[Livro] A Punhalada 2 - Capítulo 11: O Irmão Pródigo
Aaron apertou a mão de
Megan o mais forte que pôde. Apesar dela parecer bem, ele ainda estava com
medo. De seus olhos vermelhos as lágrimas ainda caiam, não tinha conseguido
parar desde que a namorada fora esfaqueada.
Megan estava sendo levada
em uma maca até seu quarto no hospital, era lá onde iria ficar até se curar da
facada que recebeu. Ela olhava para Aaron, também chorando, e a máscara de
oxigênio que usava não deixava ela dizer que estava bem e que achava que iria
melhorar.
- O senhor não pode entrar
– Disse uma enfermeira, tocando no peito de Aaron pra ele parar de andar.
Aaron olhou para Megan,
ela estava sendo levada pra dentro do quarto. Ele sabia que não podia entrar e
ficar ao seu lado, e isso lhe arrancou um suspiro de morte. Quando ela
desapareceu de sua vista, ele sentou nos bancos azuis do corredor. Segurou no
rosto com as duas mãos, achava que não iria aguentar de preocupação.
Amanda dobrou o corredor
do hospital e olhou pros dois lados, ignorou a enfermeira no alto falante
chamando pelo nome de um doutor. Quando viu Aaron sentado, correu até ele. Só
percebeu que ela estava perto quando colocou a mão em seu ombro para
consolá-lo.
- Você quer uma carona pra
casa? – Ela perguntou, com medo de ouvir uma grosseria. Não sabia se ele queria
ficar sozinho ou se iria culpá-la por aquilo.
- Não, eu estou bem...
Amanda sentou ao lado dele
e ficou olhando pras pessoas passando. Aquele hospital estava lotado demais num
dia de feriado, era estranho. Pelo menos tinha alguém ali que podia ajudar
Megan, pelo menos até os fogos começarem, nenhum morador daquela cidade perdia
a comemoração.
Amanda olhou para Aaron,
estava fitando o nada com os olhos vermelhos. Ela queria poder saber o que
dizer naquela situação, qualquer coisa que fizesse ele se sentir melhor, mas
não podia. Nem sabia se Megan estava bem e se iria sobreviver, ela não podia
simplesmente dizer frases clichês se nem ela acreditaria naquilo.
- Eles não me deixaram
entrar... – Sussurrou Aaron, dando um ar de risos depressivo numa voz de choro
– Ela deve estar morrendo de medo lá dentro, ela sempre tem medo de tudo e eu
não estou lá... – Aaron engoliu em seco. Pensou um pouco antes de falar, estava
criando forças pras palavras poderem sair – Isso é injusto, era pra ser eu
naquele quarto...
- Aaron...
- Parece que de repente
tudo está desmoronando e eu não posso fazer nada pra impedir... Por que as
pessoas simplesmente não param de morrer?
- Eu sinto muito...
- Não é sua culpa – Aaron
fungou e olhou pra ela, só pra ter certeza que ele não a culpava por nada
daquilo – Nada disso é...
- Me desculpe por ter
desconfiado de você, sei que isso não ajudou... Acho que te julguei demais e
estou me odiando agora por isso...
- Não posso ficar aqui –
Ele levantou – Me desculpe, preciso falar com meu pai, saber se já encontraram
algum Honda civic preto, ou qualquer coisa que ajude.
- Eu posso te levar –
Amanda levantou.
- Não precisa, eu quero
ficar sozinho, me desculpe – Aaron saiu andando.
Amanda não podia ver, mas
ele estava chorando. Observou ele caminhar esfregando os olhos até o elevador.
Ela o tinha julgado sem conhecê-lo. O Aaron que ela acusou de querer vender seu
sofrimento não era o mesmo Aaron que estava chorando por Megan, porque ele
simplesmente não existia. E se existisse, não teria ficado naquele estado por
causa de uma garota.
- Amanda? – Gritou Kyle,
assim que dobrou o corredor.
Amanda olhou pra ele.
Antes que pudesse se perguntar o que ele estava fazendo ali ou como a tinha
encontrado, ela correu para seus braços. O abraçou tão forte que eles quase
caíram com o impacto. Ele não disse nada, apenas correspondeu ao abraço se
perguntando o porquê daquilo. Amanda sempre se preocupou em deixá-lo afastado,
sempre com medo de deixá-lo ultrapassar a barreira e se entregar de verdade ao
que sentia. Por isso, apenas uma enorme tristeza a faria ter aquela atitude, e
ele não tinha como negar isso a garota que amava.
Ele olhou pra TV no alto
do corredor, estava passando uma matéria sobre o concurso Miss New Britain que
foi interrompido.
- [...] A jovem Megan
Bower que sobreviveu aos crimes de Brandon Rush e Sarah Richards no ano passado
foi esfaqueada dentro do teatro principal da cidade enquanto se arrumava para
subir ao palco e concorrer à Miss New Britain. Segundo as autoridades, o filho
do delegado e escritor Aaron Estwood foi quem salvou a namorada do ataque,
disparando com uma arma de fogo contra o assassino. Megan foi levada ao
hospital de New Britain com ferimentos nas costas, mas não corre riscos. E
apenas há alguns dias atrás outra garota foi levada para o mesmo hospital, com
ferimentos um pouco mais graves. A jovem Chloe Field foi atacada enquanto
narrava seu programa na rádio do campus e [...]
- Me tire daqui – Pediu
Amanda, num sussurrou.
- Ok – Kyle assentiu, teve
que parar de prestar atenção no noticiário.
Eles saíram do hospital e
chegaram até o carro. Amanda entrou e fechou a porta. Colocou o cinto de
segurança e recostou a cabeça no banco, de frente pra janela, seria uma longa
noite pelo visto.
Quando Kyle entrou no carro,
ele olhou pra ela, queria perguntar se ela estava bem.
- Pra onde você quer ir? –
Perguntou ele, ao invés.
Amanda pensou. Ela deveria
ver Matty, saber se estava tudo bem, mas não era disso que precisava. Matty
estava com Brooke e ela tinha recebido uma ligação há dez minutos dizendo que
estava tudo bem. Era uma desculpa para ir a qualquer outro lugar onde não
lembrasse do que estava acontecendo?
- Qualquer lugar... –
Amanda olhou pra ele – Você vai estar comigo?
- Sempre.
Kyle girou a chave e pisou
no acelerador. Saiu do estacionamento do hospital em velocidade máxima, Amanda
não tinha ficado nem um pouco assustada. E em alguns minutos, eles já tinham
chego onde Kyle queria levá-la.
Amanda olhou pela janela,
não conhecia aquela rua, nunca tinha passado por lá. E estava tudo escuro, as
luzes das casas todas desligadas. Era a noite do bicentenário, todos estavam na
praça principal ou no parque de diversões ao lado, seria um milagre ver alguém
por ali.
- Onde estamos? – Perguntou
ela, olhando pra rua.
- Na casa de um amigo. Ele
e os pais viajaram, então deixou as chaves comigo...
- Era aqui que você ficava
quando... Quando não dava pra ficar na sua casa?
- Não tinha outro lugar
pra ir, Amanda – Kyle saiu do carro.
Amanda esperou alguns
segundos antes de sair. Já estava se sentindo culpada por estar ali e não com
seu filho.
Saiu do carro e bateu a
porta. Caminhou na direção de Kyle, entrou na casa logo depois dele. E aquilo
estava uma bagunça. Havia restos de comida pelo chão, cacos de vidro, terra,
aquilo era uma completa zona, como se ninguém fosse ali há anos. As paredes
também estavam sujas, aquele lugar precisava de uma limpeza, porque conseguia
estar pior que casas abandonadas.
Os dois caminharam até a
sala, Kyle jogou sua jaqueta no sofá e se olhou no espelho ao lado do quadro na
parede.
- Não repare a bagunça –
Ele disse.
- Tarde demais – Amanda
olhou a sala, parecia estar mais limpa que o hall. Pelo menos o sofá parecia
intacto – Posso sentar?
- Sim. Você quer alguma coisa?
Comida? Tem muita aqui.
- Tem algo pra beber?
- Algo forte?
- Algo muito forte –
Amanda deu um meio sorriso.
- Vou ver na adega, já
volto – Kyle correu pela porta, deixando Amanda observar tudo o que havia
naquela sala.
Era uma mania sua olhar
pra tudo, criar uma opinião sobre tudo. E a sua opinião sobre aquele quadro ao
lado do espelho não era nada agradável. Quem compraria uma coisa horrorosa
daquelas que mais parecia ma mulher nua com suas tripas escorrendo?
A única coisa boa e normal
que havia ali era o porta-retratos encima da mesinha de frente pra janela.
Tinha a foto de um casal e uma criança, provavelmente a versão mais nova do
amigo de Kyle quando ele não era o rei da bagunça.
- Aqui está – Disse Kyle.
Estava com duas taças na mão direita e uma garrafa de whisky na esquerda – É
whisky, você gosta?
- É a bebida dos
desesperados, é claro que eu gosto.
- Só temos taças, não é
como se isso aqui fosse um cinco estrelas.
- Tudo bem – Amanda
sorriu. Pegou uma taça da mão de Kyle e esperou ele enchê-la.
Ele sentou ao lado dela
enquanto enchia sua taça. Colocou a garrafa encima da mesinha de centro e tomou
um gole. Amanda, bem ao seu lado, estava tomando o whisky de uma só vez. Só
parou quando a taça estava vazia, nem parecia tonta por ter tomado aquilo
rápido.
- Nossa – Kyle olhava pra
ela com espanto – Pega leve aí.
- Desculpa – Amanda encheu
seu copo, dessa vez, esperou um tempo pra começar a beber. O que aconteceria
quando eles estivessem completamente bêbados – Então... Casa legal.
Ela notou um cheiro
estranho que não sabia de onde vinha, mas preferiu ignorar, deveria ser alguma
coisa estragada que Kyle deixara por ali. Tinha um cheiro podre, porém, não tão
incomodante.
- É uma porcaria, eu sei.
Mas por incrível que pareça, não fui eu que fiz isso.
- Eu não disse nada –
Amanda sorriu com malícia.
Ele também sorriu, mas
logo ficou sério. Começou a encará-la de um jeito apaixonado, como sempre quis
fazer, mas as regras não deixavam. Estava pensando em passar a mão pelo seu
cabelo e dizer as três palavras que sempre quis ouvir saindo de sua boca, mas
não sabia qual seria sua reação. Talvez ela se afastasse, pelo medo de sentir
algo que lutava pra não sentir.
Ele nem imaginava que ela
apenas se perguntava como alguém podia olhar assim pra ela depois de tudo. Sua
autoestima já havia descido pelo ralo, era difícil acreditar que alguém ainda
pudesse olhar pra ela como se fosse a mulher mais bonita do mundo, como se não
tivesse sido culpada pela morte de entes queridos.
- Você está bem? – Ele
perguntou.
- Estou preocupada... –
Ela olhou pra baixo, dando um suspiro.
- Com o que?
- Matty... E tudo o que
está acontecendo... Não sei como isso vai afetá-lo.
- Ele vai ficar bem – Kyle
colocou a mão na perna dela – Você vai ver, ele é um grande garoto.
- É... – Amanda olhou para
a mão dele em sua perna, sentiu um arrepio. Tentou disfarçar a tensão
continuando a falar – Talvez você tenha razão...
- Eu sinto falta dele –
Kyle se afastou. Tomou um gole de seu whisky e fitou o chão da sala por entre
as pernas abertas – Acho que sempre vou sentir...
- Como assim?
- Quais as chances de eu
ainda ver vocês dois quando tudo isso terminar? – Ele deu um ar de risos
triste, estava se achando ridículo por dizer aquilo – Vocês provavelmente vão
sair da cidade, vão pra um lugar onde ninguém conheça você ou a sua história –
Ele olhou pra ela – E eu nem sei se vou terminar isso aqui vivo...
- Não vou prometer que
tudo vai dar certo pra você, Kyle. Quanto mais afastadas as pessoas estiverem,
melhor pra elas... Eu aguentei ver Craig morrer, mas eu nunca aguentaria ver
você morrer...
- Ninguém precisa morrer,
Amanda... – Ele se aproximou. Colocou sua taça encima da mesa e olhou nos olhos
dela – A gente sai daqui, vai viver nossa vida em outro lugar. Dar um bom
futuro ao Matty, sabe? Recomeçar, é isso que eu quero. Vem comigo?
- Não é fácil fugir disso
tudo...
- Basta você querer. Eu te
amo, e não há mais nada que eu queira nesse momento.
Amanda prendeu as palavras
na garganta. Estava prestes a perguntar como ele ainda conseguia gostar dela depois
de tudo. Ele viu o irmão sendo assassinado por alguém que queria matar sua
noiva, mas ainda parecia apaixonado. Parecia que nada tinha acontecido e tudo
iria melhorar se eles recomeçassem. Ela queria recomeçar, mas não podia.
- Depois que Craig morreu
eu fiquei pensando... Talvez não fosse saudável Matty ficar comigo. Parece que
vai ter sempre alguém querendo me matar, vai ter sempre alguém me culpando pela
sua infelicidade e usando isso como desculpa pra esfaquear inocentes... Não
quero que Matty seja filho da garota que todos querem ver morta, não quero que
ele seja um alvo. Ás vezes penso que a melhor coisa a fazer é dar ele pra
alguém pra poder ter uma chance de ter uma vida. Eu não posso dar isso a ele,
ainda não aprendi a superar, e tem alguém lá fora que também nunca vai deixar
isso acontecer...
- Amanda, você sabe que
não é assim, por favor, não fale mais essas coisas... Eu te amo, eu posso te
ajudar com Matty, com qualquer coisa, qualquer coisa que você precisar...
- Não posso... – Amanda
olhou pro lado, se continuasse olhando nos olhos de Kyle por mais alguns
segundos, acabaria chorando. Ou beijando-o, e assim tornaria tudo ainda mais
difícil.
Kyle assentiu devagar,
estava com raiva, mas não iria demonstrar isso. Se afastou dela e olhou pra
garrafa de whisky encima da mesinha, só queria arrumar as palavras certas pra
ir embora dali e não ouvir mais uma vez que o amor da sua vida vai sempre
escolher seu sofrimento ao invés dele.
- Vou levar as taças de
volta – Ele pegou a taça de cima da mesa e se levantou. Amanda ergueu a sua,
ainda estava cheia. Assim que tirou da mão dela, caminhou até a cozinha.
Agora Amanda estava se
sentindo mal por tê-lo magoado. Ela sabia que o amava, e o amava tanto que até
doía.
Ela se levantou do sofá e
olhou pela janela, queria aproveitar o momento pra sair dali sem que Kyle
visse. Ele estava com raiva e magoado, se ainda tivesse que levá-la ao hotel
onde Matty estava, poderia até acontecer uma briga.
Ela sentiu novamente o
cheiro podre, dessa vez, ainda mais forte. Parecia que estava vindo da porta
marrom da direita, deveria ser um armário, ou a entrada pra garagem.
Ela deu a volta no sofá,
pra pegar o celular quando ele começou a tocar. Ela o atendeu e ouviu um ruído,
a ligação estava péssima, o sinal sempre ficava ruim nas épocas de comemoração.
- Alô? Alô?
- Amanda?
- Sim, quem fala?
- É o delegado Estwood – A
voz dele estava grave, parecia nervoso.
- Oi delegado, o que
aconteceu?
- Onde você está?
- Não sei o nome da rua,
estou na casa de um amigo com Kyle, por quê?
- Amanda! Saia daí
imediatamente! – Ele gritou.
- O que?
- As fotos tinham as
impressões de Kyle! Ele é o assassino! Você está me ouvindo Amanda? Kyle é o
assassino!
Amanda abaixou o celular,
já não conseguia pensar em mais nada. A expressão de choque fitava a parede,
mas só o que ela via era Kyle vestido de ghostface tentando matá-la. Então, era
isso? Porque fazia sentido o garoto do amor não correspondido começar a matar
todo mundo para tê-la só pra ele. Mas ainda assim era um choque. Primeiro seu
irmão, agora o amor da sua vida também era um serial killer.
Ela olhou pra porta da
direita, algumas moscam estavam rodeando a maçaneta, aquilo já tinha ficado
estranho demais. O que tinha ali atrás? Com medo, ela caminhou até lá e girou a
maçaneta quando conseguiu espantar as moscas. Abriu a porta rapidamente, sem
fazer cerimônia, logo percebeu muitas moscas indo na sua direção.
Os senhores Fuller estavam
dentro daquele armário, com marcas de facadas no peito e no rosto. Estavam
jogados um por cima do outro, completamente mortos, as moscam estavam devorando
os dois.
Amanda teve que tapar a
boca para não gritar. Fechou a porta rapidamente, a primeira coisa em que
pensou foi em disfarçar que já sabia de tudo pra sair daquela casa sem estar
correndo perigo. Ela correu até a porta, mas antes que saísse, Kyle apareceu.
- Amanda? – Disse ele,
fazendo-a virar – Quem era no celular?
- Era... – Amanda pensou
rapidamente, se desse algum indício de que já sabia, ele iria matá-la – Era
Aaron, disse que Megan está bem.
- Sério? Hmm... Porque eu
ouvi você falando delegado Estwood... – Kyle deu dois passos a frente, Amanda
deu um para trás.
- Você ouviu errado... –
Amanda prendeu o choro. Apertou o celular em suas mãos, estava quase
quebrando-o.
- Sério? Porque eu tenho
uma boa audição. Por que você está mentindo pra mim?
- Eu não estou mentindo...
– Amanda deu mais um passo para trás, Kyle estava se aproximando devagar, com
um olhar inexpressivo.
- Você não confia em
mim... – Kyle sorriu com desdém – Nossa, acho que com essa eu aprendi. Nunca
mais vou me apaixonar por alguém que não liga pra mim, acho que vai ser fácil.
- Kyle, eu preciso ir...
- Você está com medo de
mim, Amanda? – Kyle se aproximou mais ainda, incrédulo, aquilo era passar dos
limites – Amanda! Me diz! – Ele gritou – Me diz Amanda!
Amanda atirou seu celular
no rosto dele e deu a volta no sofá. Kyle segurou no ferimento que tinha
aberto, já estava saindo sangue. Mas ele estava bem o suficiente pra correr até
ela.
Amanda pegou a garrafa de
whisky encima da mesa e quebrou na cabeça dele. Agora sim ele caiu no chão, o
vidro quebrado abriu outra ferida em seu rosto.
- Amanda! – Ele gritou.
Ela correu até a porta e
girou a maçaneta. Saiu correndo pelo jardim pedindo socorro, mas não tinha
ninguém naquela rua, só o que conseguiu foi despertar os cachorros pra eles
começarem a latir.
Ela correu até o carro e
travou as portas imediatamente. Começou a procurar as chaves, tinha visto Kyle
colocando-as em algum lugar por ali. De repente, ele apareceu, fazendo-a gritar
com o susto. As mãos sujas de sangue batiam no vidro do carro, ele estava
implorando para Amanda abrir as portas pra eles conversarem.
- Amanda! Por favor! Abre
a porta do carro! – Ele forçou a porta, mas ela não abriu.
- Sai daqui! – Ela gritou
– É você!
- O que? Amanda abre essa
porta! Que merda! Vamos conversar!
- Não! – Ela abriu o
porta-luvas e encontrou a chave.
Demorou pra colocá-la em
seu devido lugar, estava tremendo demais. Antes que pudesse partir, Kyle
quebrou o vidro da janela com seu cotovelo. Ela deu um grito, e o susto
agilizou sua fuga. Partiu com o carro enquanto Kyle tentava se segurar.
- Amanda! Para! – Ele
gritou. Não aguentou se segurar e caiu na estrada.
Amanda olhou pra trás, ele
estava caído no chão, cheio de sangue. Ela não estava arrependida daquilo,
tinha certeza que ele era o assassino, só não podia matá-lo, iria doer demais
nela matar alguém tão importante como matou seu próprio irmão, mesmo que
matá-lo fosse a diferença entre viver e morrer.
Então, ela sabia o que
fazer. Iria voltar ao hotel, arrumar suas coisas e fugir da cidade com Matty
pra um lugar onde ninguém iria encontrá-los. Se tivesse sorte, faria isso antes
de ser esfaqueada até a morte.
Dia 31 de Maio...
Ghostface: Olá, Amanda. Com saudades?
Amanda: Vai se ferrar!
Ghostface: Finalmente chegou a sua vez.
NESTA QUINTA
Chloe: Você deveria ficar aqui comigo.
Meredith: Não posso, criança.
Chloe: Sou um alvo fácil.
O SEGREDO POR TRÁS
Chloe: Eu quero companhia.
Meredith: Não é tão ruim assim.
Ghostface: Chloe Morre!
Ghostface: Olá, Amanda. Com saudades?
Amanda: Vai se ferrar!
Ghostface: Finalmente chegou a sua vez.
NESTA QUINTA
Chloe: Você deveria ficar aqui comigo.
Meredith: Não posso, criança.
Chloe: Sou um alvo fácil.
O SEGREDO POR TRÁS
Chloe: Eu quero companhia.
Meredith: Não é tão ruim assim.
Ghostface: Chloe Morre!
DA MÁSCARA
Amanda: O que eu tenho que fazer?
Megan: Amanda, é uma armadilha!
Chloe: Não!
FINALMENTE SERÁ
Ghostface: Não tem como fugir.
Megan: Ai meu Deus, é você?
REVELADO
Amanda: O que você quer?
Ghostface: Eu quero um final.
A Punhalada 2
Jpão pelo amor de deus, o que é isso ?? que me matar é... TENHO CERTEZA QUE O KYLE NÃO É O ASSASSINO, AGORA COM ESSE TRAILER, E POR FAVOR NÃO MATE A CHLOE...... POR FAVOR!
ResponderExcluirSensacional,com certeza o Kyle não é o assassino e sinceramente não faço a menor idéia de quem seja,nem acredito que já está acabando é uma pena,loka pra saber quem é o ghostface.Até quinta :D
ResponderExcluirai deus
ResponderExcluirnão sei mais oque dizer
cada capitulo vai me impressionando mais
agora não tenho ideia de quem seja o ghostface
até quinta e não mate a chloe
Geedes e caio costa, também não quero que a Clhoe morra, mas é que em A punhalada as mortes vem e vão, eles esperam a gente se indentificar com o person e ai matam pra fente ficar de cara pra cima, mas eu estou esperando que ela não morra
ResponderExcluir/\ HSAUHSUSHUSHSAUHSUSAHSUAHSAUHSAUS'
ResponderExcluirAh gente, é sem querer ):
João depois de A punhalada 2 acabar, você tem planos para Hell Yes 2 ??? pleeeeeease
ResponderExcluirAinda não. Temos planos para mais duas histórias e A Punhalada 3. Mas quem sabe, talvez possa rolar Hell Yes e Destino Final 2 =D
ResponderExcluirOk! eu gosto de todas as histórias mesmo, A punhalada 3 vai ser irado, tomara que a Amanda continue, please não mate a Nina dobrev, porque a amanda é ela pra mim!
ResponderExcluirDEPOIS DE AMANHÃ =D
ResponderExcluirCOMO EU AMO TUDO ISSO !, rawr s2
ResponderExcluirdepois de A punhalada 2 tem que vir aquela historia no estilo Pretty Little Liars,ou Deestino final 2
ResponderExcluire hoje negada, estou tão ansioso, devia todos os dias.
ResponderExcluirNem me fale Geedes,espero que não demore muito,tô loka pra saber quem é o ghostface e saber se a Chloe morre ou não(espero que não),vou ficar roendo as unhas até que o Lindley resolva postar o capitulo.
ResponderExcluiro João é igual a Hades , se alimenta de nosso sofrimento Muaaaahahhahahah! - brincadeira .
ResponderExcluire eu ainda continuo atrasado aff
ResponderExcluireu ainda acho que não é o Kyle
e quem eu pensava que era os assassinos estão mortos voltei ao começo
não acredito a Megan está viva
Eu quero Hell Yes 2 porque depois daquele final muito foda tem que ter Taylor entrando em ação de novo com Axel
e destino final eu também queria masa como o João disse é muito difícil pois ele usou todas as ideias possíveis na história mas não é impossivel
Destino final 2 OMG please Joao !!! Apunhalada 3 s2
ResponderExcluirComeçei a ler a história essa semana, e estou lendo muito rápido para poder acompanhar My Last Lie. Meus suspeitos eram Craig e Gabriel. Mas, o primeiro morreu. Então, continuo acreditando no Gabriel, por ele não poder ter Amanda.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir