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[Crítica] Saving Hope - 1x07: Consenting Adults

É cálido. É maravilhoso. É... a vida.


Review:
(Spoilers Abaixo)

Qual é a sua identidade? Qual é a sua história? Você é uma aberração? Tem medo de nunca se apaixonar e encontrar a pessoa certa? Que tal conhecer um pouco a história de algumas pessoas enquanto pensa na sua? Prontos para embarcarem mais uma vez no mundo de Saving Hope? Sigam-me.

Mais uma semana agitada para Alex. Grandes expectativas para a chegada da terapeuta de estimulação do Charlie, a loira de aparelhos, Ashley, que na verdade era um hippie muito paz e amor. Fora isso ainda teve um caso que de simples passou a complicado, e visitinha super desagradável da ex-mulher do Charlie, a Dawn. Vem cá, mulherzinha sem noção essa viu? Cada vez mais a odiando.

Vou começar por um dos casos médicos da semana. Inicialmente seria apenas uma cirurgia simples, com alta no mesmo dia. Mas a paciente, uma indiana [?] preste a se casar, acabou tendo alergia à anestesia e ficou em coma. Depois dos flashes de memória da Alex e o do Charlie essa é a parte do episódio que mais aguardo. A parte em que Charlie encontra com os pacientes em coma. Sempre me pergunto como vai ser a história, e mais uma vez não me decepcionei.

O que você espera de alguém que entra em coma às vésperas do casamento? Desespero total não é? Ao menos eu sim. Mas a paciente da semana estava, de certa forma, feliz, sem pressa, aproveitando o coma. Foi um dos casos mais interessantes até agora, por que a paciente, que é hindu, confrontou o Charlie, um homem da ciência, quanto a tudo que ele estava/está passando. Foi um debate interessante. O que acontece depois da morte? Cada um tem uma resposta. O Charlie acredita que morremos e acabou, já a paciente acreditava na reencarnação, que de algum modo todos nós um dia nos encontraremos no plano astral.

Outra parte muito legal desse encontro e a “felicidade” dela pelo estado de coma foi o fato de estar noiva de alguém que ela não ama e que não queria nem karaokê na festa de casamento. Como assim gente? Tudo bem que ela e o Charlie cantando TheTracks Of My Tears não foi algo que podemos chamar de espetacular, mas foi engraçado e fogo (até eu cantei junto) e eu exigiria o karaokê. A lição da história mesmo foi: e se você não encontrar alguém que você ama a cada descoberta que faz dela, ou dele? Se não for a pessoa certa? Se você nunca se apaixonar? Charlie teve a sorte de encontrar a pessoa certa depois da errada, palavras dele.

Já na outra parte do hospital, o Dr. Joel cuidava da “aberração de chifres”. Um homem que usava as tatuagens e piercings no corpo para expressar sua identidade. O problema é que os chifres que ele colocou na testa estavam comendo o crânio dele e iam acabar transformando o cérebro dele em patê.


Quando eu começo a simpatizar com esse cara ele vai lá e faz porcaria. Ele simplesmente não enxerga ninguém além dele no mundo. Muito egocêntrico!! Gostei muito quando o Gavin disse isso na cara dele. Eu entendo que o paciente recusar tirar os chifres era suicídio, mas chamar o cara de louco por isso? Ele simplesmente não argumenta, vai lá, dá o diagnóstico e fim, morra ou viva. Eu espero que o personagem fique mais humano, como acabou sendo no final do episódio e salvou a vida do paciente.

A Alex mais uma vez provou que tem o espírito do Dr. House dentro dela. Descobriu como tirar a menina hindu do coma. Na verdade eram convulsões, e ela acordou. Só fiquei triste por ela não lembrar do encontro com o Charlie, seria tão legal se ela pudesse lembrar algo e dissesse à Alex, mas espero por outra maneira de comunicação entre ela e o Charlie já que o médium não deu certo.

Mas a maior bomba do episódio foi o que a idiota da ex-mulher do Charlie fez. Simplesmente entrou com um pedido pela ONR, a ordem para não ressuscitar. Sério? Com que direito ela vem tentar isso? Quem é ela para decidir a hora de parar de lutar pela vida do Charlie? Próximo episódio teremos o desfecho dessa história e eu espero que ela fique com a cara na poeira, por que nem o Charlie, nem a Alex, nem eu – e espero que vocês também – estamos contentes com a atitude dela.

E quanto a você? Qual é a sua história?
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