[Crítica] The Walking Dead - 2x13: Beside the Dying Fire (Season Finale)

Isso aqui não é uma democracia.

Review:
(Spoilers Abaixo)

É, pessoal... Finalmente chegamos ao final desta jornada. Foram realmente muitas semanas juntos, vocês lendo minhas críticas, minhas opiniões... Brigando, discordando, rindo. Pode até parecer uma despedida, mas vocês sabem que podem me encontrar por aqui todos os dias, praticamente. Apesar disso, é a último crítica que veremos de The Walking Dead em muitos meses, porque finalmente chegamos a Season Finale. E eu devo confessar que fiquei sem fôlego! Tivemos cenas tensas, zumbis para todos os lados, mortes, conflitos... Enfim, tivemos de tudo o que uma excelente Season Finale precisava.

Fico até muito contente em ver como a série melhorou em seu retorno. Sei que já disse isso por aqui, mas, como é a última, sou obrigado a olhar para trás e refletir. A segunda temporada começou de um jeito super parado, mas depois da improvável revelação da Zombie Sophie, parece que os roteiristas caíram na real e nos trouxeram alguns dramas interessantes e muita emoção, principalmente na relação entre o Shane e o Rick. E eu sei que muitos de vocês não superaram a morte dele, mas, como os produtores mesmo disseram, está na hora do Rick brilhar. E não, Shane não irá retornar. Ele morreu mesmo e, se vocês não repararam, o Carl deu um tiro na cabeça dele, então... Game over.

E por falar em Rick, já deu até para perceber uma mudança nas atitudes do personagem. Ele deixou essa postura passiva, querendo saber a opinião de todo mundo e deixou claro para todos os outros como deverá ser. Afinal, "isso não é uma democracia". Muito bom isso, mostra um amadurecimento do personagem, uma vez que, nenhum dos outros parece demonstrar gratidão, sendo que o Rick é o primeiro a querer ajudar qualquer um. E vocês perceberam como a Lori ficou desestabilizada quando soube que o Shane estava morto? Sim, Lori, eu te vi, sua safada.

Foi interessante termos uma explicação logo no começo do por que termos tantos zumbis em volta da fazenda. Eu fiquei com um pé atrás no final do episódio anterior, porque não faria sentido termos aquela quantidade aleatória ali por perto. E os tiros disparados não poderiam ter atraído tantos. Então foi inteligente mostrar que um helicóptero atraiu os errantes. Mas de onde saiu este helicóptero? Qual era a intenção? Isso será explicado nos próximos episódios? Ou foi apenas mais sobreviventes que, sortudos, encontraram um helicópetero e fugiram? Talvez saberemos na terceira temporada.

O massacre na fazenda foi uma das melhores sequências de cenas de toda a série, superando até o ataque ao acampamento da primeira temporada. Foi lindo ver os zumbis para todos os lados, o desespero tomando conta dos nossos queridos personagens e as inevitáveis mortes. Nada que possa surpreender. Estava orando para que o T-dog escorregasse e morresse, mas só morreram dois integrantes da fazenda. E não foi nenhuma das meninas, como já era de se esperar. As mortes foram brutais e sangrentas, principalmente a da mulher do Otis, que morreu de mãos dadas com a menina loirinha. Pensei que Carol também iria partir dessa para melhor, mas foi salva diversas vezes.

Mas a maior revelação da semana mesmo, foi a Andrea. Ela foi abandonada no meio do apocalipse e conseguiu sobreviver. Achei lindo ela correndo na floresta e sendo seguida por diversos errantes. Aliás, os roteiristas ainda fecharam esta perseguição com chave de ouro, trazendo uma personagem conhecida no mundo da HQ, Michonne. Acho que esta será uma personagem polêmica, dará o que falar e será uma ótima substituta para o Shane. E vocês perceberam que a câmera, nos segundos finais, foca na prisão? Lugar onde a trama da terceira temporada se passará. Bem, estou com minhas expectativas altíssimas para a terceira temporada. Dizem que é quando a série fica mais sangrenta e acontecem o maior número de mortes. Mal posso esperar... E vocês.

OBS: Nos vemos na próxima Fall Season! Está na hora de colocar suas armas encima da mesa e descansar. A temporada de caça-zumbis acabou... por enquanto.