bela não podia negar que se achava
perfeita.
Pra sair do
tédio, ela decidiu ligar o rádio e começou a mudar de estação, ouvindo apenas
dois segundos da musica que tocava em cada uma delas. Como dizia sua mãe,
“quando estamos dirigindo as estações de rádio não servem pra nada”. Nenhuma
música era do seu agrado a não ser a melodia mais feminina que havia encontrado.
Não sabia o nome da cantora, talvez Taylor Swift, Demi Lovato, ou Selena Gomez,
e também isso pouco importava.
Logo começou
a balançar a cabeça se igualando ao ritmo, estava desejando saber a letra
daquela musica para acompanhá-la, era a única coisa que tinha pra fazer quando
se estava sozinha numa estrada. Mas, sua solidão estava prestes a acabar. Ela
viu no canteiro da estrada uma placa verde que dizia “Você está saindo de
Ridgefield, volte sempre”. Logo avistou do lado direito uma enorme propriedade,
onde pôde ver alguns animais. Eram cavalos e porcos, e pareciam quietos demais.
Ao chegar na
porta da casa, ela estacionou. Saiu do carro e bateu a porta olhando pra enorme
casa vermelha. Era maior que sua própria casa, a segunda maior propriedade
daquela cidade. Mas não era tão difícil ser rica quando a população de lá não
passava dos sete mil habitantes. A única coisa estranha na enorme casa, era que
ela parecia abandonada. As luzes estavam desligadas, sujeira pelo chão, também
tinha uma torneira no canto inferior direito que deixava a água vazar e acertar
os fenos estranhamente arrumados em colunas decrescentes.
Lola não
estava lá, e também não parecia ter ninguém. A enorme porta marrom estava
aberta, porém. Seria mais convidativa se não fosse tão assustadora. Tinha
alguém ali? Era a fazenda errada? Bela nem vira o carro quebrado da amiga
quando passara pela estrada. Mas, não perderia seu tempo procurando outras
fazendas. Caminhou na direção da porta, tentando não ficar com medo. Era a hora
de provar a toda aquela cidade que a chamava de patricinha que ela não merecia
um título tão clichê.
Subiu as
pequenas escadas da varanda e tocou na porta. Colocou a cabeça pra dentro da
casa, nada além de escuridão. À aquela altura já tinha ficado preocupada.
- Lola? Olá?
– Gritou ela, sua voz acabou fazendo um eco – Tem alguém em casa?
Por fim, ela
desistiu, aquilo estava macabro demais para tentar mais uma vez, tinha algo
errado. Quando foi tentar sair da casa, teve o braço agarrado por alguém. A
pessoa se aproveitou da escuridão, Bela não podia vê-la, mas tinha a força de
um homem.
Aos gritos,
ela tentou se soltar pra correr dali, já estava achando que ela e suas amigas
tinham cometido um erro e o homem que matou Violet ainda estava por aí. Ela
pensou que não estava segura, até todas as luzes acenderem e perceber o que
realmente estava acontecendo.
A festa
inteira gritou “surpresa!” de uma vez só, ela parou de lutar assim que viu o
que estava acontecendo. A decoração era impecável, coisas rosas misturadas com
brancas, a casa caipira nem estava tão caipira daquele jeito. havia um corredor
no andar de cima, bem de frente pra porta, onde sua amiga Lola estava usando uma
blusa vermelha de alça e uma calça jeans preta, bem simples, como qualquer um
naquela festa. Seus cabelos pretos caíam pro lado direito e ficavam
completamente por cima do ombro, mostrando a enorme argola dourada que usava na
orelha esquerda. Também estava com uma taça de champanhe nas mãos, que estava
sendo erguida, como as garotas ao seu lado faziam.
Do lado
direito de Lola, Bela tinha conseguido notar Courtney Hobbs. A negra de cabelos
encaracolados com quem tinha aula de química e história. Usava uma roupa
branca, que Bela não sabia se era um mini vestido, ou uma blusa e uma saia que
combinavam.
- Ai meu
Deus! – Bela olhou pro garoto que estava segurando seu braço. Ele estava com
uma máscara sendo segurada pelo outro braço, como as de carnaval.
- Feliz
aniversário, Bela!
- idiota! –
Ela sorriu e deu um tapa no seu ombro – Não acredito que vocês fizeram isso!
- Pois
acredite – Disse Lola, descendo as escadas junto das outras garotas. Quando
chegou perto de Bela, lhe deu um abraço – Feliz dezesseis anos, vadia, espero
que tenha gostado da festa surpresa.
- Mas Lola,
meu aniversário é só daqui a dois dias.
- Não seria
surpresa se fosse no dia, não é? – Lola sorriu, logo depois olhou pra trás – Eu
odeio silencio. Eu quero Música, agora – Sua ênfase no ‘agora’ fez o resto da
festa gritar. Logo o DJ deu play novamente e uma musica altamente dançante
começou a tocar.
Bela ainda
estava maravilhada com tudo aquilo. Não pensava que alguém se interessaria em
comemorar seu aniversário quando todos aqueles problemas estavam acontecendo.
- Feliz
aniversário, Bela – Disse Courtney, lhe dando um abraço, assim que Lola voltou
sua atenção para outra convidada – O meu é daqui a uma semana. Você sabe como
eles falam, quebre uma perna.
- Bom, seu ex
namorado quase arrancou meu braço – Ela olhou pro garoto, estava dançando
sensualmente com uma garota na pista.
- Eu sei, ele
é um idiota, mas não ligue pra isso. Apenas aproveite.
Bela sorriu, tentando
notar tudo o que não tinha lhe chamado atenção antes. Sem querer, acabou
notando Skye Madsen sentada no bar, com um óculos gigantesco que deixava seus
olhos maiores e um moletom que parecia ter sido de sua avó. Ela olhava pras
pessoas na festa, triste como sempre. Deveria estar criando seu próprio modelo
atômico pra feira de ciências ou se imaginando lendo Harry Potter na biblioteca
da escola.
O pior era
que, além de inteligente, ela era bonita. Se tirasse aqueles óculos e colocasse
roupas descentes, sobraria uma jovem atraente, de cabelos longos malmente
encaracolados, como os de Bela, só que ainda mais bonito. Colocando uma
maquiagem, poderia destronar Paige Lawless e se tornar a garota mais bonita do
colégio. Mas como destronar a rainha do baile com os cabelos loiros mais
bonitos da cidade e os olhos azuis mais envolventes? Destronar Paige era o sonho
de toda garota de Ridgefield e exatamente a única coisa que Skye não poderia
ter.
- Bom, Skye
veio – Disse Bela, com desdém, olhando pro resto da festa – Onde estão as
outras?
- Effy está
chegando, Paige foi ao banheiro e Tessa... Bom, você conhece a Tessa.
Tessa jogou
Landon McKee de costas na cama assim que arremessou sua camisa no chão. Ele
deixou o abdome definido de fora, esperando que aquilo a fizesse mostrar seus
dotes. Eles estavam no ultimo quarto do segundo andar, onde a musica alta era
abafada e as paredes – felizmente – impediam que as pessoas lá fora ouvissem o
que as pessoas de dentro estavam fazendo.
Tessa sorriu
assim que montou encima dele e colocou as mãos em seu peito. Estava usando um
sutiã preto e uma calcinha da mesma cor, além de uma camisa xadrez vermelha e
preta por cima. Seus cabelos loiros, quase dourados, caíam completamente pro
lado esquerdo. Landon não conseguia escolher a melhor parte daquele corpo
escultural quando qualquer ângulo lhe deixava louco.
- Bom, vamos
brincar – Disse ela, pegando duas fitas vermelhas de cima do lençol. Ela
começou a amarrá-lo na cabeceira da cama,
iniciando pelo braço direito.
- E como se
brinca?
- Primeiro, eu
deixo você como veio ao mundo. Depois, sento encima de você, e deixo você me
provar. Então o jogo começa. Se você aguentar, você ganha. Mas se não
aguentar... Você perde – Ela terminou de amarrá-lo e lhe deu um pequeno beijo
na ponta dos lábios – E não vale me deixar ganhar.
- Ai meu
Deus... – Sussurrou ele, como poderia ganhar se já estava prestes a explodir?
Tessa se
aproveitou disso para que ele ficasse ainda mais nostálgico. Tirou a camisa
xadrez, logo depois seu sutiã. Sorriu com malícia para Landon, o jogo estava
prestes a começar. Mas, antes que pudessem prosseguir, Paige abriu a porta,
dando um flagra nos dois. Estava claramente bêbada, tinha um sorriso de orelha
a orelha, que sumiu assim que Tessa pulou da cama e usou a camisa que tirara
para cobrir os seios.
Paige se
segurou na maçaneta, estava tonta por causa da bebida, e quase caiu quando
abriu a porta bruscamente. Derramou um pouco da cerveja que tinha em seu copo
de plástico vermelho nos sapatos sujos de lama.
- Mas que
porra, Paige?
- Ai meu
Deus... – Sussurrou a garota, não conseguia ficar tão envergonhada por causa do
álcool que havia consumido – Me desculpem, não sabia que vocês estavam brincando
de papai e mamãe...
- Você quer
sair daqui? – Gritou Tessa.
- Ai meu Deus
– Paige deu um sorriso ao notar Landon McKee amarrado na cama – Você é Landon
McKee, eu lembro de você. Você é o cara que traiu Vanessa Clark e saiu correndo
pelos corredores porque ela tinha colocado spray de pimenta na sua cueca. Cara,
você é um perdedor.
- Ah merda...
– Landon deitou a cabeça na cama e deu um suspiro. Quando as pessoas iriam
esquecer aquela história?
- Paige, sai
daqui! – Tessa correu até ela e fechou a porta, sem deixar a garota dizer
qualquer outra coisa.
- Que mal
humor... - Paige olhou pra porta já fechada e arregalou os olhos. Bebeu o
ultimo gole que havia em seu copo antes de jogá-lo pro primeiro andar, pelo
corredor de onde podia ver o enorme hall.
Ela desceu as
escadas se escorando na parede, sua vista já estava ficando embaçada. Quase
caiu quando pisou na ponta de um degrau achando que pisava no certo. Quando
chegou ao primeiro andar, roubou a bebida de uma garota que flertava com Casye
Conds na parede, ela nem percebeu que a bebida que estava em suas mãos tinha
sido roubada de tanto que ela já havia aproveitado a festa.
Bela e Lola
estavam conversando no bar, Courtney já caminhava pra trazer as bebidas que
haviam pedido. Até Skye parecia estar fazendo alguma coisa. O garoto que se
aproximara pra conversar, porém, não queria nada além de sexo. E Courtney
sabia, só não impediu porque desde a morte de Violet não viu mais motivos para
ela e Skye se falarem. E também, porque o que estava em seu laptop, era urgente
demais pra lidar com a vida sexual da ex amiga. Lola iria pirar quando visse.
A única que estava faltando era Effy. A garota
com cabelos castanhos lisos e um rosto angelical, e uma personalidade meiga que
só mudava quando era contrariada, ou quando o namorado Harry Dotts ficava carente.
Ela estava
com ele na estrada, com a cabeça escorada no banco e olhar fixo na janela. Não
aproveitando a vista, apenas mal humorada demais pra sequer olhar pro namorado.
Era mais uma
das brigas rotineiras que surgiam quando Harry cobrava um relacionamento mais
intenso que ela ainda não sabia se podia dar. Se perguntassem a qualquer pessoa
de Ridgefield, todas diriam que Harry Dotts faria de tudo pela namorada,
inclusive meter-se na frente de uma bala para salvá-la, ou andar em brasas,
como gostavam de pensar os mais dramáticos. Mas Effy, ainda não sabia o que
sentia, e não conseguia evitar em deixar suas duvidas ficarem por cima do
relacionamento. Até que finalmente, ele decidiu que amar sozinho não era o suficiente.
Mesmo sabendo
que o relacionamento estava por um fio, ele ainda tinha esperanças. Se tivessem
que acabar, que se tornassem amigos, não odiando um ao outro como a maioria dos
casais pareciam fazer. Mas por enquanto, fazê-la falar com ele naquele momento
já era o suficiente. E como ela poderia explicar que não era por causa dele?
Como ela diria que tinha feito coisas erradas com as amigas e que aquilo a
consumia de um jeito que a única solução era ficar sozinha?
- Acho que
estamos chegando, Effy.
- Que bom –
Respondeu ela, curta e grossa.
- Então,
quantos anos Bela está fazendo, mesmo?
- Dezesseis.
- Humm – Ele
assentiu. Olhou pra ela por alguns segundos, depois voltou o olhar pra estrada.
Ela estava dificultando tudo – Olha se você não quiser ir, podemos dar a volta.
- Eu já disse
que não, preciso falar com minhas amigas e não vou demorar.
- Ok – Harry
assentiu novamente.
Eles tinham
acabado de entrar na mata, ao lado da fazenda, onde os convidados colocaram
seus carros alinhados. Nenhum deles parecia disposto a sair dali depois de
estacionar o carro, nem se importavam pela situação estar constrangedora.
- Eu não
demoro – Disse ela, abrindo a porta do carro.
- Effy?
- O que? –
Ela desistiu de sair, olhou pra ele imediatamente.
- O que está
acontecendo com a gente?
- Eu não
sei... – Sussurrou ela, a expressão tinha começado a ficar triste.
- Você quer
que isso acabe?
- Eu não
sei... – Ela engoliu em seco e tentou não olhar em seus olhos, estava
envergonhada por ter tantas dúvidas.
- Vá falar
com suas amigas, elas devem estar esperando.
Effy assentiu
devagar e saiu. Correu pela mata escura até chegar à enorme casa onde estava
acontecendo a festa. Nem imaginava que no bolso da calça de Harry havia um anel
de diamante que usaria aquela noite para pedi-la em casamento. Mas agora, tinha
apenas que jogar fora. Olhar pra ele estava começando a lhe fazer mal.
Effy olhou ao
redor, não viu nenhuma de suas amigas. Nem Courtney, nem Skye, Nem Paige, e nem
Lola, a única que realmente não fazia questão de ver. Effy já tinha começado a
se perguntar se tinha sido uma boa ideia ir àquela festa depois de todas as
coisas que disse à elas, nem sabia se seria bem recebida, e não iria ficar ali
para comprovar que não era bem vinda.
Ela se
aproximou de Mary Jane Austin e perguntou gentilmente onde Lola estava. Onde
quer que a líder estivesse, as outras estariam. Mas antes que Mary Jane
respondesse, Effy avistou a ex melhor amiga caminhando em sua direção, com o
sorriso superior de sempre, e os cabelos sendo balançados pelo vento.
- Elizabeth Wheeler
– Disse Lola, cruzando os braços – Bom saber que você escolheu as amigas ao
invés da consciência.
- Estou aqui
pela Bela, isso não tem nada a ver com você.
- Claro que
não. Por que você iria sair da cidade pra ver a vadia manipuladora e mentirosa
que corrompe garotas? Não faz sentido, nem mesmo pra alguém tão paradoxal como
você. Aliás, como anda o namoro? Já teve coragem de dizer pra ele que não
terminou porque sentiu pena?
- Eu não
tenho mais estômago pra falar com você, diga a Bela que mandei feliz
aniversário. Ou não, você sempre gostou mesmo de distorcer as coisas.
- Me corrija
se eu estiver errada... – Lola deu um passo à frente, só pra ficar cara a cara
com Effy – Você estava com a gente naquele tribunal. Quando você segurou a
bíblia e jurou que diria a verdade, poderia ter honrado sua religião e sido
honesta para garantir um lugar especial pra você no céu. Mas ao invés disso,
você disse o mesmo que dissemos. Agora prove que é mentira, quem sabe você
consegue salvar uma alma inocente da cadeia.
- O que você
está fazendo aqui? – Perguntou Tessa, se aproximando – Você convidou essa
traidora?
- Ela mesma
se convidou, não foi Effy? – Lola sorriu.
- Pessoal –
Exclamou Skye, lá atrás, chamando a atenção das três – Courtney está no
estábulo, disse que quer falar com a gente. Tem alguma coisa errada, é sobre o
Charlie.
Effy e Tessa
trocaram um olhar apavorado, enquanto Lola se manifestou apenas com revolta. O
que poderia acontecer dessa vez para que houvesse outro surto? Já não era o
suficiente ter tido repórteres e policiais ao seu redor nesses últimos dois
meses? Courtney estava querendo arruinar a festa de Bela, era só no que Lola
conseguia pensar.
- Não mesmo –
Exclamou ela, passando por Effy e Tessa.
As outras a
seguiram até o estábulo, ficava há poucos metros de onde estava acontecendo a
festa. Os portões brancos cheios de sujo estavam abertos, as garotas já podiam
ver quem estava lá dentro. Não era apenas Courtney, Paige estava sentada num
feno e escorada na parede. Bela caminhava de um lado pro outro ali dentro,
preocupada a níveis extremos.
- O que
aconteceu? – Perguntou Lola, de um jeito intimidador – Vocês não sabem ficar um
dia sem pensar em Charlie Abrams?
- Ele
escapou! – Disse Bela, com os olhos cheios de lágrimas.
- O que? –
Lola olhou para o laptop cinza de Courtney encima de um feno. Na tela, um vídeo
pausado da repórter do jornal local. A foto de Charlie Abrams estava ao seu
lado, então, só podia significar uma coisa.
As garotas se
posicionaram pra assistir ao vídeo assim que Lola se aproximou pra dar o play. Skye
cruzou os braços, estava se segurando pra não chorar, mas ver Bela naquele
estado a deixava nervosa. Courtney, a única que estava sentada, balançava as
pernas freneticamente por causa de seu tique nervoso. E Paige, a única que não
estava entendendo muito bem, decidiu não cair no sono, pois ela precisava ver o
que estavam falando sobre Charlie Abrams dessa vez.
- Hoje a
tarde o réu Charlie Abrams, acusado de estuprar e matar a machadas a jovem de
apenas dezesseis anos Violet Hills, fugiu do presídio de segurança máxima de
Ridgefield após espancar um guarda e se passar por ele. Os vídeos de segurança
mostram claramente o momento em que Charlie sai da prisão sem qualquer
impedimento. O réu também é acusado de estuprar e matar mais duas mulheres da
cidade de Ridgefield, e foi capturado minutos antes de fugir do país graças a uma
denuncia anônima. Seu julgamento final deveria acontecer em três dias, e a
promotoria ouviria novamente o depoimento das testemunhas oculares que afirmam que
Charlie Abrams é o Maníaco de Ridgefield.
Os olhos se
Lola se arregalaram, e a boca se abriu. Skye colocou as mãos na boca e não
conseguiu conter o choro, deixou as lágrimas escorrerem por seus dedos
livremente apenas pra tirar do coração todo aquele medo que estava sentindo. O
choque nas outras garotas também não podia ser negado, mas ninguém poderia
distinguir qual delas estava mais aflita.
- Ai meu
Deus, ele vem atrás da gente... – Disse Bela, lá atrás.
- Não pode
ser, deve ser alguma pegadinha – Sibilou Lola, tentando sorrir.
- Não é –
Assegurou Courtney – Acabou de passar na TV, eu gravei.
- Como assim
ele foge e ninguém faz nada? – Lola olhou pras amigas, esperando ouvir algo
reconfortante que diminuísse o medo que estava sentindo – Isso deveria ser uma
prisão de segurança máxima!
- Lola, não é
nossa culpa! – Disse Paige, a voz trêmula e os olhos relutantes quanto a se
fechar.
- Eu acho que
é... – Effy suspirou, sabia que não deveria ter dito aquilo. Logo chamou a
atenção de todas as garotas, não fazia ideia de que era a ultima coisa que
queriam ouvir. Porém, sabia que era a verdade.
- Nossa
culpa? – Lola se aproximou, apenas para intimidá-la – É nossa culpa ter
colocado um assassino na cadeia depois que ele matou nossa amiga?
- Não sabemos
se foi ele, Lola!
- Nós vimos
ele seguir Violet pelo bosque na festa da Crystal!
- Não, nós
vimos alguém seguindo Violet na festa da Crystal, poderia ser qualquer um!–
Effy olhou pras outras garotas só pra ver se alguém concordaria, nenhuma iria
defendê-la. Nem a melhor amiga Paige, estava embriagada demais para tudo
aquilo. E era tão frustrante não poder contar com as pessoas que ela conhece
desde criança que sentia vontade de puxá-las pelo cabelo só pra fazê-las
entender – Como vocês podem não ver?
- Não, como
você não pode ver? – Lola se aproximou ainda mais, sabia que teria que
intimidar Effy ou então ela continuaria falando e poderia confundir as outras
garotas – Encontraram a jaqueta dele com o corpo de Violet, como ele pode não
ser o assassino?
- Sim, porque
todos os assassinos deixam seus pertences pra trás após cometerem um crime.
- Vocês
querem parar? – Pediu Courtney, também estava quase chorando – Isso não vai
levar a nada, fizemos o que fizemos pela Violet. Effy, se pra você encontrar a
jaqueta não é uma prova de que Charlie é o assassino, do que mais você precisa?
Eu não iria deixá-lo escapar impune depois de ter matado minha amiga.
- Violet
também era minha amiga.
- Então haja
como tal – Encarar Lola após suas palavras curtas e grossas era mais difícil do
que parecia. E não tinha nada que podia fazer, nenhuma delas iria duvidar. E
não era por Violet, era por medo. Todas sabiam que haviam encontrado o DNA de
outros homens nos corpos das outras três mulheres, sabiam que Charlie tinha um
álibi para aquela noite, e mesmo assim continuavam acusando-o. Talvez devessem
ter visto a declaração que fizera para Violet antes disso tudo acabar. Ninguém
que quisesse matá-la se prestaria a esse papel. A não ser que a rejeição o
tenha feito cometer crimes.
Effy tinha tantas
dúvidas que não se sentiu boa o suficiente para explicar o que estava pensando
às amigas, nem ela mesma se entendia. Não entendia porque Charlie faria uma
coisa daquelas se só o que fazia era ser o garoto dark do colégio. Não sabia
porque Lola ficava tão chateada quando tocavam naquele assunto, e mesmo que
sempre tenha sido controladora, ainda é um exagero. Também não entendia as
outras garotas. Elas viram a mesma coisa, um homem de jaqueta preta seguindo
Violet pelo bosque, a mesma jaqueta que Charlie e outras trezentas pessoas
usavam, e de repente, ele já era o culpado.
Nada daquilo
era por Violet, nada mesmo. Violet podia ser a amiga perfeita, a pessoa mais
querida da cidade, tão boa que acabou conquistando várias garotas diferentes e
ajudando a todas serem amigas do mesmo jeito. As populares com as nerds, as
mais nervosas com as mais calmas, por isso a cidade ficou tão chocada com o
crime, mas parecia que aquelas garotas simplesmente não queriam voltar atrás no
que tinham dito no tribunal. Lola nem lembra que no dia seguinte faria dois
meses que Violet morrera e logo preparou uma festa de aniversário para Bela.
Onde estava o tato nisso?
- Será que
vocês acreditam mesmo que Charlie Abrams é o assassino? – Effy hesitou,
esperando uma resposta. Olhou pra todas as garotas, Bela e Skye continuavam
chorando. Courtney tinha acabado de cruzar os braços e olhado pro lado,
enquanto Paige, não sabia o que dizer. Mas, Tessa parecia querer se pronunciar.
- Nós fizemos
a coisa certa. Podemos não ter certeza que Charlie Abrams era o homem seguindo
Violet pelo bosque, mas temos certeza que ele a matou. E isso é o suficiente.
Temos mais policiais nessa cidade que em qualquer outro município inútil onde
só tem caipiras. Se ele acha que pode vir atrás da gente, que venha, espero que
você não esteja com a gente quando ele vir te matar.
- Já
terminou? Pode ir pro inferno agora – Effy deu meia volta e saiu do estábulo.
Começou a
correr colocando as mãos nos bolsos do casaco preto. Tessa, a nova heroína de
Lola, tinha acabado de sentar num dos fenos e colocado as mãos na cabeça,
aquela situação lhe custaria uma dor de cabeça de pelo menos três dias.
- Gente... –
Sussurrou Paige, antes de começar a vomitar.
Courtney
correu até ela pra ajudá-la. Lola revirou os olhos, era só o que lhes faltava.
Sentou-se no feno ao lado de Tessa e suspirou, era uma pena que Effy pensasse
daquele jeito. Provavelmente deve vê-la como uma vadia autoritária que obrigou
todas a mentirem, ela precisava conhecer o sentido de justiça primeiro.
- Bela você
pode fechar o portão? – Pediu ela – Quero conversar com vocês e não quero mais
ninguém aqui.
- Ok – Bela
assentiu.
Effy,
correndo rápido como estava, logo havia chegado no bosque onde os carros
estavam estacionados. Sentou-se ao lado do namorado, com a cara emburrada,
esperava que ele não pensasse que era por sua causa.
- O que
aconteceu?
- Lola
aconteceu.
- Quer
conversar sobre isso?
- Não...
Harry
assentiu, mas ela não estava vendo. Hesitou por alguns instantes, não queria
simplesmente pisar no acelerador, levá-la pra casa, beijar seu rosto e só vê-la
amanhã de manhã no colégio. Aquilo não era mais um namoro, ele estava machucado
demais pra continuar, e ela nem se importava.
- Desculpa –
Disse ela, olhando pra ele. Estava inventando uma mentira pra não ter que dizer
a ele o que ela e suas amigas fizeram – Tem alguém incomodando minhas amigas,
elas estão com medo, e descontaram em mim.
- Tipo um
serial killer? – Harry sorriu.
- Não tem
graça Harry.
- Calma Effy,
não é como se alguém fosse morrer.
Ao juntar os
lábios novamente depois de se pronunciar, Harry foi acertado com um machado no
rosto, que quebrou o vidro da janela do carro e partiu sua face em dois. Effy
entrou em pânico, começou a soltar gritos histéricos quando o sangue de Harry
espirrou em seu corpo. Não havia tempo pro medo, alguém tinha acabado de matar
seu namorado, e ela nem sabia o que estava acontecendo, mas precisava correr.
Rapidamente abriu a porta do carro e caiu no chão, quando tentou sair mais
depressa que o normal. Levantou com a ajuda do carro ao lado e saiu correndo.
Charlie deu
uma machadada em sua direção, mas ela abaixou. O machado acertou a lataria do
carro e ficou preso por alguns instantes, tempo suficiente para Effy correr.
Mas, a velocidade de Charlie era altamente superior a sua, e em poucos
segundos, conseguiu alcançá-la. Estavam correndo tão rápido que seu encontro
causou um impacto, fazendo-os quebrar as cercas marrons e cair na lama junto
dos porcos.
Antes que
Charlie se preparasse para matá-la, Effy começou a se debater na lama para sair
de perto dele. Foi preciso deixar o machado ao lado para controlar a garota com
as mãos. Seus gritos se misturavam com os dos porcos, apenas quem não estava
dentro da enorme casa podia ouvi-los.
Effy, sem
pensa, arranhou o rosto de Charlie com as enormes unhas e o girou assim que ele
ficou vulnerável. Ela levantou e passou pela enorme brecha entre as cercas de
madeira do outro lado. Já podia ver o estábulo, esperava que suas amigas
estivessem lá para ajudá-la. Correu o mais rápido que pôde até chegar no portão
branco, agora trancado.
- Socorro! –
Ela gritava, batendo no portão.
- É a Effy? –
Perguntou Lola, ainda estava sentada no feno.
- O que está
acontecendo? – Courtney também se levantou. Deixou Paige escorada na parede pra
saber porque todo aquele escândalo.
Lola correu até
a porta, esperando que aqueles gritos histéricos de Effy tivessem um bom
motivo. Mas ao abri-la, Effy passou por ela como um vulto, e nem deu tempo de
explicar as coisas.
- Ai meu
Deus! – Exclamou Skye, ao vir o estado da amiga.
Effy tirou o
pedaço de madeira que trancava o portão das mãos de Lola de um jeito brusco,
aquelas suas atitudes até então inexplicáveis só pioravam a situação.
- Effy, o que
está acontecendo? – Perguntou Lola, num tom de voz cuidadoso.
- É o
Charlie! Ele está aqui!
Então, tudo aconteceu
muito rápido. A ultima coisa que Lola viu foi Effy tentando trancar o portão, e
então, ela já tinha caído no chão. Charlie tinha aberto a porta com um chute, e
agora todas elas estavam em pânico.
Ele entrou e
foi na direção de Effy, queria matar primeiro a garota que tirara sangue de seu
rosto com um arranhão. Lola se afastou, pra perto dos cavalos, na primeira
oportunidade iria correr. As outras garotas iniciaram o escândalo que Effy não
conseguia mais fazer de tanto chorar. Gritavam de um jeito tão irritante, que
Charlie achava que iria ficar louco. Ele caminhou na direção de Skye e a puxou
pelo cabelo. Jogou ela nos tridentes enfileirados na esquerda, e por sorte,
apenas um dos dente havia furado seu corpo. Lola, ainda perto da porta,
aproveitou a distração de Charlie para sair correndo.
Bela, pra
tentar escapar, subiu as pequenas escadas até o segundo andar. Mas todas
estavam tão desesperados que apenas Paige tentando se esconder perto dos
cavalos tinha notado.
- Por que
vocês mentiram? – Perguntou ele, aos gritos – Por que? – Ele avançou pra cima
de Tessa com o machado, a garota desviou por pouco.
- Não! –
Exclamou Effy, com a voz rouca. Se levantou e pegou uma roda enorme de ferro
pra jogar no assassino – Maldito! – Ela jogou o círculo de ferro na nuca de
Charlie, ele caiu pro lado, ainda consciente, e já sem seu machado.
Ele pegou na
cabeça assim que sentiu que estava sangrando, dessa vez não perdoaria Effy. Deu
um grito de guerra e pulou encima dela. Segurou em sua garganta e apertou o mais
forte que conseguia. Preferia parti-la em pedacinhos, mas se a enforcasse,
seria mais rápido e surtiria o mesmo efeito. Ela pararia de respirar do mesmo
jeito.
- Por que
você mentiu? – Gritou ele – Por que você mentiu?
Effy deu o que
achava ser seu ultimo grito, era o fim, porque ninguém podia ajudá-la. Courtney
estava vendo tudo de dentro de uma das cabines com um cavalo, não teria coragem
de impedir Charlie. Assim como Tessa, agora no chão, chorava desesperadamente
sem se preocupar em sair dali pra sobreviver.
Quando Effy
ouviu um disparo e Charlie parou de forçar sua garganta, já sabia o que tinha
acontecido. Olhou pra ele, ainda estava encima de si, de joelhos. Agora tinha
um ferimento de bala em sua barriga que vazava sangue como se fosse uma torneira.
Logo Charlie já estava no chão, mas Effy ainda queria entender. Levantou a
cabeça pra olhar nos olhos de seu salvador.
No portão do
estábulo estava Matt, o irmão mais velho de Lola, com a arma na mão. Atrás dele
estava a irmã e os convidados da festa. Eles estavam chegando pouco a pouco pra
saber o que estava acontecendo. Effy deixou uma lágrima escorrer de seus olhos
e deitou a cabeça no feno, esperando que fosse apenas um pesadelo. A vida real,
tinha sido cruel demais.
QUE DÓ do Harry, PQP. Foi o personagem que amei de cara e ele morre assim? DO NADA??? PQP Senhorzinho João. PQQQQQQQQQQQQP.
ResponderExcluirEnfim, também odiei a Lola, ODIEI mesmo, assim como odeio PLL HAHAHAHHAHAHA. Sério. Menina medonha. ODIEIIIII.
Bem, o livro vai bombar. Dia 31, pode me pular por favor?
Super eletrizante esse primeiro capitulo!!! Bom mais uma vez João Lindley, acerta nas referencias a grandes filmes do gênero... Só q sempre sem tornar a historia clichê, parabéns pelo excelente capitulo e gostaria de se torna uma especie de critico oficial! (brink's)
ResponderExcluirLola diva cretina <3
ResponderExcluirEu identifico três personagens do livro com três do Pacto Secreto: Effy como a Cassidy, Lola como a Jessica e Skye como a Ellie.
ResponderExcluirPorra. Véi, valeu a pena esperar. Tava esperando um episódio super tranquilo, somente apresentando as personagens e todo o drama das primeiras mensagens... Só que véi... As intrigas começaram num piscar de olhos, e logo dois personagens morreram. Elas não são amigas, são "inimigas..." praticamente, tentar se livrar sempre que a outra corre perigo. Amei de mais cara, de novo, valeu a pena esperar! Amei a Lola, tipo manipuladora e mandona. Tipo Alison u.u João Lindley, você curte PLL?
ResponderExcluirPS:. Uma vilã melhor que — A é impossivél, só você mesmo p. conseguir. Mateus, todos já sabem que você odeia PLL querido, agora não precisa sempre ficar postando isso quando tem oportunidade. Já vi dois fãs do site lhe criticando por causa disso e dizendo que irá abandonar o site. Eu sinceramente não abandonarei, mas quem gosta de PLL sempre irá defender sua série, não importam as circunstância. Ok? ;)
Até dia 31 #bubu
Ai amei,sua história é perfeita joão,estava tão anciosa por isso kkkkkkkkkkkkkk aguardando ansiosamente o proximo capitulo.
ResponderExcluirGente, obrigaaaaaaado. Meu Deus, só eu sei o nervoso que estava antes de postar. Sério, quase pirei aqui e foi ótimo ver os comentários e saber que vocês gostaram. Mas, me sinto no direito de deixar algumas coisas claras.
ResponderExcluirÉ claro que eu curto PLL gente, foi uma grande inspiração e não tenho vergonha de dizer.
E outra coisa, é apenas o começo. Lembrem-se que dois anos se passam depois disso e elas não podem ser as mesmas depois de tudo. Então as personagens que vocês acabaram de conhecer vão sofer mudanças significativas e Charlie realmente não morreu. Queria deixar claro algumas coisas antes de continuar, pra ninguém boiar.
Obrigado de novo. Já disse que sem vocês eu sou um nada? Pois é <3
Mateus, xará lindão, vou continuar sempre derramando meu veneno ok? seu lindão. <3
ResponderExcluirE não nos agradeça João, vs merece <333
AIIII eu quero que a LOLA morra logoooo hahahahahahaha. Eu sei que vocês amam me odiar amores. E My Last Lie promete!
<33333
Nossa surpreendente esse começo como Mateus Antony falou tava esperando um episodia tranquilo rsrsr!! João não sei o que eu faria sem os seus livros amo muito !!
ResponderExcluir#31/07 estamos te esperando !!! <3
só eu que surtei com esse capitulo?
ResponderExcluirMeu deus o que foi isso?
Viciante e eletrizante ao extremo!
Dia 31 Chegue! abraços João
Simplesmente PERFEITO,adorei os personagens principalmente a Effy e essa Lola é uma cretina,fiquei com pena do Charlie deve ser horrivel pagar por um crime que não cometeu,tbm achei que seria um cap. mais calma e como sempre João quebra os clichês sem medo,se o primeiro é assim imagine os outros.
ResponderExcluirPS:Não canso de repetir,os seus livros deveriam virar filmes :D
João, eu estava achando o texto ótimo até quando o Harry morreu, ali eu achei espetacular ahsuhaush, meu deus, eu gsotei do personagem e você o mata assim, é essas coisas que prendem a pessoa no resto da história, eu ainda não imaginei nenhum personagem como um famoso que eu gosto haushaush, porque eu não confio em você, você mata eles rapidinho, vou esperar mais um pouquinho.
ResponderExcluirSimplesmente adorei. Mateus, xará lindão, eu sei que eu sou lindo kkkkkkkk brincando. Harry não morreu? Que bom *-* Por que morri de pena dele. Quando li sobre o anel guardado no bolso dele virei manteiga u.u Ok? Gente, postei "episódio..." é o vício. Queria postar "capítulo". João Lindley, seus livros deveriam virar SERIADOS. Devíamos enviar p. Marlene King p. ela se inspirar um pouco. Eu só perguntei p. saber, você não deve ter vergonha de dizer sua fonte de inspiração kkkkkkk Lola, diva eterna. Se ela morrer eu vou ficar revoltado.
ResponderExcluirSim, vs é Mateus. Por isso quero seu numero HUAUHAUHHUAUHAUHAUHAUHAHUAHUAHUUHAUHA brimks.
ResponderExcluirAi geit, sério? O Harry nao podia morrer :((( Já a Lola eu mesmo posso dar um tiro HUAUHHUAHUAHUA.
Gente quem não morreu Charlie ou Harry? pq fiquei tipo boiando nos comentario.
ResponderExcluirJoão Parabéns realmente o primeiro capitulo foi de matar e morrer por ela. No começo fiquei um pouco confusa com tantos personagens, mas depois fui entendendo.
Esse é o primeiro livro seu q tou lendo e tou gostando. Sempre tive vontade de ler os outros, na verdade eu nem sabia q era vc q escrevia (pensava q vc pegava de um livro ou coisa assim, INGÊNUA)mas quando eu tiver uma oportunidade eu leio na verdade imprimir me parece melhor.
Mas uma vez Parabéns
Nem tive tempo de ler ainda,mas vim pegar spoilers aqui embaixo. Vergonha/
ResponderExcluirPor favor gente, lotem a caixa de entradas das editoras até elas lerem essas histórias do Josh Lindley - tem até nome internacional, vão mexendo.
Depois que eu ler passo por aqui de novo...
P.S.
Lotar o twitter da Marlene King também não é má ideia: #PleaseReadMarlene, vamos ttetizar essa loucura.
Muito bom o capítulo de estreia, realmente estava esperando algo bem light, apresentação dos personagens, dos núcleos e tal, e já começa com essa cena que mais parece cena de final de A Punhalada rsrs. A-M-E-I, Lola é a cretinice em pessoa, meu Deus! Effy, só pelo nome já amei, e imagino ela como a Effy de Skins (melhor personagem da série) kkk. Parabéns João, suas histórias são realmente muito boas, vai que um dia um cineasta passa por aqui, lê, e transforma suas histórias em filmes?! kkk (sonhei)
ResponderExcluirMas eu imaginei A Punhalada e Destino Final como séries de TV kkk. My Last Lie parece muito ser uma série, ansioso pelo próximo capítulo.
Eu acho que o Harry morreu, ele levou uma machadada na cabeça, enquanto o Charlie levou só um tiro.
ResponderExcluirConcordo com Geedes, o Harry tipo... Mô, tshau viu? Valeu xará u.u kkk
ResponderExcluirAi, que droga. tô ansioso p. próximo capítulo kkk Ricardo, bora mover esse povão pro twitter? kkkkkkkk
Demoro Mateus,kkk
ResponderExcluirAcho que é o Charlie mesmo,por que o machado que ele lançou no Harry partiu a cara dele ao meio ou seja 0 chance de sobrevivencia.
ResponderExcluirPS:Eu não tenho twitter
Georgie oq vc ta fazendo sem um Twitter?
ResponderExcluirhttps://twitter.com/LalleskaKerlly o meu ta ai pra quem quiser me seguir.
Depois q descobri q quem morreu mesmo foi o Harry, fiquei tipo com pena dele, a megera da namorada ñ tava nem ai, quero ver agora depois da morte dele. Todo mundo querendo um namorado como ele e ela o menosprezando, q Bitch!!
EFFY quase morrendo, e as outras so assistindo o showzinho ñ tiveram coragem nem de ajudar. Acho q tavam indecisa (Ajudo o Charlie a matar ela mais rapido, ou ajudo ela a se livrar do Charlie), pq fica so assistindo ñ da né. Mas antes delas escolherem ajudar o Charlie, MATT apareceu e foi o salvador da noite (Pra alguns kkk). Ainda não sei qual foi a mais VADIAAAA
Meu Deus o que é isso
ResponderExcluiresse episodio foi muito bom personagens otimos
a minha personagem favorita é a Pagie e Skye
eu também gostava do Harry mas coitado morreu na hora que ele morreu fiquei com a cara na poeira
agora vou correndo ler o segundo cap porque né eu estou hiper mega atrasado