[Crítica] Skins - 6x10: Everyone (Series Finale)

Ninguém estava pronto pro Adeus.

Review:

(Spoilers abaixo)

Essa semana, os fãs de Skins tiveram motivos incalculáveis para chorar. Não apenas a geração que estava conosco desde o ano passado estava se despedindo, como também, a série inteira. Ela começou em 2007 e essa semana, foi ao ar seu episódio derradeiro, dando fim a uma era de drogas, sexo e violência que Skins conseguiu popularizar desde que estreou. 

Mas, o fim da série não teve nada haver com os personagens de antigamente. Nós fãs, sempre sonhamos em ter um final pras gerações anteriores, já que elas terminaram deixando pontas que no fim, foram completamente esquecidas. Este, na verdade, deveria ser o final de tudo, mas a série só mostrou o desfecho da ultima geração, um desfecho previsível, meia boca, e sem graça, colocando em alta os personagens mais medíocres da temporada em situações que a série já tinha mostrado bem antes de tudo aquilo acontecer.

Franky, a coisa mais próxima que temos de protagonista nessa temporada, foi o centro de tudo, mais uma vez. Acho que todos concordam quando eu digo que Franky foi a pior personagem da temporada, no sentido de ruim mesmo. Ela fez alguns episódios ficarem tão chatos que não dava mais pra reconhecer a série. Triângulo amoroso e uma obsessão pela mãe biológica enquanto ela destrói amizades, relacionamentos e sua família? Não era isso que queríamos, Skins, porque tudo isso sequer tinha motivo. Tanto é que, dava até pra pensar que só estava acontecendo aquilo porque não podiam tirar a personagem da série e começaram a inventar situações bizarras pra ela.

Dos pontos positivos, posso – e devo – destacar o relacionamento entre Mini e Alo. Eles finalmente se deram bem e ela aceitou numa boa namorar um caipira. A amizade de Mini e Liv, também teve conserto, no fim. Aliás, esta era outra coisa que não fazia sentido, considerando que a Franky foi o grande motivo da Grace sofrer o acidente, mas era a única que Mini não culpava e achava que poderia ter uma amizade saudável. Sendo que Liv, foi deixada de lado, apenas porque tinha opinião própria e não assinava embaixo dos caprichos de Mini.

Já Liv e Alex, ou, as tentativas de drama entre os dois, foi resolvida rapidamente porque a doida da Franky estava correndo de um lado pro outro em busca da mamãe e também para fugir dos dois homens que amava. Eu nem consegui entender porque Alex estava indo embora, só o que via era dois irmãos brigando por uma garota que obviamente, não queria ficar com nenhum dos dois porque queria ficar com os dois. Oi? A única coisa boa que saiu dessa história foi a amizade fraternal dos dois ter voltado. Aliás, por que o Matty voltou? Ele é tipo, inútil. Nem pra cenas fofas ele serve, ta sempre com aquele olhar psicótico e não fez diferença alguma na série.

Rich, no fim, também foi bastante inútil. Tudo porque ele já tinha superado a ausência da Grace e não tinha mais o que fazer ali a não ser ajudar Mini e Alo e o parto difícil do bebê que possivelmente se chamaria Grace. Deveriam ter dado mais importância aos personagens nessa Series Finale, e ter feito uma ultima cena bem melhor. Vergonha alheia quando o Rich olhou pra câmera, sorriu diabolicamente e disse “adeus”. Não era isso que eu esperava da melhor série adolescente da atualidade, não era isso mesmo.

OBS: Rumores apontam que ano que vem, Skins terá três episódios de uma hora e meia, cada um homenageando uma geração. São apenas rumores, porque, Nicholas Hoult(Tony) e Kaya Scodelario(Effy), que podem ser considerados os maiores protagonistas de toda a série, estão com a agenda lotada. Então, se eles não participarem, não acho que possa haver episódio especial, porque não teria graça alguma sem eles dois.