[Crítica] Transformers: O Lado Oculto da Lua

Direção: Michael Bay
Ano: 2011
País: EUA
Duração: 154 minutos
Título original: Transformers: Dark of the Moon

Crítica:

A Terra irá escurecer.

Apesar da sequência anterior ter sido massacrada pelos críticos, o público não quis nem saber e o filme arrebentou nas bilheterias. Todo mundo sabe que “sucesso” quer dizer “mais uma sequência”. Então aqui estamos, com o terceiro e último (?) filme da saga Transformers. Coloquei uma interrogação em “último” porque o destino da franquia parece incerto. O protagonista, Shia Labeouf, já declarou que não volta para mais uma sequência, mas todos sabemos que um cachê gordo pode mudar opiniões, certo? Por outro lado, corre o boato de uma nova sequência, reinventando a franquia, num tom mais sério e com outro protagonista. Em qual dessas alternativas vocês apostam?

A história, desta vez, foca no lado escuro... dos humanos, é claro. Eles acham algo importante no lado escuro da lua, algo que poderia definir, de uma vez por todas, o destino da guerra entre Autobots e Decepticons. Depois que os humanos são descobertos pelos robôs do bem, são abandonados temporariamente e são atacados pelos Decepticons, em um plano genialmente orquestrado. Agora, os humanos querem expulsar os robôs, sejam eles do bem ou não. Mas será que essa é mesmo uma boa jogada? Em paralelo a isso, Sam tem uma nova namorada e vai descobrir que nem todos os humanos são confiáveis.

Uau! Chegamos ao terceiro episódio da franquia. Não li muitas críticas e nem procurei por isso, mas pelo que eu pude perceber, esta terceira parte da guerra entre robôs alienígenas foi bem recebida pelos críticos e espectadores. Como já era de se esperar, as bilheterias foram matadoras e levaram multidões para os cinemas. Isso acaba reforçando que a hipótese de que a franquia acabará ganhando outra sequência, eventualmente. Acredito que o estúdio envolvido dará um jeito de fazer isso acontecer, estou prevendo.

Agora vamos falar de mulher! Quem ganha a guerra de diva da série? Megan Fox ou Rosie Huntington-Whiteley (que nomezinho difícil de escrever)? Bem, digamos que a Fox tem uma certa vantagem, já que esteve presente nos dois filmes anteriores e Rosie é apenas uma novata. Mas Rosie é gostosa e não faz feio! Sinceramente, ela podia fazer a mesma coisa que a Fox, pagando de gostosa e sendo uma garota badass, mas, surpreendendo a todos, ela toma um caminho diferente. Não se enganem com o rostinho de anjo dela, porque por dentro é puro veneno. Aliás, são as palavras venenosas dela que são fundamentais para o desfecho do filme. Apesar de tudo isso, ela é mais frágil que a Fox e grita bastante (o que eu gostei).

Michael Bay deve ter um fetiche em transformar robôs malvados em animais perigosos. No segundo tivemos aquele escorpião demoníaco, mas desta vez, está na hora de correr da cobra. Na verdade, está mais parecido com um daqueles vermes de Serpente de Fogo, mas ta valendo. O legal é que a cobra de ferro aparece em dois momentos fundamentais, no começo e no fim. A última cena dela é espetacular, envolvendo um prédio em queda. Aliás, eu destaco toda esta sequência no prédio. É muito tenso e quando ele começa a tombar, é de tirar o fôlego.

E se os robôs estão mais evoluídos, o que dirá os seres humanos? Praticamente têm super-poderes. Eles voam, nadam, caem, atiram e morrem... É mágico! Enfim, eu adorei. Sequência muito digna! Quem quiser reclamar, que poupe o meu tempo e tente se transformar em um poste (Brincadeira! Não forço opiniões, se não gostaram, mandem ver nos comentários). OBS: Gente, eu adorei aqueles robôs em miniatura, que também foram fundamentais no final (principalmente o que tem cabelo de palhacinho). Onde compra?

Trailer Legendado: