[Crítica] Dallas - 1x06: The Enemy of My Enemy

Aff e agora velho? Papai vai me matar =\

Review:

(Spoilers Abaixo)

Tal pai, tal filho? Err, realmente uma pena que esse ditado não se encaixe na vida de John Ross. Talvez tenha puxado a ambição do pai e num futuro não muito distante, também a calvície. Mas ainda é um bebê se tratando da industria do petróleo. Afinal, não é só chegar e penetrar, não quando o elenco inteiro de apoio se junta para derrubá-lo do cavalo.

Acho que por focar quase 100% nele foi o melhor episódio até agora. Porque a série pode até ser ótima no geral, mas preciso confessar que tem momentos em que dá aquela vontade de dormir. Neste episódio, já foi ao contrário, eu quase nem consegui piscar. John Ross começou a ser bombardeado por todos os lados e não teve nem o papai pra lhe dar apoio.

A primeira treta que teve que encarar foi a história dos caminhões não aparecerem no Rancho graças a Ann. Ele ficou totalmente perdido, se deixou ser intimidado pelos sócios e fez aquela cara de cachorro morto como quem diz “Eu nunca vou ser igual ao meu pai e blá, blá, blá”. E antes mesmo que resolvesse o problema, Marta decidiu dar uma de psicopata stalker e iniciar um jogo de intimidação que visa, é claro, na possibilidade de John Ross voltar pra ela porque a vida de Elena está em jogo. Bitch, please! Quer dizer que agora você vai fazer a esquizofrênica e se ele não for seu, não vai ser de mais ninguém? Quero ver alguém aproveitar que estão no Texas e te partir ao meio com uma serra elétrica, sua louca.

E falando em louca, acho que a Rebecca já ta ficando desequilibrada com tanta tristeza. Não é possível, ela atua como se estivesse prestes a cortar os pulsos, é muita tristeza pra pouco coração. Sem falar que é uma pena vê-la nesse estado, considerando que ela é uma das melhores personagens. Essa semana ela tentou ajudar Bobby e Christopher roubando um documento do irmão que poderia ajudar a impedir que J.R penetrasse nas Terras, mas nem com a solução nas mãos ganhou gratificação. Nem um “obrigado”, ou um “eu te perdoo, mas não posso ficar com você”. Chatiadissimo com o coração de pedra dos Ewing.

Agora, sobre o documento, parece que ele caiu do céu mesmo. É um termo assinado pelo avô de Bobby em 1972 A.C – Tendo Cher como testemunha ocular – que estabelece um fundo separando os direitos de extração mineral das posses das Terras do SouthFork. Traduzindo na língua dos pobres, é um documento oficial que diz que J.R tem posse das Terras, mas não do petróleo. Ou seja, ele não pode penetrar só porque o Rancho está no nome dele. É nessas horas que ser bonzinho vale a pena, né? Quem dera que Jeová estivesse disposto a fazer o mesmo na vida real.

Então, será que é o fim da linha? J.R é dono do SouthFork e Bobby dono do petróleo, e nenhum está disposto a fazer qualquer acordo. E eu sinceramente torço pra que o J.R e o John Ross consigam o que querem. Ainda não consigo entender a mentalidade dos protagonistas, mas sei que eles são chatos o suficiente pra merecerem ficar com a cara no estrume. Na verdade, Bobby ainda pensa que o J.R quer o petróleo pelo prazer de destruir o Rancho, quando na verdade ele só está pensando nos bilhões. É só tirar todo o petróleo, criar um novo império e depois vender o Rancho pra Record fazer outra edição de A Fazenda. Aí pronto, acabou a história e Bobby e J.R podem viver o resto de seus dias em paz.

Quanto ao gancho cretino do final, não tenho muita coisa a declarar. Porque pra mim não foi uma surpresa, considerando que eu sou um quase vidente se tratando de séries. Antes mesmo de Rebecca começar a ter os primeiros sintomas, já sabia que ela estava grávida. Porque uma gravidez era o único motivo pra fazê-la continuar na série, já que não seria mais aceita pela família Ewing. Agora é só torcer pra que tudo dê certo e ela seja perdoada. Mas se eu bem conheço a família Ewing, vão tratá-la como se tivesse o anticristo dentro do corpo.