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[Crítica] Sweatshop - A Última Rave


Direção: Stacy Davidson
Ano: 2009
País: EUA
Duração: 86 minutos
Título original: Sweatshop

» Será distribuído pela Vinny Filmes, direto em DVD, com o título Sweatshop - A Última Rave. Até que o título escolhido não ficou ruim. Curiosamente, não levava fé que este filme conseguiria o lançamento nacional.

Crítica:

Uma marreta. Sem prisioneiros.

Falar sobre filmes de terror, é complicado. São tantos estilos de subgêneros e, obviamente, nem tudo agrada a todo mundo. Para mim, qualquer tipo de filme de horror pode ser divertido, tem que ser no mínimo bem feito. Enquanto alguns preferem um terror com bastante tensão e suspense psicológico, outros não estão nem aí para isso e preferem ver o vermelho manchar a tela. Agora, se você é do segundo grupo, você não pode perder Sweatshop.

A história gira em torno de um grupo de roqueiros e góticos, que vai até uma fábrica abandonada para montar uma rave. Enquanto arrumam o lugar para uma festa de arromba, eles começam a perceber barulhos e sombras à espreita nas sombras. Conforme vão se dividindo, os jovens vão encontrando os seus destinos finais, pela marreta de um maníaco enorme e com força brutal. Mas não é apenas isso que se esconde por entre aquelas salas escuras. Logo, o grupo irá perceber que está enfrentando coisas muito piores do que a morte e, juntos, têm que achar uma maneira de saírem deste pesadelo infernal.

Não posso falar muito sobre a sinopse para não estragar as "surpresas" do roteiro. Não espere por nenhuma reviravolta inusitada, mas o roteiro fez questão de colocar alguns elementos realmente bizarros em cena. E não espere por respostas, porque você nunca as terá. Acho que o único jeito de curtir este filme, é apreciar a caracterização exótica dos personagens e a violência que rola solta quando eles começam a morrer. De resto... Não existe mais nada. O roteiro é tão furado quanto uma peneira. Não temos reviravoltas e as atuações... Bem, não vamos falar das atuações.

Para citar alguns furos do roteiro, posso destacar o fato do grupo chegar à fabrica abandonada, como se já conhecesse o lugar. Eles começaram a arrumar como se já tivessem estado ali e, mesmo que nunca estivessem ido lá, como agiram de uma forma tão familiar? Acho que a primeira coisa a se fazer, é dar uma volta por todo o local, para descobrir que não existe mais ninguém lá. Vai que um morador de rua drogado e zumbificado pula encima deles? Ou pior, vai que um gigante imortal com força suprema, queira destruí-los com uma marreta maior ainda? Ops.

Apesar de algumas cenas gritarem "amadorismo", o filme consegue trazer bons efeitos práticos e nos satisfazer com mortes bem violentas. É exatamente neste quesito que ele se destaca. Não temos efeitos em CGI, apenas muitos efeitos de maquiagem. E confesso que o trabalho ficou muito bom. Destaque para a caracterização do vilão, que está muito assustadora. Aliás, sempre que ele aparece em cena com aquela marreta gigante, eu lembro do vilão de Resident Evil 4 (aquele que a Claire e a Alice tiveram que enfrentar numa chuvinha artificial provocada pelos chuveiros).

Enfim, eu até agora me pergunto o que aconteceu com o policial do começo - outro furo. Mas se você se desligar de tudo isso e só quiser violência atrás de violência, você irá se divertir. Principalmente no final, onde temos um verdadeiro massacre. Todos os fãs do gore e pânico coletivo irão se orgulhar desta cena. Eu gostei deste filme, porque cumpriu bem o papel que propôs: trazer sangue à tela, não mais. Então se vocês vierem me xingar porque o filme não tem nada mais do que isso, vocês sabem que eu avisei. Nota 7,0.

Trailer:

Comentário(s)
1 Comentário(s)

Um comentário:

  1. irei assistir,apesar de saber que vai ser meio ruinzinho,isso porque adoro um filme com clima gótico.o melhor filme com um clima assim pra mim foi ripper o mensageiro do inferno,adoro.........

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